quinta-feira, 26 de março de 2015

TV Digital: Teles e TVs comerciais pressionam por conversor mais barato


TV Digital: Teles e TVs comerciais 
pressionam por conversor mais barato 

:: Luís Osvaldo Grossmann 
:: Convergência Digital :: 26/03/2015
Na disputa pelo modelo de televisão digital, oito modelos de conversores serão cotados junto a fornecedores ao longo do próximo mês. Um deles será escolhido por teles, emissoras de TV e governo para ser distribuído a 14 milhões de famílias – e vai indicar na prática o quanto os brasileiros mais pobres conhecerão de interatividade no novo sistema de televisão aberta.
“Partimos da especificação mais básica, que minimamente respeita a Portaria [481/14, do Minicom] e possibilita que o consumidor utilize sem precisar comprar mais nada e vamos até o modelo mais completo de Ginga, passando por vários intermediários”, explica o conselheiro da Anatel Rodrigo Zerbone, que presidente o grupo de implementação da digitalização, o Gired.
Por básico, entenda-se um set top box que faz pouco mais que traduzir a transmissão digital de TV mesmo para televisores analógicos. No jargão dos engenheiros de televisão, é a especificação “B” do Fórum Brasileiro de TV Digital. O próprio Zerbone reconhece que ele só garante “uma interatividade limitada”. E de tão básico o modelo a ser cotado não terá canal de retorno.
Podia ser ainda menos. As operadoras móveis trouxeram para a reunião do Gired nesta quarta-feira, 25/03, a tentativa de que fossem cotados mesmo modelos que não atendem nem as especificações mínimas. A ideia era ter o preço mais barato possível, ainda que o conversor não tivesse entrada USB ou mesmo botão de liga/desliga – nem mesmo pilhas no controle remoto.
Na prática, o que se viu no Gired foi uma união de interesses das operadoras móveis e os radiodifusores comerciais. As teles querem que os custos mais baixos, pois são elas que pagam a conta e têm como principal (único até) interesse o desligamento dos sinais analógicos de TV para poderem usar a faixa de 700 MHz para vender 4G.
Já as tevês comerciais, que pouco apostaram na interatividade, também querem um conversor simples. O preço é importante, pois não pode haver risco de faltar dinheiro para os anúncios sobre a migração (que até aqui estão estimados em algo perto de R$ 130 milhões). Mais importante ainda é evitar que a televisão abra uma oportunidade de mercado para as teles, via canal de retorno.
Não por menos a defesa de que os conversores precisam ser mais completos é praticamente limitada à televisão pública,  tanto via TV Brasil, do Executivo, como pelas emissoras do Legislativo, TVs Câmara e Senado. A ideia é que com uso de melhores recursos – leia-se, um Ginga mais robusto – serviços públicos, financeiros, informações, aplicativos em geral, poderão ser acessados pela TV.
Pouco apareceu de custos até aqui. A radiodifusão comercial acredita que o conversor “B” ficará por volta de R$ 70 a unidade. Essa conta, no entanto, parece muito ligada ao interesse de que os conversores não ultrapassem R$ 1 bilhão – dos R$ 3,6 bilhões destinados para a migração. Tampouco há indicações claras de quanto custaria a distribuição aos 14 milhões de beneficiários do Bolsa Família.
Tudo indica que ao contrário dessa escassez de dados, a próxima reunião do Gired – prevista para 29 de abril – seja mais complicada exatamente pela diversidade de cotações e de interesses. “Será a reunião mais difícil, tanto que já pedi para que reservem na agenda um dia a mais para os representantes ficarem em Brasília”, confessa Rodrigo Zerbone.

terça-feira, 24 de março de 2015

Hulu, NetFlix e Amazon sao ameaça a TV a cabo?

Hulu, NetFlix e Amazon sao ameaça a TV a cabo?

Será que o  Hulu e Netflix irão substituir a TV a cabo?



A facilidade e acessibilidade dos serviços de vídeo e streaming on-line representa uma ameaça para modelo padrão da indústria de programação de televisão a cabo, fazendo  com que seus concorrentes estratégicos estejam fora das residencias com de banda larga . Clientes de longa data de cabo estao abandonando seus prestadores e se voltando para a internet para receber conteúdo televisivo. Mas será que Netflix (NFLX) e Hulu estao realmente a perturbar o mercado?

