segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

SET discute testes da TV Digital e 4G


Reuniao da SET discutiu testes de interferencia 4G e TV Digital

A reuniao da Sociedade de Engenharia de Televisao - SET - neste sabado, dia 22 de fevereiro, foi bastante animada.

Entre os temas na feira de agosto, cujos preparativos sao mais que animadores, o informe da Set Expo 2014 demonstrou que o evento vai conquistando parcerias, nacionais e internacionais. O sucesso sera ainda maior do que o das edicoes anteriores, desta vez, a ser realizado no Center Norte, em SP.

Outro informe importante diz respeito a participacao tradicional da SET no evento Sete e Meia da NAB  em Las Vegas, EUA, entre 04 a 11 de abril de 2014, que arrebata a cada ano, mais e mais visitantes brasileiros e estrangeiros para os tema relevantes do setor de radiodifusao e convergencia tecnologica no Brasil.

Este ano teremos, com o apoio da APEX e Sindivel, parceiros da NAB, uma conferencia de imprensa com a estruturacao de uma mesa de discussao do projeto de TV Digital Interativa Brasil 4D, como evento oficial da NAB. A data provavel e 08 de fevereiro. Se for a Las Vegas este ano, nao deixe de comparecer.

Mas a questao mais polemica foi mesmo os testes de interferencia entre o sistema de telefonia movel 4G e a TV Digital. Estas provas de campo, realizadas em Pirinopolis, GO e em laboratorio em Santa Rita do Sapucai , MG. tem tido problemas. No dia 14 de fevereiro a SET divulgou os testes realizados pelo Instituto Mackenzie. Vejam a declaracao:

Uma pesquisa da Universidade Presbiteriana Mackenzie em parceria com a SET (Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão) divulgada essa semana comprovou o acontecimento de interferências mútuas entre o 4G e a TV digital no Brasil.
Os testes levaram 14 meses para serem finalizados e seus resultados comprovam que a implantação do 4G na faixa de 700 MHz no Brasil poderá atingir mais de 100 milhões de aparelhos de TV no país.
A interferência do LTE (Long Term Evolution) na TV digital pode levar ao completo bloqueio do sinal, o que deixaria a tela completamente preta. Os testes também comprovaram que o sinal da TV interrompe o sinal dos aparelhos celulares e vice-versa.
Isso tornaria impossível a utilização de ambos os equipamentos quando próximos. Em alguns casos, os problemas podem se agravar a ponto de inutilizar o aparelho celular. A preocupação se deve a resoluções recentes da Anatel, que propõem condições de uso compartilhado da faixa de 700 MHz para serviços 4G, o padrão de comunicação móvel LTE e os canais de TV digital no Brasil.
O responsável pela pesquisa foi Gunnar Bedicks, Doutor em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da USP e Mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atualmente, Bedicks é professor e Pesquisador Chefe do Laboratório de TV Digital da Universidade Mackenzie.

Segunda a revista Teletime, esta sexta-feira, 21, era o último dia do prazo para que os testes de campo em Pirenópolis para avaliar a convivência entre a TV digital e o 4G na faixa de 700 MHz fossem concluídos. Apesar de todo o esforço para que o cronograma fosse cumprido, não foi possível realizar todas as medições e a Anatel deverá alongar o período de testes.

Pirinopolis

Foram diversos contratempos que impediram que os testes ocorressem no prazo. Mas os atrasos começaram ainda na fase de configuração dos equipamentos, chamada de pré-teste. Esse período deveria ter durado até dezembro, mas consumiu todo o mês de janeiro e um bom pedaço de fevereiro. Segundo apurou este noticiário, apenas na última semana os testes ganharam um bom ritmo.
Houve dificuldades na configuração da estação radiobase (ERB) LTE da Huawei e até agora não foi possível fazer as medições de interferência considerando o funcionamento da estação a plena carga. Segundo relatos de pessoas que acompanham os testes, o equipamento não segura mais de 1 minuto com carga máxima (máxima potência com a taxa máxima de transmissão de dados). Outros fabricantes poderiam ter participado do teste, mas seria necessário importar os equipamentos, o que tomaria tempo e envolveria custos. Só a Huawei tinha equipamentos no Brasil, mas não tinha engenheiros familiarizados com ele disponíveis.
Afora os atrasos com a configuração dos equipamentos, a Qualcomm teve problemas com a importação dos terminais e CPEs que serão usados. Estes ficaram retidos na alfândega e chegaram a Pirenopólis apenas na semana passada.

