quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Rede Minas é pioneira na interatividade na TV digital

Rede Minas é pioneira na interatividade na TV digital

Em dezembro, a Rede Minas e a Secretaria de Cultura de Minas Gerais lançam projeto pioneiro no estado de interação em TV digital, que vai possibilitar que o telespectador interaja com a programação da emissora, aproximando-a do seu público e enriquecendo as formas de acesso ao conteúdo audiovisual. Para a TV Pública a televisão digital deve ser explorada em todo seu potencial, não apenas na qualidade da imagem, mas também na interatividade e, futuramente com a possibilidade multiprogramação – disponibilizando canais simultâneos com conteúdo diversos.

Exemplo da tela de interatividade.

Exemplo da tela de interatividade.

A interação acontecerá por meio do sistema dos aparelhos de TV digital aberta e permitirá que telespectador navegue, utilizando o controle remoto, por conteúdos institucionais da emissora e de seus programas. Além disso, será possível acessar informações dos canais de relacionamento com a Rede Minas, como as redes sociais e o fale conosco. A princípio, o portal de interação estará disponível na programação da emissora na TV digital aberta, na região metropolitana de BH.

E o público infantil não vai ficar de fora. O próximo lançamento vai contemplar conteúdos interativos especiais para as crianças que acompanham os personagens do Dango Balango. Serão disponibilizados conteúdos do programa, além de um jogo inspirado no mundo dos personagens Druzila, Joduca e Sdruvs.

A previsão é de que, durante 2017, as atrações da Rede Minas passem a integrar, gradativamente, a programação interativa, como já acontece atualmente com o programa Mulhere-se.

Como usar

Entenda quais botões do controle você deve usar para navegar no portal.

Veja no gif abaixo como funciona a interação.

gif_interatividade_tvdigital

Desenvolvimento

O projeto, que é pioneiro entre as TVs públicas do país, foi desenvolvido pelo Núcleo Transmídia da emissora, em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, e funcionará como um guarda-chuva para outras funcionalidades e aplicações que poderão ser amplificadas futuramente. O público já teve um contato inicial com o desenvolvimento das ferramentas tecnológicas do projeto durante o evento TV Digital: Experiências de Interatividade, realizado pela Rede Minas, que debateu a produção de conteúdos audiovisuais não-lineares e interativos.

Para levar os recursos interativos ao ar, o Núcleo Transmídia da emissora utilizou a tecnologia Ginga, que está presente em aparelhos de TV que suportam o novo padrão do Sistema Brasileiro de TV Digital.

 

 

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Preço do conversor com Ginga levanta suspeitas entre fabricantes

             Estamos à beira de uma compra gigantesca de conversores pela EAD - empresa de Administração - responsável pela compra e distribuição de conversores, sua logística de entrega, entre outras obrigações referentes ao esforço de migração para o sinal digital da TV aberta brasileira.

             Serão cerca de 6 milhões de conversores disponibilizados para SP, BH, Goiânia, Rio de Janeiro, etc. Esta compra, se se confirma este numero,  perfaz a metade do numero total de conversores a serem adquiridos ate 2018.

             Entretanto, deixado de lado a questão do numero absoluto, temos sido informados de que a negociação da NET com os fabricantes tem sido exaustiva, como deveriam ser, digo.  Esta no valor piso destes valores,  a celeuma. A diferença, dizem os da manufatura,  chega a quase 20%  entre o preço da unidade mais baixo oferecido pelas empresas de hardware e o aceito pela compradora.

             Alguns em Taiwan  alimentam rumores que a posição da NET e premeditada na medida em que impõe o preço do piso unitário como garantia de que orçamento da EAD o suportaria, mas, na verdade,  querem se empoderar de argumentos como este para voltar a comprar Zappers, as caixinhas sem Ginga.

             Hoje temos reunião do GT-Rx do Gired. Números serão mostrados a todos. Vamos conferir e velar.

