quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Quem ganhou e quem perdeu em 2013 no mundo Tech

Os destaques de 2013 e o que virá em 2014 em Tecnologia
Da entrada do Twitter na bolsa aos óculos futuristas Google Glass e outros acessórios conectados à internet, veja o que foi destaque em tecnologia neste ano


Reprodução


Google Glass: os óculos do Google foram eleitos um dos destaques 


Da entrada do Twitter na bolsa aos óculos futuristas "Google Glass" e outros acessórios conectados à internet, seguem alguns aspectos que ganharam destaque na tecnologia em 2013 e as tendências do setor para 2014.

Os ganhadores: Twitter, Netflix e Android

- Twitter. A entrada mais aguardada do ano na bolsa, no início de novembro, valorizou o microblog em mais de 20 bilhões de dólares, em um momento em que o índice eletrônico Nasdaq estava no nível de 2000. Alguns começaram a temer uma nova bolha da internet.

- "House of Cards". O site Netflix lançou em fevereiro a primeira temporada de sua série online "House of Cards", que se tornou a primeira da história da internet a ganhar um Emmy, o prêmio mais importante da TV americana. O Netflix agora compete por assinaturas com a emissora a cabo HBO e sua cotação na bolsa mais que triplicou este ano. Mas a concorrência cresce: Amazon e Hulu multiplicam os projetos de séries online.



- Android. O sistema operacional móvel do Google funciona atualmente em mais smartphones e tablets que o iOS, seu rival da Apple. Mas muitas marcas e diferentes versões coexistem, enquanto a Samsung, seu principal usuário, começa a desenvolver seu próprio sistema para tentar sair da sombra do Google.

- Grand Theft Auto V. O videogame mais caro da História também foi mais rapidamente vendido: seu orçamento é estimado em 270 milhões de dólares, equivalente ao de uma superprodução de Hollywood; seus ganhos, por outro lado, foram de US$ 1 bilhão em três dias. Outro grande momento para os "gamers" este ano foi o aparecimento da nova geração de consoles PS4, da Sony, e Xbox One, da Microsoft.

- Bitcoin. Esta moeda virtual deu muito o que falar em abril com seu primeiro "crack" sob a pressão de especuladores desconhecidos, mas em novembro superou o limite simbólico dos 1.000 dólares. Popular entre os "geeks", o bitcoin também foi usado por criminosos: serviu para vender drogas no site clandestino na internet Silk Road, fechado em outubro pelo FBI.



Phablets. Estes smartphones quase do tamanho de tablets encontraram seu público, sobretudo na Ásia e na Europa.

Os perdedores: PC, Microsoft e BlackBerry

- PC. A queda das vendas de computadores pessoais continua em um mercado canibalizado pelos smartphones e os tablets.

- Microsoft. O novo sistema operacional Windows 8 e o tablet Surface, lançados para marcar a virada da empresa para o setor móvel, tiveram uma recepção mista. O grupo está no limbo dese o anúncio da saída de seu chefe, Steve Ballmer. Todas as fichas também estão na compra da Nokia, a fabricante de celulares que foi líder de mercado e que agora caiu em desgraça.

- BlackBerry. A pioneira dos smartphones contava em recuperar o bom desempenho com a nova plataforma BB10, mas se enganou. Em meio a cortes de empregos, sua venda fracassada e a partida de vários dirigentes, entre eles o chefe Thorsten Heins, o grupo está à beira do abismo.



2014: o retorno da Apple e o aparecimento dos acessórios online

- Apple. Quase quatro anos depois do iPad e sete após o iPhone, fãs e analistas esperam um novo produto revolucionário da empresa da maçã, um dispositivo que imaginam colocar na sala de estar (iTV) ou no pulso (iWatch). Ainda que o iPhone se mantenha um sucesso de vendas, a empresa registrou sua primeira queda no lucro líquido em 10 anos. A imagem da Apple também ficou arranhada por práticas de otimização fiscal criticadas em vários países e uma condenação por conspiração pra fixar o preço dos livros eletrônicos nos Estados Unidos.



- Acessórios online. Os óculos "Google Glass" e os relógios interativos de vários fabricantes, inclusive a Samsung, foram pioneiros no setor dos acessórios online, mas os analistas preveem uma explosão em 2014. Estes dispositivos fomentam interações mais "humanas", com comandos de voz e movimento e aplicativos especialmente promissoras nos mercados de saúde e 'fitness'.

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