A Oi teve problema com a fibra ótica que chega à cidade, que se rompeu. Além disso, um raio derrubou o sinal de 2G, 3G e o de 4G para o teste. “Só aí foram dois dias mortos”, diz uma fonte.
O resultado é que ainda não foram concluídas todas as medições e, por isso, a Anatel deverá prorrogar os testes. Por ora, a situação até aqui é de apreensão para os dois setores, mas ninguém tem pressa. A indústria de telecomunicações quer que seja avaliada também a interferência da TV digital no LTE em 700 MHz, até para ter segurança de quanto vai ser pago. E a radiodifusão preferiria que também fosse analisada a interferência com a estação LTE em carga máxima.

Santa Rita do Sapucaí

Como se sabe, foi em função desses atrasos que se optou por realizar todas as medições em campo apenas em Pirenópolis. Em Santa Rita do Sapucaí aconteceram os testes de laboratório nas dependências do Inatel, que terminaram nesta sexta, 21. Agora se inicia a fase de análise e interpretação das medições para a produção do relatório final.

Por ultimo

Depoimentos sobre o SWITCH OFF da TV Analogica no Brasil falam da possibilidade de nao haver a migracao para o digital nas medias e pequenas cidades brasileiras. Elas permanceriam com sinal analogico sine die. Entretanto, um problemas aparece neste plano: As operadoras de servicos telefonicos nao concordam com ele pois a interferencia com 4G e as transmissoes de TV Analogica so aumentariam em relacao as transmissoes de TV Digital. Assim, ainda nao temos um futuro muito claro. Vamos aguardar.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Brasil 4D pode acabar com a exclusao enquanto a Internet nao chega

BRASIL 4D. Alternativa possivel a exclusao digital

Nesta segunda-feira, dia 17.02 vimos realizado um sonho de muitos os que batalham pela apropriacao das tecnologias digitais pelo publico de baixa renda.

O Brasil tem cerca de 17 milhoes de familias cuja renda mensal e de R$ 173, 00 o que significa dizer, abaixo da linha miseria. Houve progresso real nos ultimos anos para outros 36 milhoes de brasileiros que deixaram a condicao aviltante de estar vivendo em condicoes precarias e ingressar num nivel social onde ha mais oportunidades e qualidade vida.

Entretanto, como realizar este trabalho arduo de elevar as condicoes economicas, sociais e culturais destes 64 milhoes de patricios que ainda lutam para ter tres refeicoes diarias, emprego com carteira assinada e usufruir das prerrogativas da cidadania plena?

Informacao. A Palavra significa mais do que acesso ao conhecimento, mas presume o ingresso de todos os brasileiros ao mundo das ferramentas digitais, porta de entrada ao mundo da qualificacao profissional e de um universo de dados que, guardada a visao critica sobre suas fontes e objetivos, tornam o individuo preparado para a escalada em busca da realizacao pessoal, seja qual for o entendimento existencial para tal conquista.

A realidade, perversa e as vezes imoral considerando-se a oferta destas facilidades tecnologicas como a Internet de alta velocidade para todos, o que pressupoe, gratuidade e investimentos de cunho social, sem retorno de investimentos imediato, faz com que, a maioria dos brasileiros, cerca de 53%, nao disponha destas conexoes em banda larga em sua residencia.

Conclusao: Somam-se aos 4 bilhoes e 600 milhoes ( fonte:relatorio ONU, 2012) de individuos sem computadores em todo mundo. O que fazer diante deste apartheid tecnologico, desta gigantesca exclusao?