sábado, 10 de setembro de 2016

O Ginga veio para ficar. Mudanças só com a Granero

Folha presta um desserviço à sociedade a denegrir de modo mentiroso o Ginga

Covardia. Infâmia. Falácia.
Alguém reparou que por trás destes argumentos sórdidos e mentirosos publicações ontem na" Folha de São Psulo"  está o interesse de quebrar a espinha dorsal de um projeto que não tem nada de político ( aliás o PT oficialmente, nunca apoiou este projeto nem o governo anterior, exceto pela ação do então Ministro Berzoini que publicou portaria no sentido de incluir o Ginga nos conversores para os beneficiários do Bolsa Família. )
Mas foi o ministro Kassab quem tomou a decisão de entender, através de portaria em vigor que o Ginga nas caixinhas deveria ser estendido ao público do Cadastro  Único perfazendo um total de 12 milhões de famílias no Brasil
SEM INTERNET. Isto significa levar aplicativos e vídeos interativos ( projeto idealizado e criado como linguagem de programação pela equipe do professor
Luiz Fernando Soares da PUC-RJ. e que reconhecido como recomendação de Middleware pela UIT - União Internacional de Telecomunicações em Genebra,Suíça.) a todo este contigente populacional de cerca de 60 milhões de brasileiros , cerca de aproximadamente 27 % da populacao brasileira, claro sem considerar que somados aos outros 20%  mais pobre, só tem conexão através de através de contratos de serviços telefônicos pré-pagos e portanto, praticamente utilizando-os para uso de chats como o Aplicativo WhatsApp.
É claro que as operadoras querem destruir o Ginga. Ele leva a digitalização para as telas das TVs de tubo e/ou digitais Flat GRATUITAMENTE. Ou seja,a população recebe os aplicativos  e vídeos interativos transmitidos pelas emissoras de TV Digital  nas telas de seus aparelhos através das caixinhas conversoras que estão sendo oferecidos neste processo de migração da TV Digital que começa agora em outubro em Brasília, estendendo-se a todas as capitais brasileiras e principais cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes até dezembro de 2018.
Devemos deixar claro que:
1. As empresas fabricantes de TV digital no Brasil não querem uma concorrência  gratuita a seus produtos pagos embutidos em lojas eletrônicas próprias em seus aparelhos  que são na verdade, fabricados globalmente. Ou seja, as smart TVs já vem com a lojinha ( um Portal com oferta de venda de produtos), mas que precisam ser conectadas a Internet. ( este público de baixa renda então estaria fora deste processo o que significa uma incoerência ) .
2. Com este processo da TV Digital Interativa grátis as empresas de telefonia  estão deixando a descoberto que não cumpriram as regras da ANATEL de levar a Banda Larga de modo universal, massivo é competitivo a todo o Brasil ( regras criadas ainda no Gov. Fernando Henrique ).
3. O primeiro quesito também, por analogia, levam as as empresas de telefonia, donas de  canais a cabo ou satelitaris , todos pagos, a se sentirem ameaçadas por este sistema gratuito que também podem levar filmes gratuitos em portais transmitidos pelo ar pela TV Digital. Isto interessaria não
Apenas ao Público de baixa renda, mas a toda população, não é?
4. O custo do Ginga é irrisório para as empresas de hardware, chegando a custar menos de um dólar por unidade de licenças que são pagas aos desenvolvedores deste software Ginga, todas empresas brasileiras, mantendo a tecnologia brasileira, dando empregos no Brasil.
5. O número de aplicativos ainda é baixo por que só agora, depois da decisão do ministro Kassab de incluir o Ginga nas caixinhas conversoras para 12 milhões de famílias vai se tornar uma realidade  viável. O processo de migração da TV Digital também está começando agora o que faz com que tudo se torne perfeitamente possível com o aumento concreto na oferta de mais aplicativos e vídeos interativos por órgãos do governo federal, estadual e municipal, empresas públicas e privadas.
6. Este projeto poderia alcançar 4 bilhões e 600 milhões  de pessoas sem INTERNET no mundo. 78% por cento delas tem TVs em casa.
Apenas 31% de todas as residências no Planeta tem INTERNET e, pasmem, no século XXI , 1 bilhão de pessoas não tem energia elétrica em suas residências.
7. Um grande projeto que se for desenvolvido com
Parcimônia e inteligência, resultará numa real inclusão digital, pois a preconizada pela indústria da informática e seu ecossistema só chega realmente aos nichos desenvolvidos do planeta. Todos nós gostaríamos que todos indiscriminadamente, pudessem receber a INTERNET em casa,
Porém só no Brasil a média considerada aceitável para termos cerca de 2Mb de trafego disponível em todo o País é de 200  bilhões de reais ( cálculos que certamente subiram em 2015 com o aumento do dólar ) No mundo são números na casa dos trilhões de dólares, dinheiro que ninguém tem, nem governos nem a iniciativa privada.
Para concluir, esta matéria é realmente parcial e mentirosa, com argumentos falaciosos e totalmente tendenciosa.
Entretanto serve de alerta para que estas questões sejam postas à luz para que todos os brasileiros possam ter conhecimento de que seus cientistas têm realizações cuja contribuição são extremamente relevantes, merecendo o respeito de toda a comunidade internacional.
O Ginga poderá ser usado, inclusive como browser na próxima geração de TV Digital que permitirá a total Convergencia com a Internet sem perder suas características de simultaneidade de recepção na transmissão da informação, sua gratuidade e especialmente a capacidade de transmitir dados, aplicativos e vídeos interatitivos de caráter educativo, de capacitação Profissional e de serviços de saúde, movimentação bancária, de programas de habitação, saneamento,  segurança ao lado dos serviços de Internet, com toda sua majestade e cujo interesse só tende a crescer até o limite dos interesses em jogo, alguns inconfessáveis e de resultados imprevisíveis.
E.T. Quem desenvolveu o projeto, idealizado pelo
prof Luis Fernando Soares de utilização do Ginga através da linguagem NCL em aplicativos e vídeos interativos, testados em João Pessoa  na Paraiba e no Distrito Federal, com apoio de universidades públicas e privadas, de dezenas de empresas de transmissão software e hardware privadas e do Banco Mundial, com o nome de Brasil 4D  foi a Empresa Brasil de Comunicação -EBC com mais 200 famílias e por cerca de três meses cada uma delas. O relatório do World BanK/Brasil 4D pode ser facilmente encontrado na Internet.
Assim a pesquisa mencionada pelo jornal A Folha de São Paulo não passa de um engodo realizada em Recife com apenas 10 casas, sem qualquer capacitação plausível do público para seu uso doméstico,  cuja metodologia nunca seria aceita por organizações do porte do Banco Mundial como efetivamente o foi a do Projeto Brasil 4D da EBC.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Gired informa que EAD vai instalar atualização de apps nas caixas conversoras, mas vai reduzir as especificações

     As questões ligadas ao conversor considerados como possuidores de características únicas ( tanto para serem entregues aos beneficiários dos programas Bolsa Família quanto do seu contigente Cadastro Único ) tem novidades informadas no GIRED quanto a ações da EAD:
     
    - A EAD informou que a nova aquisição de conversores para o cluster SP disporá de atualização de aplicativos por OTA (over the air) e, além disso, haverá aplicativos pré-embarcados. Parte dos conversores do cluster SP, que já haviam sido adquiridos, não possuem OTA, apenas os mesmos aplicativos pré-embarcados. A partir dos clusters após SP, dado que os conversores passarão a dispor do OTA, aplicativos específicos por cidade não serão mais pré-embarcados, conforme deliberação anterior.

Ou seja , cerca de 500 mil conversores distribuídos em Rio Verde, GO,  em Brasília, parte a ser distribuído em São Paulo  não poderão ter seus aplicativos atualizados por foram gravados na memória RAM. A  época, quando coordenava o projeto Brasil 4D protestei contra o embarque imposto pelo Ministério das Comunicacoes por antecipar este problema sem solução. A única alternativa seria acoplar pendrives com novo firmware as estas caixas o que já foi descartado pelo GIRED. 

    - A EAD apresentou o resultado da cotação solicitada pelo GIRED em sua ultima reunião, da qual se concluiu não ser possível obter um cenário de conversor único (com a redução esperada de preço) apenas com a retirada de algumas interfaces do conversor atual, sendo necessária alterações mais profundas nas especificações atuais. A EAD enviará propostas de alterações nas especificações para o cenário de conversor único até o dia 06/07/2016, que serão discutidas na reunião do GT-Rx marcada para 08/07/2016.

Agora mais essa. Vamos ver que tipo de cortes vão acontecer nas especificações da caixinhas 
conversoras daqui para frente. Será que vão inviabilizar o processo interatividade transmitida por streaming pelo sinal da TV Digital?
Esperamos que não.

terça-feira, 17 de maio de 2016

As novas possibilidade de uso da radiodifusão no mundo convergente.

As novas possibilidade de uso da radiodifusão no mundo convergente.  