O declínio da procura por Cabo

Se 2013 foi um indicador de sucesso futuro do negócio de televisão por cabo, a indústria pode querer agora em 2015, prestar atenção as ameaças representadas por serviços de vídeo online. Os fornecedores de TV, banda larga e telefone viram 687.000 de seus assinantes abandonarem o navio em uma grande queda no terceiro trimestre do ano passado. Foi o pior trecho de doze meses da indústria de cabo .

Com o aumento dos custos de subscrição, pacotes de agrupamento seletivos e disputas entre as redes , os consumidores estão cada vez mais frustrados com cabo e satélite - e empresas medidoras de audiência da TV certamente refletem a frustração. Cada ano os ratings estao constantemente caindo e, pela primeira vez na história, o número de assinantes de TV a cabo em grandes provedores caiu abaixo de 40 milhões. Além disso, a American Consumer Satisfaction Index classificou provedores de televisão por cabo como os últimos em todas as categorias de consumo.

Os clientes estão a explorar alternativas para os operadores de cabo incumbents. Over-the-top tecnologia (OTT) - sistemas que fornecem conteúdo de televisão para os telespectadores via conexões de banda larga - está a fustigar as linhas de modelos de negócio de televisão tradicionais. Os sites de terceiros como Netflix, Hulu e Amazon (AMZN) trazem conteúdo diretamente para qualquer consumidor com uma conexão à internet, permitindo que os telespectadores possam assistir a programas de televisão fora de casa em seus dispositivos portáteis a qualquer momento, on-the-go. Por uma mera fração do custo de uma assinatura por cabo, os clientes (especialmente aqueles precisando de dinheiro) tenham o incentivo perfeito para mudar para OTT.


Além de abrir a acessibilidade, os sites OTT estão criando mais conteúdo original e exclusivo, em uma tentativa de atrair espectadores. Parcerias da Netflix com empresas de produção bem estabelecidos produzem atualmente uma nova programação. Netflix gastou US $ 100 milhões para fazer a primeira temporada do seriado House of Cards. Hulu Plus, serviço de assinatura paga do Hulu, anunciou planos este ano para investimento em programação original para estrear em 2016. Amazon se comprometeu a financiar cinco novas séries através do seu serviço Amazon Prime.

Será que sistemas OTT irao substituir as redes de cabo ?

O surgimento de TVs inteligentes - televisores com ligação à Internet - significa que os consumidores são capazes de receber o conteúdo on-line através de sistemas de OTT para televisores domésticos, e que podem aumentar o apelo do corte do cordão umbilical. Nielsen informou que o consumidor médio assistiu 157 horas de televisão ao vivo por mês. 
Entretanto, o volume e a variedade de programação que o cabo tradicional proporciona é maior vantagem da indústria em relação aos modelos OTT: Os consumidores se voltam para a televisão por assinatura em razao da programação por nicho, como esportes, um mercado demasiado caro para os planos de Netflix.

A procura de cabo, embora em declínio, não é suscetível de diminuir. Como tal, as empresas de cabo americanas estão agora realmente se esforcando para forjar parcerias com operadores OTT para integrar a programação on-line em set-top-boxes como os seus homólogos internacionais têm feito. Por exemplo, sediada no Reino Unido no ano passado Virgin Media assinou um acordo com a Netflix, assim como o maior sistema de televisão por cabo da Suécia, Com Hem, efetivamente implantando o serviço de streaming para seus assinantes de cabo.

Desde a sua criação, a tecnologia OTT tem sido uma ameaça para a indústria de cabo. Mas de fato, a demanda por cabo não e tão baixa quanto alguns especialistas acreditam e os clientes continuarão a pagar pelo serviço premium. A demanda pelo  OTT e serviços de cabo está em ascensão,e os dois segmentos estão aprendendo que seus serviços, talvez, sejam mais atraentes em conjunto e não separadamente, como concorrentes.