Uma via e o investimento massivo em infraestrutura para que a internet banda larga chegue a todos. O custo previsto para isto alcanca alguns trilhoes de dolares. Conclusao. Nao ha recursos para tanto, respondem paises industrializados e corporacoes do setor.

Outro caminho e encontrar alternativas que propiciem imediatamente o ingresso destes contigentes populacionais ao mundo digital atraves de outras plataformas digitais. Quais? Ora, as que ja estejam a disposicao das pessoas, de modo universal e massificado. A resposta nos vem a mente num flash: a televisao e os celulares.

Com a combinacao destas bases tecnologicas disseminadas em todo planeta, poderiamos ter uma alternativa muito positiva ao ingresso indiscriminado de todos os segmentos sociais ao mundo digital pela TV Digital Interativa acoplada ao uso do celular, especialmente em tecnologias de telecomunicao mais baratas como as de 2G e 3G.

E esta e exatamente o perfil do projeto Brasil 4D, lancado pela EBC e testado em duas cidades brasileiras em provas de conceito distintas, em Joao Pessoa na Paraiba e Distrito Federal, nas cidades satelites de Samambaia e Ceilandia.

Utilizando-se de uma camada de conversao de midias (middleware) que permite a integracao de diversas linguagens IP e BTS (Internet e Radiodifusao) , a interatividade local e plena com canal de retorno, esta soma de tecnologias digitais propoe a inclusao destes bilhoes de individuos ao mundo digital com caracteristicas de participacao e integracao. E isto atraves de um middleware inteiramente nacional, criado em universidades brasileiras com recursos proprios e do Governo Federal: o Ginga, plataforma aberta e com especificacoes gratuitas.

O Sistema onde Ginga e residente e uma versao do sistema ISDB-T de criacao japonesa, adotado pelo Brasil em 2006 com inovacoes brasileiras e conhecido como ISDB-Tb. E esta versao foi adotada igualmente por 12 paises. (Japao, utiliza o middleware BML, e Filipinas e Botswana estao decidindo que versao do ISDB-T adotar)

O Brasil 4D e uma alternativa a exclusao digital e que nao compete com nenhuma outra plataforma digital, seja ela a Internet ou servicos de telefonia. Por vezes podera se juntar a elas, em outras complementa-las. A TV Digital alternativa, suporte do Brasil 4D e uma solucao definitiva, que convivera, por suas caracteristicas, com todas as plataformas digitais atraves envio de informacoes simultaneas para bilhoes de pessoas e Ao Vivo.

Alem de proporcionar evolucoes tecnologicas como a melhoria constante da definicao de audio e video, atraves das tecnologias de compressao e transmissao de dados em 4K e 8K, oferece a interatividade plena a bilhoes de pessoas que ja recebem sinais de televisao aberta e gratuita.

Nao esperamos vida facil. Ha muito que fazer, otimizando servicos oferecidos (hoje ainda na orbita dos programas publicos), melhorando sua acessibilidade e investindo na convergencia tecnologica entre plataformas digitais

Estamos no caminho certo, nao de pode mais esconder ou negar

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Veja a relação dos conteúdos oferecidos no programa Brasil 4D/DF

O projeto de TV Digital Publica Interativa," Brasil 4D-DF "estreia sua programação de serviços interativos na próxima 2ª-feira, 17 de fevereiro, em Samambaia, DF


Além dos conteúdos de trabalho, direitos da mulher, saúde e assistência social dos Governos Federal e do Distrito Federal, outros serviços como do Banco do Brasil serão oferecidos. Até abril, no canal da TV Brasil digital ( canal 2.1 na TV aberta), o Brasil 4D tera completado a oferta de conteúdos audiovisuais e aplicações interativas de serviços do GDF, e também da CEF, INSS, Datasus e Incra.