Andre Barbosa Filho, PhD



A Televisão Digital Terrestre nunca foi utilizada no mundo em sua potencialidade, razão pela qual suas facilidades foram apresentadas ao publico apenas parcialmente, ou mesmo, "engavetadas" pela indústria de equipamentos eletroeletrônicos de recepção.

A razão da portabilidade, multiprogramação, interatividade com canal de retorno no ambiente TVD não terem sido exploradas a contento pode ser explicada por vários fatores, mas um se destaca por ser, ao certo, a raiz da questão: a avassaladora penetração da Rede Mundial e todas as suas incríveis ofertas de acesso a informação.

Apesar do fato concreto apresentar um cenário transformador, neste inicio do século 21, onde a disseminação da Internet de Alta Velocidade passa a ocupar o protagonismo entre as redes de distribuição de conteúdos, não deve passar desapercebido dois fatores fundamentais que explicam que este reinado não esta, de modo algum, implantado e consolidado em todas as diferentes sociedades.

O primeiro, claro, diz respeito a infraestrutura que permite a oferta e o acesso a Internet Banda Larga em todo planeta mostrando-se escalável apenas onde ha renda per capita e garantia de retorno do investimento. Nas regiões onde existe a existência de grandes bolsões de pobreza, o progresso chega devagar e para poucos, numa perversa construção que, obrigatoriamente leva a formação de contingentes de bilhões de excluídos do cenário WEB.

Em seguida, a próprio modelo econômico de entrega de conteúdos áudio visuais proposto pela tecnologia bidirecionais, em IP (Internet Protocol) que privilegia a retribuição econômica pelo cidadão ao acesso da informação, com a expectativa de monetizar e remunerar cada contribuição ao segmento da cadeia de produção destes conteúdos, desde produtores aos empacotadores e distribuidores.

Assim, o que era uma oferta gratuita de acesso ( ou da gratuidade indireta, pois o preço desta oferta estaria embutido no produto vendido ao consumidor que, portanto, pagaria a propaganda do anunciante inserida na grade de programação das TVs e rádios ) passa a ser diretamente pago pelo cidadão.

Nos Estados Unidos, um fenômeno de comportamento vem sendo objeto de atenção do setor de informação e comunicação: o “cord-cutting”. Trata-se de escolha pelos espectadores, de modelos que atendam necessidades atemporais de uso dos dispositivos, ou seja, sem que sejam obrigados a atender a horários fixos de transmissão, criando assim, a cultura por demanda(“ on demand”).

Esta dinâmica que vem sendo utilizada por um numero cada vez maior de pessoas em todo mundo, gera um cisão no interesse de uso entre grades fixas de programação, modelo usual da TV aberta e gratuita como também, da TV a Cabo ou por Satélite. Surgem os formatos OTT ( Over the Top ) e VOD ( Video on demand ), onde os conteúdos audiovisuais são transmitidos pelas redes de telecomunicações e ofertados em portais multi-tela onde se pode escolher a qualquer tempo, seu filme, serie ou programa favorito.
Os números atuais vem mostrando que os modelos OTT e VOD vem sendo preferidos em detrimento dos serviços de cabo ou satélite. Este e o fenômeno  “cord-cutting”, pois para assinar os novos serviços dos portais “on demand”, um numero expressivo de pessoas vem cortando suas assinaturas das modalidades de TV paga com grade fixa.

Mas o mesmo não se da com a TV Terrestre aberta e gratuita. Números recentes das agencias de pesquisa como Nielsen e Gallup mostram que em 2014, a audiência deste modelo gratuito cresceu de 9% para 17%, perfazendo um crescimento real de 90%. Porque? Por que se utiliza esta plataforma gratuita, para transmissão de programações AO VIVO, que somam a assinatura das plataformas por demanda. São jovens, estudantes, profissionais em inicio de carreira, grupos de baixa renda que estão a utilizar conjuntamente os  serviços

A este cenário se poderia somar outro, o da disruptura. Um fator que coloca conceitos como economia de escala e processos de cauda longa em xeque, pressionados pelas formas e características da economia por nichos, posição mandatória do consumidor e oferta de dispositivos customizados
Como conclusao podemos dizer que os quem tem a banda larga na porta de casa, vem escolhendo, dentre as inumeras ofertas disponiveis, as mais econômicas e que lhes satisfaçam. Quem não tem banda larga ( 4,6 bilhões de pessoas em todo o mundo ) tem na comunicação por radiodifusão, radio e TV abertas, o único modo de conhecer o que passa, instruir-se e divertir-se.

TV Terrestre Digital vem chegando lentamente, vencendo preconceitos e lutando com suas próprias vísceras por tornar-se o que, potencialmente, já o e: uma plataforma moderna, com facilidades que devem se ombrear a outras congêneres digitais, desde que vista pelo Poder Publico e pela Sociedade na o uma tecnologia ultrapassada, o que definitivamente não o e, mas uma estrutura de informação que chega gratuitamente aos lares, e que a tornam competitiva
E a covergencia de mídias, rapidamente, o que e?

A convergência das mídias está surge simultaneamente com a revolução digital, que nasceu com a cultura do computador como um "mediador da comunicação". No século passado, ele era apenas uma máquina de processar números e, de repente, na sua evolução, começa a absorver outros sistemas de linguagem. 

Vc. ja ouviu falar sobre o “Videotexto”? E uma espécie de a “Idade da Pedra da internet”. Nesse trabalho aconteceu uma coisa fantástica: a linguagem verbal saltou do papel para a tela eletrônica. Então, a gente mal consegue imaginar o significado que isso teve e continua tendo.

O computador absorve essa linguagem, traduz numericamente e devolve na tela pra nós exatamente na sua forma original. Você recebe a imagem como imagem, a palavra como a palavra, o som como som e o vídeo como o vídeo.

Isso é chamado de convergência das mídias, ou seja, é quando tudo converge para o computador, somada a capacidade que a máquina tem de nos devolver essas linguagens como elas são originalmente.

Jenkins afirma em sua obra que esta convergência de linguagens  terceira estética, por sua vez, chega munida de poderes que poderão revolucionar as ideias, o pensamento, o comportamento e a criatividade artística tanto por parte do produtor da arte quanto do receptor, que nesse momento especifico também se hibridiza em sua relação com a obra, pois, ele passa a ser ao mesmo tempo construtor, executor, emissor e receptor deste projeto artístico. 
“Lembrem-se disto: a convergência refere-se a um processo, não a um ponto final.”

