Ainda bem devagar e não totalmente estabelecido, um novo modelo de negocio para os jornais impressos está tomando forma.
Matéria de Rem Rieder para o diário estadunidense, USA TODAY dá conta que "os ridicularizados dinossauros da informação", ou seja, os jornais impressos dão sinais evidentes que não deixarão o negócio tão cedo quanto o mercado esperava. Mas como afirma Rieder, "é muito cedo para estourar a champagne".
O negócio em si será pequeno. Os altíssimos lucros dos últimos anos são considerados uma bolha, mas o esquecimento não é necessariamente uma parte da equação. A questão central para os jornais impressos nos últimos anos tem sido a de responder sobre a fonte sustentável de recursos.
A Internet explodiu seus monopólios lucrativos de anúncios, já que a páginas de classificados foram substitutas pela Craigslist ( medição de viewers e likes ). E embora os websistes tenham crescido significativamente o tamanho de suas audiências, a publicidade digital , vista por muitos como o "Santo Graal", tem sido profundamente decepcionante.
Os expertos apontam dois elementos preponderantes para a construção de uma estratégia emergente de sobrevivência.
1. As receitas de circulação estão aumentando. A chave: a mudança para a oferta de conteúdos digitais. Os jornais impressos estão agora fazendo dinheiro das assinaturas exclusivamente digitais e, mais importante, empacotando subscrições que dão acesso aos leitores a informações provenientes de uma multitude de fontes.
2. Os jornais impressos estão alavancando suas habilidades para leva-las para além das atividades jornalisticas e assim conseguir mais receitas. As novas ações mais significativas são as de provimento de serviços de marketing locais e regionais. São opções que tentam surgir como florescimento de um novo ecossistema econômico. Outra fonte importante e que merece citação são os esforços em e-commerce e no operar e produzir eventos.
"Nós estamos começando a ver um vislumbre do modelo para 2018, um que seja estável, pelo menos e que possa mostrar algum crescimento efetivo" disse o analista Ken Doctor autor do livro Newsonomics: Twelve new trends that will shape the news you get" - Newsonomics: Doze novas tendências que irão moldar a notícia que você recebe .
Na verdade o que se tem hoje são pelas do quebra-cabeças. Os contornos do futuro estão esboçadas em importante relatório divulgado pela Associação de Jornais da América. Elogiável, o estudo fez um esforço concentrado para, pela primeira vez, coadunar-se com os recursos que fluem na senda dos novos fluxos de recursos.
É um sinal de como as coisas sombrias ao ter chegado ao mercado num relatório indicando que receita do setor caiu 25% pode ser considerado animador pois a menor queda em seis anos. Enquanto publicidade,
uma vez que a vida útil de jornais ( tempo de leitura e releitura) continuou a despencar em 6% no ano passado, a receita de circulação cresceu 5%, o primeiro ano desde 2003. Os serviços de marketing trouxeram mais de 3 bilhões de dólares aos jornais
As mudanças estão cada vez mais intensas. Mas novos nichos devem ser encontrados pelo setor que luta bravamente para reagir ao fechamento de 400 diários das regiões metropolitanas dos Estados Unidos em razão dos noticiários das TVs, transmitidos por plataformas multimídia.
Conhecer novos comportamentos em face da disrupção digital é fundamental para a indústria dos impressos como o é para qualquer mídia nestes tempos onde o consumidor faz, como nunca, suas próprias escolhas