Os conteúdos iniciais do Brasil 4D tratam de: 

1. Assistência Social 
- CADASTRO UNICO: informações sobre o Cadastro Único e como saber se precisa ou não atualizá-lo. A partir de março, relação dos Programas acessíveis a partir do Cadastro: Telefone Social, Tarifa Social de Energia Elétrica, Carteira do Idoso, Isenção de Taxa de Concursos
- BOLSA FAMILIA : O que é o Bolsa Família e a importância de cumprir com os compromissos para com o Programa 
- JOGO QUIZ: para saber se os compromissos estão sendo cumpridos (descumprimento de condicionalidades) 
- Endereços dos CRAS, por RA

2.-Trabalho:
- OFERTA DE VAGAS DE EMPREGO Disponíveis (sistema de busca por grau de instrução e área de interesse, atualizada diariamente) 
- DOCUMENTOS - relação de documentos necessários para o emprego
- Endereços das AGÊNCIAS DO TRABALHADOR, por cidade e bairro

3. Mulher 
- DIREITOS : Informações sobre a Lei Maria da Penha e os 5 Tipos de Violência contra a Mulher ( Fisica, Sexual, Psicologica, Moral e Patrimonial
- DEFENDA-SE: endereços e contatos da DEAM-Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher, do CRAM-Centro de Referência de Atendimento à Mulher e das SAM - Seção de Atendimento a Mulher ( Delegacias, por cidade)
- JOGO QUIZ: sobre direitos e tipos de violência contra a mulher

4. Saude
- SAUDE DA FAMILIA: informações sobre o programa, serviços oferecidos e endereços das Clínicas e Postos de Saúde mais próximos
- CARRETA DA MULHER- Calendário de Atendimento nas RAs, por cidade e local, atual e próximos.

Os conteúdos e aplicações interativas que integrarão o projeto Brasil 4D, compor-se-ão de um número de 174 vídeos com um total de, no mínimo, 210 (duzentos e dez minutos) de duração, os quais abordarão políticas públicas dirigidas para os temas/áreas elegíveis ao Brasil 4D, abaixo descritos:

1. Assuntos concernentes às questões de gênero afeitas ao público feminino, para os quais se planeja a adoção dos seguintes subtemas.

1.1 Direitos da mulher: Com conteúdos sobre a Lei Maria da Penha, que abordem sobre os tipos de violência e apontem quais os canais disponíveis de comunicação com o serviço público de defesa para mulher. 

1.2 Educação para a mulher: Com conteúdos sobre as orientações disponíveis na educação formal, dirigidos aos professores da rede pública e à juventude, e sobre educação de questões afeitas à mulher no ambiente doméstico.

1.3 Saúde para a mulher: Divulgação do conteúdo sobre o calendário de agenda e respectivos serviços disponíveis da política itinerante denominada de “Carreta da Mulher”
.
1.4 Trabalho para a mulher: informações sobre os programas públicos, denominados Prospera Mulher e Rede Mulher Artesã. 

2. Assuntos concernentes às questões de saúde, para os quais se planeja a adoção dos seguintes subtemas.

2.1 Saúde da família: conteúdos sobre o programa público Saúde da Família, valorizando a saúde no DF, na promoção da saúde preventiva.

2.2 Aleitamento materno: conteúdos sobre o procedimento para coleta manual e armazenamento de leite humano com vistas à doação ou aleitamento do próprio bebê.

2.3 Vacinação: conteúdos sobre o calendário de vacinação anual.

2.4 Farmácia popular: conteúdos sobre a localização da farmácia conveniada mais próxima da residência, e lista dos remédios fitoterápicos disponíveis na rede.

2.5 Endereços das clínicas do programa Saúde da Família.

3. Assuntos concernentes às questões do mundo do trabalho, para os quais se planeja a adoção dos seguintes subtemas.

3.1 Emprego : conteúdos com o objetivo de facilitar o processo de intermediação de mão de obra em nossa cidade, informando aos cidadãos as vagas disponíveis no DF e onde poderão cadastrar seus currículos e ter acesso a informações sobre programas e cursos de qualificação.