E pensando na convergência como processo:

Percebemos que os exemplos que são produzidos em coletivos como este que ora compartilhamos, são representantes desse momento de elevação, onde a ação do artista integral, e a maneira com que ele utiliza uma ferramenta reformulam toda a tradição da construção e desenvolvimento das artes em geral, como também a sua recepção em novos territórios e públicos diferenciados. 

Essa tríade - arte, tecnologia e convergência possui um caminho próspero no contexto contemporâneo. Penso que não estamos distantes ou perto dessa quebra de paradigma nas artes, mais sim, estamos dentro do próprio.

E por estarmos dentro dele, ainda relatamos a complexidade de algumas pessoas em entender que esta arte expandida não se estabelece através de uma linguagem; a coletividade e o hibridismo de várias linguagens é quem fornece os parâmetros de sua existência artística e comunicacional.

O conversor com Ginga C e que poderá ser distribuído para inscritos no Bolsa Família criará ate a possibilidade de levar a banda larga para pessoas carentes, usando a transmissão pela TV assim como a penetração pela radiodifusão com controle total pela radiodifusão. E todos podem ganhar com isso. Basta estabelecer modelos de negócios compatíveis com a renda dessas famílias. A “caixinha” não é só para TV, é uma “caixinha” integradora. E com isso, a gente vai avançando para que esse público enorme, que ainda não tem a possibilidade de receber fibra [óptica], uma internet fixa, usar o canal retorno por 3G ou 4G para ter acesso à web. Ao mesmo tempo, usar novo modelo de negócio como uma nova fonte de renda para a radiodifusão.

A base de tudo isso está no desenvolvimento do Ginga completo, o Ginga Full, porque o que foi proposto inicialmente quando de sua inclusão nas normas UIT-R, não foi discutido como possibilidade real e se tornado recomendável por norma da ABNT. Assim, o FORUM SBTVD não levou em conta a normatização da  totalidade das linhas de código do middleware Ginga. A indústria de recepção, fatiou  estes protocolos e  colocou como regra opcional o Ginga 1.0 por interesse negocial. Deste modo se privilegiou a TV conectada, ao contrario dos princípios do SBTVD que deveria trabalhar para trazer e assegurar, entre outros, os benefícios da interatividade . Agora, com o adventos do apagão, somado a oportunidade de acesso aos recursos advindos do Edital de venda do espectro 698 a 806 Mhz,  sugere a oportunidade  de uso, privilegiando os serviços públicos, daquilo que se chama de Ginga C ou 3.0. Ele  tem alguns protocolos que permitem a interatividade, vídeos dinâmicos e uma série de leituras de mídias previstas para utilizarem a linguagem IP convergida com a BTS, linguagem especifica de transporte audiovisual pela Televisão.

E bom que se diga que, no mundo, tal plataforma nunca teve seu desenvolvimento completado. Não que os países como Itália, que chegou bastante longe, a França e até a Alemanha, não tivessem caminhado nesta direção ha anos atrás.  Esses países não tiveram interesse em dar continuidade ao desenvolvimento da interatividade por radiodifusão em razão da oferta outros serviços, naturalmente bidirecionais que consideram prioritários, como a banda larga. Entretanto, as noticias recém chegadas do grande mercado tecnológico do mundo, os EUA,  dão conta que o broadcasting está sendo visto atualmente de outra forma, não só como aquela televisão linear do modelo em vigor, mas usado para convergir com outras formas de plataformas digitais. 
De qualquer maneira, para o panorama brasileiro faltava desenvolver um teste de conceito e empresa publica de comunicação publica, EBC o fez através do projeto "Brasil 4D". Incialmente, em 2013,  em Joao Pessoa, na Paraíba, onde em 100 residências de beneficiários do programa "Bolsa Família" instalou-se conversores e antenas externas de recepção para o acesso de aplicativos audiovisuais ( HTML + BTS)de saúde, emprego, educação, aconselhamento financeiro, retirada de saldos e extratos bancários, etc., com apoio de 12 empresas privadas, três universidades e do Banco Mundial. 
Desde 2014, esta se testando esses conversores em 50 casas em Samambaia, no DF. O teste chega agora em 350 casas na Ceilândia com o aval do novo governador do DF. Esta também se conversando com a fechando com a Codab [Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal] um acordo para licitar 30 mil unidades habitacionais do programa "Minha Casa Minha Vida" com conversores do programa "Brasil 4D" .

 O perfil técnico dessa “caixinha” prevê um hardware com  porta USB,  externa para fazer conexão com conexão 3G  (não incluída) e com cachê de memória suficiente para reduzir a latência, possibilidade de colocar memória flash de 256 K e cartão de memória de até 16 Giga (não incluído), na perspectiva de se colocar um numero maior de aplicativos caber mais aplicativos. Ja se esta trabalhando na correção remota pelo ar dos dados e também de vídeos através de tecnologia PUSH-VOD. Ou seja, você carrega os vídeos de madrugada e os vídeos anteriores ou desparecem ou irão para um repositório em nuvem (existira na tela um aplicativo para abrir essa nuvem e ter acesso a lista de aplicativos fora do carroussel de dados. E os novos, obvio,  estarão embarcados no carroussel e disponíveis no memory card, com todos os aplicativos embarcados. Isso leva o conversor a ter configuração similar a dos smartphones, PCs e outros equipamentos de informática.

Isso coloca a TV aberta em um mundo digital com modelo de negócio convergente. Até agora no mundo não tinha sido feito isso, porque todo mundo optou por se fazer o procedimento interativo por meio de IP. Foi o Brasil, junto com esse grupo todo, EBC, Harris, D-Link, Totvs, MecTronica, Spinner, Ebcom, Intacto, Oi e Ei-TV!, universidades e tantos outros que participaram desse projeto, que iniciaram esse movimento.

A publicação da portaria No 481, DE 9 DE JULHO DE 2014 deu contornos as especificações mínimas para o conversor digital. Deixou de estar expresso temas como a porta HDMI (A própria indústria de recepção já considerou a importância desta porta para atender TVs analógicas ou digitais sem conversor embutidos -  manufaturadas de 2008 a 2011). Além do mais, não existem hoje conversores  a disposição no mercado - mesmo os zappers, só com processadores de áudio e vídeo, sem middleware - que não contenham este input HDMI. Resultadosem este perde-se a alta definição nestes aparelhos sem conversor built-in, que só teriam como conectar-se aos conversores por vídeo componente ou vídeo composto, que garante uma definição de apenas 420 linhas, uma resolução muito parecida com a da TV analógica. Com o HDMI, a TV aberta garante, como sabemos, qualidade superior de resolução de imagem e vídeo, melhor, inclusive, do que oferece o DVB-S na TV a cabo.