segunda-feira, 23 de março de 2015

TV interativa: a informação é um direito

TV interativa: a informação é um direito

IMG_2884_DSe as pessoas costumam dizer que o ano no Brasil só começa de fato depois do Carnaval, para nós, acadêmicos, ele só inicia após a tradicional aula de início de semestre dos centros. Na noite de ontem, dia 18 de março, no UCS Teatro, foi a vez da aula do Centro de Ciências Sociais (CCSO), que contou com a presença de André Barbosa Filho, Superintendente Executivo de Relacionamento na Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Os temas abordados foram a TV Digital e a economia criativa, que se desenvolveram em torno do assunto principal: a inclusão sociodigital por meio da implantação da TV interativa. A escolha do tema foi feita sob os critérios de abranger todas as áreas participantes do recém-unificado CCSO, a fim de simbolizar a transversalidade e o caráter de complementação que a união dos cursos representa.
Barbosa iniciou sua fala ressaltando que “o formalismo congela”, na tentativa de apontar como os processos alternativos são imprescindíveis para se alcançar o sucesso. Aliás, a palavra “sucesso”, neste caso, significa a eficiência em ajudar a vida das pessoas, uma vez que esta é proposta principal da TV interativa. Ao longo de todo o seu discurso, Barbosa frisou a essencialidade da busca pelo que é imponderável.
Interatividade além da internet
IMG_2903_DA proposta da TV interativa consiste em permitir que os usuários solicitem serviços por meio de sua televisão, onde a solicitação é feita por controle remoto. Com o programa, seria possível agendar consultas médicas, buscar vagas de emprego e até fazer cursos de ensino à distância. A iniciativa é destinada às famílias beneficiárias do Bolsa Família, e visa facilitar a vida destas pessoas e gerar oportunidades.
Barbosa justifica a criação deste projeto ao mencionar o fato de que ainda há uma grande parte da população que não tem acesso à internet, e que a falta de familiaridade com este tipo de equipamento é um empecilho. Em uma pesquisa realizada em João Pessoa – PB, foi constatado que 72% das pessoas que testaram o equipamento demonstraram facilidade na operação. Esta fase de experimentação mostrou ainda que 64% das famílias conseguiram reduzir despesas após a chegada da TV interativa, e cerca de 2% até conseguiu gerar um aumento na renda.
A informação é um direito
Durante as pesquisas realizadas para examinar como as pessoas lidariam com os equipamentos, também foram recolhidos alguns depoimentos dos participantes. Um dos participantes afirmou que a informação é tudo, e que sem ela as pessoas se tornam leigas. Ele também ressaltou que “quando se sabe das coisas é mais fácil ir atrás de nossos direitos”. E por falar em direito, esse é um dos benefícios da TV interativa, uma vez que, por meio dela, é possível ter acesso a legislações imprescindíveis, como o direito do consumidor e o direito da mulher.
Em seu discurso, Barbosa também relatou que a acessibilidade e a metodologia são grandes dilemas da educação, e precisam ser aprimoradas para que haja melhoria nesta área. Ele também abordou que as capacidades das pessoas devem ser medidas por meio de suas características individuais, e não apenas pelo que consta em seus currículos.
O projeto de TV interativa já recebeu menção honrosa na edição de 2014 do Prêmio Celso Furtado. Também já foi premiado três vezes – em 2012, 2013 e 2014 – por inovação e interatividade pela Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão, a SET. A perspectiva é que o equipamento seja distribuído para aproximadamente 14 milhões de famílias.
Após apresentar o seu projeto e deixar clara a necessidade de criação de políticas sociais para auxiliar a população menos favorecida, Barbosa encerra sua fala com a frase que foi o coração de seu objetivo: “busquem o imponderável!”.

terça-feira, 10 de março de 2015

Texto do CPQD de 2005 já apontava os caminhos para o futuro

O texto abaixo é um trecho de uma publicação do CPQD, auxilio nos esclarecimentos sobre o mapa em construção das comunicações digitais. Foi publicado em 2005. 
Vejam como é atual? O que isto significa? Que poderiamos estar muito longe em desenvolvimento convergente e termos resolvido muitas pendências no setor ainda sem solução.


 A evolução das telecomunicações na década passada foi marcada pela explosão da telefonia celular e pelo aumento considerável da demanda por acesso à Internet. O mercado residencial cresceu com a aquisição de novos computadores pessoais equipados com serviços multimídia, e também com a instalação de novos sistemas de software de uso dedicado e personalizado.

 Esse mercado é atualmente um grande estimulador da difusão das TICs, gerando benefícios para os usuários fixos e móveis, que têm a necessidade de permanecer conectados à rede de comunicação. O trabalho individual e autônomo também favoreceu essa tendência, conquistando adeptos em várias camadas sociais, tanto em áreas urbanas quanto rurais. 