3.2 Seguro desemprego: conteúdos sobre a assistência financeira temporária ao trabalhador desempregado em virtude de dispensa sem justa causa, inclusive a indireta e ao trabalhador resgatado na condição análoga à de escravo, bem como auxiliar os trabalhadores na busca ou preservação de novo emprego, promovendo para tanto, ações integradas de orientação, recolocação e qualificação profissional.

3.3 Microcrédito: conteúdos sobre microcrédito produtivo orientado pela Secretaria de Trabalho do Distrito Federal, que tem por objetivo fortalecer os empreendimentos de baixa renda dos setores populares, informais e formais das áreas urbanas e rurais, proporcionando a geração de renda.

3.4 Cursos: conteúdos informando os cursos disponíveis com vistas à qualificação profissional do cidadão.

3.5 Documentos: conteúdos sobre os diversos documentos necessários aos mais variados programas da Secretária de Trabalho.

3.6 Trabalhador autônomo: orientações para o trabalho formal e informal, para profissionais autônomos como eletricistas, diaristas, jardineiros, etc. 

3.7 Endereços das Agências do Trabalhador.

4. Assuntos concernentes às questões de serviço social, referentes aos seguintes subtemas:

4.1 Cadastro único: conteúdos sobre o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal com vistas a identificar e caracterizar as famílias de baixa renda, informando como e onde se cadastrar, orientando para a atualização permanente do Cadastro.

4.2 Bolsa família: Divulgação do Programa Bolsa Família e dos demais programas a ele vinculados, esclarecendo os beneficiários sobre as condicionalidades do programa.

4.3 DF Sem miséria : conteúdos sobre o programa DF sem Miséria que tem por objetivos: reduzir as desigualdades sociais e a superação da extrema pobreza; elevar a qualidade de vida da população pobre e extremamente pobre; ofertar serviços públicos voltados às famílias pobres e extremamente pobres, compreendendo segurança alimentar e nutricional; assistência social; habitação, saneamento e mobilidade urbana; educação; saúde; esporte e cultura; outras ações garantidoras de direitos; e gerar oportunidades de emprego e renda, visando à promoção social das famílias pobres e extremamente pobres.

4.4 Benefícios da prestação continuada (benefício da LOAS): conteúdos sobre o benefício da LOAS, e apontando quais os canais disponíveis para solicitação do direito, que é conhecido tecnicamente como benefício de prestação continuada e é a garantia de um salário mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência grave e ao idoso com sessenta e cinco anos ou mais e que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família.

4.5 Pronatec: conteúdos sobre o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), com o objetivo de informar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica, para as pessoas com mais de 16 anos, no âmbito do DF.

4.6 Centro regional de atendimento social: conteúdos sobre o Centro de Referência e Assistência Social - CRAS unidade vinculada a Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Transferência de Renda - SEDEST, localizado em áreas de vulnerabilidade social dos municípios e DF, com o objetivo de informar e orientar sobre os serviços de proteção social básica.

- Assuntos concernentes às questões vinculadas a algumas das políticas públicas geridas pelo Banco do Brasil e de interesse para a população do DF. 

- Assuntos concernentes às questões vinculadas a algumas das políticas públicas geridas pelo Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS e de interesse para a população do DF.

- Assuntos concernentes às questões vinculadas a algumas das políticas públicas geridas pela Caixa Econômica Federal - CEF e de interesse para a população do DF.

- Assuntos concernentes às questões vinculadas a algumas das políticas públicas geridas pelo Ministério da Saúde/ Datasus e de interesse para a população do DF.

- Assuntos concernentes às questões vinculadas a algumas das políticas públicas geridas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA e de interesse para a população do DF.

E, finalmente:

- Outros assuntos concernentes a políticas públicas geridas pelo GDF, como a promoção do esporte, ou outros órgãos e entidades da administração pública federal que apresentem interesse para a população do DF e que sejam passíveis de desenvolvimento para os propósitos do Brasil 4D durante o período de execução do projeto.

Equipe de Producao do Programa de TVDi Publica, "Brasil 4D

domingo, 9 de fevereiro de 2014

TV Digital Terrestre precisa mudar para ficar.