Antena interna não funciona para a migração analógico-digital conforme se verificou em 100% das testes do programa Brasil 4D. Não é que antena interna não funcione para TV digital, mas é um risco muito grande por das interferências, especialmente com o sinal 4G/LTE.  Se a gente fizer em escala, vai ficar muito barato. 

Paralelamente, a Anatel ficou de conversar sobre conexão com as operadoras, seja por meio de uma política de contrapartida ou de política pública, para que o chip de dados, que já existe no mercado, possa ter um preço acessível pago pelo próprio consumidor. Ele usa um pacote de dados que ele não paga, mas se ultrapassasse a franquia, teria condições de arcar com o valor reduzido. Isso é uma coisa que precisa ser estudada, para garantir que esse conversor possa ser mais um canal de inclusão digital.

 Para produção do hardware, tem várias empresas interessadas. Recentemente, a Anatel reuniu uma sete empresas, nacionais e estrangeiras, para conversar. O Fórum SBTVS fez o mesmo. 28 empresas responderam. A questão é saber sobre a implantação do protocolo 3.0 do Ginga e saber se essa implantação será pública, aberta.  A TV digital sempre foi software livre, código aberto e não pode ser diferente agora quando estamos falando de baixa renda na TV digital.

A televisão está em 98% dos lares e poderemos chegar, como pretende o MiniCom, a 93% em 2018 e isso significa que essas pessoas passam a ter a possibilidade de receber as informações digitais, transmitidas por broadcasting . Vamos criar um atalho para a oferta de banda larga. E as operadoras não vão deixar de ganhar dinheiro. Ao contrário, com o modelo novo de canal de retorno, pode se ampliar para outras ofertas de pacotes. Precisamos da cooperação da iniciativa privada para isso. 

Vamos deixar bem claro. Baixar aplicativos audiovisuais pela TV significa manter a primazia e controle da transmissão pelo radio difusor. E através do seu play-out que os dados chegarão as residências:

1. SIMULTANEAMENTE ( característica única da radiodifusão. a Internet não conta com esta prerrogativa )

2. COM SEGURANCA ( transmissões radiodifundidas não estão sujeitas a hackers )

3. COM MAIOR USO DE BANDA ( Dentro do espectro de 6Mhz o uso de apenas 0.5Mb ja seria um especo muito superior ao oferecido nas taxas de trafego de dados negociado em nosso Pais )

4. COM A NEGOCIACAO DESTES SERVICOS TENDO SEU PROTAGONISMO PELA RADIODIFUSAO ( Claro haveria que mudar a lei de radiodifusão neste ponto, permitindo que o radio difusor possa vender seu transporte broadcasting para dados e não apenas para conteúdos audiovisuais. Assim criar-se-ia espaços de negociação para serviços interativos com canal de retorno e de overflow para OTT com as empresas telefônicas ainda com posição de forca. Hoje a cobertura hegemônica da TV chega a 98% da TV analógica. A obrigação legal fala em 93% parta o serviço digital. Tal cobertura será alcançada  no nivel nacional pela banda larga em curto espaço de tempo? Não cremos, infelizmente. Seria uma grande oportunidade para a radiodifusão fazer ensaios com as agencias de publicidade com conteúdos interativos. Esta convergência ja e uma realidade nos EUA. Pouco a pouco o OTT vem se tornando o modelo preferido de acesso ao audiovisual.  

A caixinha conversora deve ser manter como esta configurada no Brasil 4D, com implementação Ginga C 9 Java + NCL /lua )  configuração básica, que permite ter uma conexão com a banda larga 4G ou 3G e a serviços públicos ( não inclusos na caixinha ). Ela não impõe modelos. Ela deixa a porta aberta para soluções futuras. Mas devera ter o Ginga C , porta HDMI e as configurações básicas de processamento com as entradas estabelecidas e SEM INCLUSAO NO CUSTO DA CAIXINHA DE CONEXAO E ARAMAZENAMENTO ) para deixar um Irremediável LEGADO com aconteceu em casos análogos na EUROPA

O custo da implementação do Ginga C e do Ginga B e praticamente o mesmo.

ELA NAO TERA CONEXAO DIRETA NO GINGA QUE PERMITA BAIXAR APLICATIVOS DA WEB( apesar de possível, se quisermos no futuro). 
A conexão poderá ser gratuita ou paga. São várias possibilidades que a Entidade Administradora da migração vai decidir.










sexta-feira, 6 de maio de 2016

Carta aberta a Sra. Presidenta da República


CARTA ABERTA A SENHORA PRESIDENTA DA REPÚBLICA

Senhora Presidenta da República, Dilma Vana Rousseff

Estamos vivenciando nestes dias de extrema tensão, os movimentos políticos que ameaçam as instituições democráticas brasileiras. Neste cenário de apreensão, no exercício pleno de suas funções, decisões cabem a S. Excia., a Sra. Presidenta da República.

Sobre a mesa de Vossa Excelência,  entre tantos documentos a serem firmados, presume-se estar o decreto que modifica o titulo em vigor, decreto 5820/06 que dispõe sobre a adoção do sistema ISDB-T com modificações tecnológicas brasileiras, dá contornos a esta ação e sinaliza para o prazo do desligamento da TV analógica em nosso País.

Diante do novo cronograma apresentado pelo Ministérios das Comunicações, que dá prazo que se completa, numa primeira etapa, em dezembro de 2018, tem sua  ação restrita as cidades com mais de 100 mil habitantes

Esta primeira fase está consonante com a obrigação do Poder Público de entregar a faixa de espectro correspondente aos canais 52 a 68 de UHF ( a conhecida faixa dos 700Mhz ) para uso do SMP em LTE
( telefonia móvel na tecnologia 4G ) fruto de licitação de 2014, cujos valores de 5.9 bilhões de reais já pagos pelas empresas de telefonia ganhadoras, devem ser exigidos na data mencionada acima.

Entendeu-se, também, que o programa complementar de 3.6 bilhões, exigidos pelo Governo Federal  às empresas telefônicas ganhadoras do certame licitatório,  como apoio a migração da TV analógica  para o sistema digital, deveria restringir-se a este primeiro nível, até dezembro de 2018.