Destaca-se o crescimento do comércio eletrônico, cuja demanda aumenta com o surgimento de novos produtos personalizados, mas depende ainda de conquistar maior confiança dos consumidores desse segmento. Os usuários individuais estão cada vez mais consumindo conteúdos de lazer personalizados. 

A mobilidade não é ainda um fator indispensável ou fundamental, mas os equipamentos utilizados comportam quase sempre sistemas de software embutidos de uso dedicado. Os novos produtos de multimídia apresentam uma obsolescência cada vez mais rápida, principalmente no segmento de jogos que se difunde num público mais jovem.

 A complexidade dos terminais de acesso é ainda um obstáculo à maior oferta de novos serviços. A penetração rápida dos terminais celulares junto ao grande público demonstra a importância da simplicidade e praticidade como fatores determinantes para o desenvolvimento de novos terminais para acesso à Internet. Estudos prospectivos destacam a importância do desenvolvimento de produtos tecnologicamente complexos.

 Entretanto, exigem instalação e utilização relativamente simples ao usuário comum. O crescimento do uso da Internet nos últimos anos é atribuído à dinâmica da inovação tecnológica, que conduziu a uma ruptura no mercado tradicional das telecomunicações. Os aspectos tecnológicos relevantes nesse processo incluem o terminal do PC de uso abrangente e universal, e o aumento considerável das taxas de transmissão nas redes de comunicações.

 Este último possibilitou a integração de vários tipos de dados, incluindo texto, imagem, som, voz e vídeo; com o protocolo IP que apresenta maior flexibilidade, escalabilidade e interoperabilidade; para o bom funcionamento da rede. As tecnologias de código e plataformas abertas, que suportam o desenvolvimento de sistemas de software livre, também contribuíram para difundir os serviços oferecidos pela Internet, pois são apoiadas por órgãos de padronização como o IETF. A inovação tecnológica na área das TICs traduz as aspirações tanto dos usuários como as econômicas. A evolução tecnológica na década passada modificou substancialmente o mercado tradicional das empresas operadoras de telecomunicações.

 Emergiram novos atores para atender as demandas geradas pelas novas oportunidades oferecidas no mercado. O conceito de ruptura tecnológica é fundamental para compreender a descontinuidade gerada através da implementação do protocolo IP conforme discutido acima no modelo de Fransman. Uma nova tecnologia de ruptura não é necessariamente melhor do que a anterior, mas atende a uma demanda explícita ou implícita dos usuários (no custo e na unificação de plataformas de serviços e aplicações). As tecnologias de ruptura podem modificar de forma substancial as regras do jogo da competição no mercado.

Apóiam-se, essencialmente, em novas oportunidades surgidas em mercados em crescimento, que por sua vez se apresentam com maior valor para os usuários. Alguns tatos tecnológicos importantes trazidos pelo uso da Internet que poderão ter impacto nas telecomunicações nos próximos anos: • 

A competição desloca o valor agregado das empresas operadoras tradicionais para a oferta dos serviços no acesso. • 

O desenvolvimento acelerado de componentes de sistemas de software reutilizáveis aumenta a difusão dos aplicativos pela Internet. • 

A TV digital por radiodifusão broadcast proverá novos serviços interativos e novos terminais. • O desenvolvimento de conteúdos e sistemas de software gera um novo modo de relacionamento com os usuários. • 

Os novos dispositivos e componentes reprogramáveis com sistemas de software embarcados se difundem amplamente nos equipamentos de hardware. • 

As novas funcionalidades de comutação óptica ampliarão a capacidade das arquiteturas das redes ópticas IP/WDM, diminuindo seu custo e complexidade.

Não dá pra negar. Quem conhece já sabia o caminho. Será que a gente consegue ouvi-los? Espero que sim

Prospecção tecnológica e principais tendências em telecomunicações Cad. CPqD Tecnologia, Campinas, v. 1, n. 1, p. 7-27, jan./dez. 2005 11 

segunda-feira, 9 de março de 2015

Hulu, NetFlix e Amazon sao ameaça a TV a cabo?

Será Hulu e Netflix irão substituir a TV a cabo?