TV Digital Terrestre, mudando para ficar

A Televisao Digital Terrestre nunca foi utilizada no mundo em sua potencialidade, razao pela qual suas facilidades foram apresentadas ao publico parcialmente, ou mesmo, "engavetadas" pela industria de equipamentos eletroeletronicos de recepcao.

A razao da portabilidade, multiprogramacao, interatividade com canal de retorno no ambiente TVD, nao terem sido exploradas a contento pode ser explicada por varios fatores, mas um se destaca por ser, ao certo, a raiz da questao: a avassaladora penetracao da Rede Mundial e todas as suas incriveis ofertas de acesso a informacao.

Apesar do fato concreto, onde a disseminacao da Internet de Alta Velocidade passa a ocupar no inicio do seculo 21, o protagonismo entre as redes de distribuicao de conteudos, nao deve passar desapercebido dois fatores fundamentais que explicam que este reinado nao e completo e hegemonico em todas as diferentes sociedades.

O primeiro, claro, e que a infraestrutura que permite a oferta de Banda Larga em todo planeta mostra-se escalavel apenas onde ha renda per capita acompanhando a politica tradicional de retorno do investimento, sem adversarios de peso no mundo. Nas regioes onde a pobreza e hegemonica, o progresso chega devagar e para poucos, numa perversa construcao que, obrigatoriamente leva a formacao de contingentes de bilhoes de excluidos do cenario WEB.

Em seguida, a proprio modelo economico de entrega de conteudos audio visuais que privilegia, nos paises desenvolvidos a retribuicao do cidadao pelo acesso a informacao recebida, na tentativa de monetizar cada contribuicao ao segmento da cadeia de producao destes conteudos, desde produtores aos empacotadores e distribuidores.



Assim, o que era uma oferta gratuita de acesso ( muitos dizem da gratuidade indireta neste caso, pois o preco desta oferta estaria embutido no produto vendido ao consumidor que, portanto, pagaria a propaganda do anunciante inserida na grade de programacao das TVs ) passa a ser diretamente pago pelo cidadao.

Nos Estados Unidos, um fenomeno de comportamento vem sendo objeto de atencao do setor de informacao e comunicacao: o cord-cutting. Trata-se de escolha pelos espectadores, de modelos que atendam necessidades atemporais de uso dos dispositivos, ou seja, sem que sejam obrigados a atender a horarios fixos de transmissao, criando assim, a cultura on demand. 

Esta postura que vem sendo apropriada por um numero cada vez maior de pessoas em todo mundo, gera um cisao no interesse de uso entre grades fixas de programacao, modelo usual da TV aberta e gratuita como tambem, da TV a Cabo ou por Satelite. Surgem os modelos OTT ( Over the Top ) e VOD ( Video on demand ), onde os conteudos audiovisuais sao transmitidos pelas redes de telecomunicacoes e ofertados em portais onde se pode escolher a qualquer tempo, seu filme, serie ou programa favorito.



Os numeros atuais vem mostrando que os modelos OTT e VOD vem sendo preferidos em detrimento dos servicos de cabo ou satelite. Este o fenomeno cord-cutting, pois para assinar os novos servicos dos portais on demand, um numero expressivo de pessoas vem cortando suas assinaturas das modalidades de TV paga com grade fixa.

Mas, o mesmo nao se da com a TV Terrestre aberta e gratuita. Numeros recentes das agencias de pesquisa mostram que em 2013, a audiencia deste modelo gratuito cresceu de 9% para 17%, perfazendo um crescimento real de 90%. Porque? Por que utilizam esta plataforma, repetimos, gratuita, para receber programacoes AO VIVO, que somam a assinatura das plataformas por demanda. Sao jovens, estudantes, profissionais em inicio de carreira, grupos de baixa renda. 

A este cenario se poderia somar outro, o da disruptura, tema que ja abordamos neste Blog e que prometemos aprofundar numa futura postagem.