Sabemos que em cidades com mais de 100 mil habitantes, o programa Bolsa Família, escolhido como referência para entrega de conversores digitais para famílias de baixa renda,  pagos como parte dos recursos complementares citados acima, tem cobertura numérica inferior aos existentes em cidades com menos de 50 mil habitantes.

O Edital inicial,  lançado em 2014 pelo MiniCom,  falava em 14 milhões de famílias, agregando todo o programa Bolsa Familia. Com esta mudança, apenas 5 milhões e 800 mil famílias serão alcançadas. E para estas famílias, o perfil do conversor apresenta, conforme decisão do Gired ( Grupo Gestor da migração da TV  Digital  que congrega emissoras de TV, comerciais e Publicas - estas últimas sem direito a voto - , empresas de telefonia vencedoras da licitação , Anatel e Minicom ) a adição do middleware Ginga em sua versão plena e que permite oferecer aplicativos interativos através de streaming por rádio frequência, ou seja, o acesso a informação digital sem necessidade de uso da Internet , a abertura de conexão e de canal de retorno, etc. É  o conhecido Ginga para receptores com perfil C

Duas situações aqui merecem destaque. A primeira diz respeito a diferença do número de conversores originalmente inserido no Edital do Minicom de 2014, que é de 14 milhões de caixinhas para todo público do Bolsa Família. Como dissemos acima são agora, 5 milhões e 800 mil famílias com este novo cronograma.

Resolveu-se pela decisão incluir, em razão de baixo número de famílias, a inclusão de outro grupo maior de residências, cujos beneficiários estejam inscritos no Cadastro Único de programas sociais do Governo Federal. A estimativa é de acréscimo de  aproximadamente mais 12 milhões de famílias aos já 5 milhões e 800 contemplados.

A segunda questão é que para estes 12 milhões do CadUnico em razão do preço de aquisição  a caixa conversora com perfil C foi majorada em razão da desvalorização do Real frente ao Dólar estadunidense.

A  EAD - empresa de administração, na verdade uma associação provada sem fins lucrativos,  criada pelas operadoras vencedoras da licitação em atendimento a recomendação do TCU - Tribunal de Contas União - responsável pelas compras, administração monetárias, logística e campanhas promocionais promoveu a adoção de uma opção para atendimento dos beneficiários do Cadastro Único de uma caixa conversora sem Ginga conhecida como ZAPPER, de preço mais barato.

E a tendência do GIRED e do próprio MiniCom, responsáaveis pelas políticas de migração da TV Digital é a de propor à Senhora Presidenta queo novo decreto determine que as caixas conversoras venham sem valor agregado, ou seja,  sem o GINGA para o perfil de receptores C ( interatividade, canal de retorno, aplicativos sem necessidade de internet ).

Estas caixas ZAPPERS só tem como função, a sintonia de sons e imagens de transmissões digitais. Para emissoras comerciais ( Globo, Record, SBT, Bandeirantes, Rede TV ) esta caixinha seria suficiente dentro deste processo migratório, já que não possuem interesse comercial na interatividade pela TV e sim naquela que lhes garante retorno financeiro mais expressivo pela Internet,  por exemplo como o serviço por IP Globo Play, essencialmente pago no que tem de mais atrativo )

E, claro, só para os 53% do brasileiros que tem Internet em casa. As operadoras de telefone, também comungam com esta ideia. Não querem evidentemente que se possa baixar aplicativos de modo gratuito pela TV Digital. Querem cobrar por esse download.

Só os canais públicos com assento no GIRED, EBC e Câmara Federal tem se posicionamento a favor do Ginga. Mas, claramente tem o apoio de outros Ministérios ( em duas reuniões estes Ministérios expressaram sua posição junto a Casa Civil ) e da sociedade civil organizada. 

A EBC , inclusive testou receptores Ginga C com aplicativos de saúde, emprego, direitos da mulher e do adolescente, movimentação bancárias com o BB  e Caixa, Bolsa Família em João Pessoa na Paraíba em 2013/2014 com apoio do Banco Mundial , universidades e empresas privadas e igualmente em Brasília em 2014/2015 em testes com beneficiários do Bolsa Família através do projeto Brasil 4D.

 O Projeto foi premiado pela CBS em Nova Iorque,  pelo Internet Governance Forum em Istambul, pelo Ministério da Integração  no Premio Celso Furtado e tres vezes consecutivas no Prêmio SET em São Paulo,. como um exemplo de convergência digital, único  no mundo, a unir linguagens audiovisuais e HTML com transmissão pela TV, de modo gratuito.

A decisão da Sra. Presidente é de fundamental importância pela preservação deste modelo de acesso ao mundo digital pela TV Digital, gratuito, que poderia ser usado e em todo planeta especialmente entre 4 bilhões e 600milhões de pessoas sem Internet. 78% dos humanos possuem TV em casa.*
(*Dados oficiais da ONU, 2014.)

O  conversor ZAPPER tem a seu favor o argumento de ter preço mais barato do que os que contém o Ginga e, portanto, alcançaria  um maior número de residências. Mas não teriam os serviços mencionados.
Além disso , abri-se- a audiência pública em poucos dias para discutir a inclusão pela Anatel de entrega gratuita de conversores ISDB-T para compradores de pacotes de conteúdos super-econômicos para empresas de TV por assinatura por Satélite (DTH ). Assim, o público de baixa renda poderá por cerca de 15 reais obter uma média de 15 a vinte canais oferecidos pela operadoras DTH e mais um conversor gratuito para sintonizar a TV aberta.

Pergunta: -" quem iria usar o conversor do programa ZAPPER se por R$ 15 em média poedria ter canais diversificados e mais o que o próprio ZAPPER oferece, de graça?"
 Não é dificil perceber que o ZAPPER Oficial não será utilizado.  Será bilhão de reais jogado fora.

E mais. Quem duvida que uma ação civil pública possa instar MP e TCU a analisar a entrega de conversores distintos, com serviço distintos para o mesmo público ( Bolsa Família e Cadastro Único)?

Por esses motivos é que gostaríamos que a Exma Sra.  Presidenta da República, possa apoiar o desenvolvimento da TV Digital interativa em prol das populações carentes do Brasil , das Américas Central e do Sul, África e Ásia que sem INTERNET poderiam ingressar no mundo digital e seus serviços através da TV Digital Interativa e do Ginga .