A facilidade e acessibilidade dos serviços de vídeo e streaming on-line representa uma ameaça para modelo padrão da indústria de programação de televisão a cabo, fazendo  com que seus concorrentes estratégicos estejam fora das residencias com de banda larga . Clientes de longa data de cabo estao abandonando seus prestadores e se voltando para a internet para receber conteúdo televisivo. Mas será que Netflix (NFLX) e Hulu estao realmente a perturbar o mercado?

O declínio da procura por Cabo

Se 2013 foi um indicador de sucesso futuro do negócio de televisão por cabo, a indústria pode querer agora em 2015, prestar atenção as ameaças representadas por serviços de vídeo online. Os fornecedores de TV, banda larga e telefone viram 687.000 de seus assinantes abandonarem o navio em uma grande queda no terceiro trimestre do ano passado. Foi o pior trecho de doze meses da indústria de cabo .

Com o aumento dos custos de subscrição, pacotes de agrupamento seletivos e disputas entre as redes , os consumidores estão cada vez mais frustrados com cabo e satélite - e empresas medidoras de audiência da TV certamente refletem a frustração. Cada ano os ratings estao constantemente caindo e, pela primeira vez na história, o número de assinantes de TV a cabo em grandes provedores caiu abaixo de 40 milhões. Além disso, a American Consumer Satisfaction Index classificou provedores de televisão por cabo como os últimos em todas as categorias de consumo.

Os clientes estão a explorar alternativas para os operadores de cabo incumbents. Over-the-top tecnologia (OTT) - sistemas que fornecem conteúdo de televisão para os telespectadores via conexões de banda larga - está a fustigar as linhas de modelos de negócio de televisão tradicionais. Os sites de terceiros como Netflix, Hulu e Amazon (AMZN) trazem conteúdo diretamente para qualquer consumidor com uma conexão à internet, permitindo que os telespectadores possam assistir a programas de televisão fora de casa em seus dispositivos portáteis a qualquer momento, on-the-go. Por uma mera fração do custo de uma assinatura por cabo, os clientes (especialmente aqueles precisando de dinheiro) tenham o incentivo perfeito para mudar para OTT.


Além de abrir a acessibilidade, os sites OTT estão criando mais conteúdo original e exclusivo, em uma tentativa de atrair espectadores. Parcerias da Netflix com empresas de produção bem estabelecidos produzem atualmente uma nova programação. Netflix gastou US $ 100 milhões para fazer a primeira temporada do seriado House of Cards. Hulu Plus, serviço de assinatura paga do Hulu, anunciou planos este ano para investimento em programação original para estrear em 2016. Amazon se comprometeu a financiar cinco novas séries através do seu serviço Amazon Prime.

Será que sistemas OTT irao substituir as redes de cabo ?

O surgimento de TVs inteligentes - televisores com ligação à Internet - significa que os consumidores são capazes de receber o conteúdo on-line através de sistemas de OTT para televisores domésticos, e que podem aumentar o apelo do corte do cordão umbilical. Nielsen informou que o consumidor médio assistiu 157 horas de televisão ao vivo por mês. 
Entretanto, o volume e a variedade de programação que o cabo tradicional proporciona é maior vantagem da indústria em relação aos modelos OTT: Os consumidores se voltam para a televisão por assinatura em razao da programação por nicho, como esportes, um mercado demasiado caro para os planos de Netflix.

A procura de cabo, embora em declínio, não é suscetível de diminuir. Como tal, as empresas de cabo americanas estão agora realmente se esforcando para forjar parcerias com operadores OTT para integrar a programação on-line em set-top-boxes como os seus homólogos internacionais têm feito. Por exemplo, sediada no Reino Unido no ano passado Virgin Media assinou um acordo com a Netflix, assim como o maior sistema de televisão por cabo da Suécia, Com Hem, efetivamente implantando o serviço de streaming para seus assinantes de cabo.

Desde a sua criação, a tecnologia OTT tem sido uma ameaça para a indústria de cabo. Mas de fsto, a demanda por cabo não e tão baixa quanto alguns especialistas acreditam, e os clientes continuarão a pagar pelo serviço premium. A demanda pelo  OTT e serviços de cabo está em ascensão,e os dois segmentos estão aprendendo que seus serviços, talvez, sejam mais atraentes em conjunto e não separadamente, como concorrentes.