Como conclusao podemos dizer que quem tem a banda larga na porta de casa, vem escolhendo, dentre as inumeras ofertas disponiveis, as mais economicas e que lhes satisfacam. Quem nao tem banda larga ( 4,6 bilhoes de pessoas em todo o mundo ) tem na comunicacao por radiodifusao, radio e TV abertas, o unico modo de conhecer o que passa, instruir-se e divertir-se.

TV Terrestre Digital vem chegando lentamente, vencendo preconceitos e lutando com suas proprias visceras por tornar-se o que potencialmente ja o e: uma plataforma moderna, com facilidades que devem se ombrear a outras congeneres digitais, desde que vista pelo Poder Publico e pela Sociedade nao uma tecnologia ultrapassada, o que definitivamente nao o e, mas uma estrutura de informacao que chega gratuitamente aos lares, agora com a oferta real de servicos agregados que a tornam competitiva.

Uma ressalva. O modelo ultrapassado de parcialidade editorial deveria ser punida de algum modo, dando margem a que seja substituida por uma neutralidade na construcao e abordagem das informacoes transmitidas e que, valorizado o papel de formacao critica do telespectador, da inovacao tecnologica permanente e da criatividade. 



segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Politica integrada de plataformas de comunicação. Vamos planejar?

Integração de serviços e plataformas de telecomunicações. Vamos planejar?




Se nos pensássemos numa politica de comunicação integrada onde tivéssemos pontuados a estratégica de implantação de back holes ( pontos de distribuição de trafego de banda larga ), de ultima milha através dos serviços de médios e pequenos provedores, somados aos esforços do programa das cidades digitais e politica de disseminação de pontos de WI-FI gratuitos em parques, prédios públicos e ao longo das estradas estaríamos nos ombreando as politicas que hoje se constroem e se aplicam nos países de primeiro mundo onde a remuneração dos investimentos de infraestrutura se dá pelos serviços.

 Esta é a razão pela qual empresas de sistemas integrados de armazenamento, distribuição, desenvolvimento, manufatura e transporte estão levando de roldão as concorrentes ao oferecer esta gama de serviços integrados. Estou me referindo, obviamente,  às gigantes Google, Apple e Microsoft que vem envidando esforços para que todos elementos desta cadeia estejam presentes na relação com os consumidores, agora elevados a condição de decisores no processo de oferta e demanda, num processo conhecido como comportamento disruptivo. 

Hoje é possível medir a força avassaladora destes investimentos quando testes em regiões do meio oeste estadunidense comprovaram a eficiência da logística da Google ao prover as cidades de Kansas City e Oklahoma City de redes de fibras óticas e entregar seus serviços para recepção em seus próprios dispositivos como o Google TV.



Fica evidente a tendencia do maior e mais estruturado mercado de informação do mundo, os EUA, em concentrar nestas grandes corporações toda a instrumentação de oferta dos serviços de comunicação digital, especialmente com a transmissão de videos por demanda ou pela plataforma Over the Top.

A estratégia e os planos para um politica de comunicação que possa fazer frente as necessidade de universalização e massificação dos serviços de internet de alta velocidade baseada nos conceitos de integração de plataformas e na oferta de produtos digitais deve garantir que dados e audiovisuais possam chegar ao cidadão com maior oferta de banda e com preços mais acessíveis.   

Isto só será possível com uma Telebrás que possa integrar serviços influenciando diretamente a politica de telecomunicações brasileira na aplicação de conceito de bits/hora mais competitivos entre as empresas, no desenvolvimento e produção de novas tecnologias que acompanhem as inovações globais e com a  formação indispensável de técnicos que possam ter a chance de estudar em centros de tecnologia de ponta em países amigos.



E, claro, com as obrigações inscritas no PGMA e PGMU não há razão para os investimentos não acontecerem à altura das demandas da sociedade brasileira. Afinal, somos um mercado de respeito e que , em alguns casos, responde pela maior fatia do faturamento global das empresas internacionais de telecomunicações radicadas no Brasil