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Brasil 4D da EBC nominado para o premio IBC em Amsterdam

Brazil 4D project competes for the Innovation Awards Award 2016
The Brazil 4D Project, EBC, developed by Surel / Digel, is one of the finalists for the Innovation Awards Award 2016 in the categories Content Creation, Content Management and Content Delivery, promoted by IBC International Broadcasting Convention.
The aim of the "IBC Innovation Awards 2016" contest is the recognition of companies and more innovative projects for the promotion of values and competitive advantages by leveraging business value for its customers, from the use of data and information.
The International IBC event brings together the leading companies in information and communication in the world, particularly those linked to the productive chain of the new technologies of information and knowledge (ICT). The IBC is the premier annual event for professionals involved in the creation, management and delivery of entertainment content and news from around the world.
The award will be presented to the winners during the next IBC, to be held 08 and September 12 2016, in Amsterdam, Netherlands.
More information on the event page http://www.ibc.org/
Awards received by Brazil 4D project
For its technological innovations and potential inclusion sociodigital the Brazil 4D Project received since its creation in 2012, the following awards: Celso Furtado 2014 in honors granted by the Ministry of Social Integration; SET 2014 best interactive television project, awarded by the Television Engineering Society in the category; Frida Award 2014 for innovation, granted by LACNIC; SET 2013 best interactivity for broadcast TV using middleware Ginga; and honorable mention prize of Cumbre TV Abierta in 2013.
The national and international recognition has strengthened and disseminated the Brazil 4D design, making it a reference model for Brazil and for the 18 countries that have adopted the Brazilian System of Digital Terrestrial TV (ISDB-Tb).
The Brazilian government has adopted the settings and the Brazil 4D project model for the 14 million digital converters (set top boxes) to be distributed to the beneficiary families of the Bolsa Familia from all over the country, from 2016.

Projeto Brasil 4D concorre ao Prêmio Innovation Awards 2016
O Projeto Brasil 4D, da EBC, desenvolvido pela Surel/Digel, é um dos finalistas ao Prêmio Innovation Awards 2016, nas categorias Criação de Conteúdo, Gerenciamento de Conteúdo e Entrega de Conteúdo, promovido pelo IBC, International Broadcasting Convention.
O objetivo do concurso “IBC Innovation Awards 2016” é o reconhecimento das empresas e projetos mais inovadores para a promoção de valores e vantagens competitivas, alavancando o valor do negócio para os seus clientes, a partir do uso de dados e informações.
O evento internacional do IBC reúne as principais empresas de informação e comunicação do mundo, sobretudo as ligadas à cadeia produtiva das novas tecnologias de informação e conhecimento (TIC’s). O IBC é o principal evento anual para profissionais envolvidos na criação, gerenciamento e entrega de conteúdo de entretenimento e notícias de todo o mundo.
O prêmio será entregue aos vencedores durante o próximo IBC, que será realizado de 08 e 12 de setembro de 2016, em Amsterdam, Holanda.
Mais informações na página do evento http://www.ibc.org/
Premiações recebidas pelo projeto Brasil 4D
Por suas inovações tecnológicas e potencial de inclusão sociodigital o Projeto Brasil 4D recebeu, desde sua criação em 2012, os seguintes prêmios: Celso Furtado 2014, em menção honrosa concedida pelo Ministério da Integração Social; SET 2014 de melhor projeto de interatividade para televisão, concedido pela Sociedade de Engenharia de Televisão na categoria; Prêmio Frida 2014 de inovação, concedido pelo LACNIC; SET 2013 de melhor interatividade para TV aberta usando o middleware Ginga; e a menção honrosa do prêmio Cumbre de TV Abierta 2013.
O reconhecimento nacional e internacional tem fortalecido e disseminado o Projeto Brasil 4D, tornando-o um modelo de referência para o Brasil e para os 18 países que adotaram o Sistema Brasileiro de TV digital Terrestre (ISDB-Tb).
O governo brasileiro já adotou as configurações e o modelo do Projeto Brasil 4D para os 14 milhões de conversores digitais (set top boxes) a serem distribuídos para as famílias beneficiárias do programa Bolsa Família de todo o país, a partir de 2016.
CONFERENCE 8 -12 SEPT 2016 EXHIBITION 9-13 SEPT 2016 RAI AMSTERDAM IBC is the premier annual event for professionals engaged in the creation, management and delivery of entertainment and news content worldwide.
IBC.ORG

quarta-feira, 30 de março de 2016

Hoje fiquei só. Propositalmente só

Hoje fiquei propositalmente só. Queria pensar, estar comigo, ouvir minha voz la de dentro, me aconselhar. E tive como num filme a visão panorâmica da luta pela implantacao da TV Digital, das açõs e interpretacoes sobre rumores que se tornaram verdade sem sê-lo e fatos que foram esquecidos por nao serem representativos de interesses por demais poderosos.
Quando vejo  o projeto de interatividade pela TV Digital ser considerado "os vagão na frente da locomotiva" e que "a politica de governo para este tema e a de nao apoiar uma tecnologia que so existe no Brasil" (sic ! ) lembro das febris discussões sobre o perfil da TV Digital, entre 2004 a 2006.
Àquele tempo,  decidiu-se pelo consideravamos à epoca, com o aceite de 1500 mestres e doutores e mais 100 universidades e centros de pesquisa brasileiros, o melhor padrāo de TV Digital do mundo.
E no decreto 5820/06 havia entre os quatro pilares de sustentação da TV Digital, a interatividade. E, claro, através da grande contribuição brasileira a este processo, o middleware Ginga. (a este ponto me vem a lembrança do rosto tranquilo, de postura firme, do saudoso e querido amigo, o prof. Dr. Luis Fernando Soares, criador da linguagem NCL e líder do desenvolvimento das especificações do Ginga).
A vida do Ginga não foi fácil. Foi fatiado e só aprovado como obrigatória a versão A para receptores. Esta fantasia em partes, nunca foi aceita pelo Luis. Ele sempre dizia: - " so existe um Ginga "
Este negocio de A, B ou C diz respeito ao tipo de receptor voltado para modelos de negócio distintos"
A questão é que esta decisão de 2009 viria a ser revista no Forum SBTVD apenas em 2015, quando por iniciativa da EBC , depois do sucesso de seu projeto Brasil 4D ( com o uso do Ginga Pleno )  com vários prêmios nacionais e internacionais conquistados, após os testes de campo bem sucedido em João Pessoa e em seguida em Brasilia.
Tivemos apoio decisivo da Anatel e posteriormente, o Ministro Ricardo Berzoini deu cores ao Conversor da TV Digital ao publicar portaria para definição das suas  especificações com o Ginga pleno.
Entretanto, como nossa reflexão solitária nos aponta, temos todo este trabalho de desenvolvimento de aplicativos sobre a implementação do Ginga e sua transmissão sob grande risco, com  a noticia sobre os Zappers (  caixinhas apenas com a sintonia de audio e video digital sem interatividade ) a serem distribuidas em Brasilia e provavelmente em Sao Paulo.
Saio deste encontro comigo mesmo com a certeza do caminho trilhado ate aqui e com a promessa de vamos rm frente, sem desistir, buscando a implantacao desta tecnologia que vai encurtar o tempo da inclusao digital das familias de baixa renda.
Nao vamos desistir enquanto tivermos instrumentos e condicoes objetivas. Podem estar certos

segunda-feira, 28 de março de 2016

GIRED decide o futuro da interatividade na TV, para o bem ou para o mal.

GIRED decide o futuro da interatividade na TV, 
para o bem ou para o mal. 


Nesta próxima quarta feira, dia 30/04 o Gired se reúne para decidir entre outros temas relevantes sobre o perfil dos conversores da TV Digital, as famosas caixinhas ou Set Top Box.

O tema complicou-se na medida em que o Dólar teve um acrescimo em relação ao Real em 2016, fazendo com que a unidade destes conversores chegassem a preços que na relação investimento/beneficiario, mostrasse números bem maiores dos estimados incialmente em 2015 e que chegasse a um número bem menor de famílias do que os 14 milhões de familias previstos no Edital de 2014.

Destacamos aqui vários pontos a serem abordados nesta reunião do Gired, a saber:

1. Como foi decidido, com a mudança de cronograma fevereiro de 2016, atingir-se-a apenas as cidades como mais 100 mil habitantes, como reflexo do compromisso do Governo Federal em cumprir com suas obrigações diante do leilão da faixa conhecida como 700MHz, compreendida entre os canais UHF 52 a 68 e assim entregá-las  aos vencedores do certame licitatório, as operadoras de serviços de telefonia móvel, Tim, Vivo, Algar e Claro até dezembro de 2018.
 O número de beneficiários do Bolsaq familia ( BF ) a serem contemplados com as caixinhas conversoras caiu de 14 mihões para 5.8 milhões.

2. Esses conversores teóricamente manteriam as especificações entregues as familias do programa em Rio Verde, GO, durante o piloto encerrado em fevereiro passado, ou seja, com a capacidade de entregar aplicativos digitais interativos embarcados e transmitidos pelo ar, adequados a implemtação do middleware Ginga completo.

Estas caixinhas teriam hoje um custo estimado em US$ 22 preço FOB, o que equivaleria a um custo internalizado de R$ 176

3. Como os recursos estimados para compra de caixinhas ( que nunca foi revelado pela EAD ) é estimado em algo perto de 1.2 bilhão de dolares, (dentro dos 3.6 bilhões destinados a migração da TV Digital)  pelas operadoras de STM citadas acima, a diferença seria utilizada para os beneficiários do cadastro único (CadUn) que reúne todos os programas sociais do Governo Federal, excluindo-se
os do BF.



4. A questão é saber que conversor comprar . De um lado há os que defendem uma maior cobertura da migração, com a oferta para as familias do CadUn com uma caixinha básica sem serviços de interatividade, ou como é conhecida tecnicamente, um Zapper.

5. Ela custaria hoje, pelos cálculos da EAD algo como US$11  FOB ou R$88,00 para compra no Brasil.

6. Por outro lado existem os que defendem um meio termo, como uma caixinha intermediaria, como menos capacidade e facilidades , mas que manteria a interatividade e os serviços.

7. Ela chegaria hoje a US$ 17 FOB, ou R$ 136, para distribuição no território nacional. Mas só estaria pronta em dezembro de 2016, com fabricação no primeiro semestre de 2017. Até lá o preço poderá ser, obviamente, outro,  ou para mais ou para menos.

8. Há ainda um terceiro grupo que advoga que deveria ser mantida a especificação de Rio Verde, como o Ginga completo e que, por consequinte, se fizesse o uso da cláusula do Edital que estipula que se não houver a cobertura completa dos beneficiários do Bolsa Família, a diferença deverá ser coberta pela operadoras  vencedoras do leilão dos 700Mhz.

O impasse está lançado. Se por um lado nós não acreditamos que o conversor de sinal digital básico, sem serviços, sem Ginga , sem valor agregado, tenha algum interesse do publico de baixa renda que vai preferir, sem dúvida, comprar um pacote de serviços de algum operador de serviços de  conteúdo por cabo ou satélite pagos por preços mais acessíveis e que virão a se consolidar, como tudo indica, com o decorrer da audiência pública da Anatel (que propõe a venda casada de pacotes de conteúdos por serviços de conteúdo audiovisual digital por satélite (DTH ) com a sintonia das TVs abertas).

Nestes caso, cujo custo beneficio tende tão explicitamente para o serviço pago, porque entregar algo como o conversor básico em franca  redundância, investindo cerca de 1 bilhão de reais nestes Zappers e que, portanto, não serão, em sua maioria, utilizados?

Chegamos ao ponto de definição.

E é necessario ainda esclarecer que a diferença citada acima dos 14 milhões de familias de beneficiarios do BF para 5.8 milhões nestas cidades de mais 100 mil habitantes, rol que encerra, teoricamente, as cidades atendidas neste projeto da EAD ( empresa criadas pelas operadoras para realizar o movimentos de compras da migração digital ) deixa de fora mais de 3.500 cidades do interior do Brasil e uma população de aproximadamente 9.5 milhões de beneficiarios do programa Bolsa Familia.

E nas regiões mais carentes de acesso a informação.


segunda-feira, 21 de março de 2016

Aplicativos interativos pela TV Digital correm risco de não existirem mais.

O projeto Brasil 4D que utiliza aplicativos interativos enviados pela TV Digital, sem uso da Internet e outros aplicativos como os do MDS e o do Mais Cultura, embarcados nas caixinhas conversoras oferecidas ao público do Bolsa Familia em Rio Verde, GO, correm os risco de serem excluidos das caixinhas do projeto de migração da TV Digital no Brasil. 

Porque? 

Por que se discute no Grupo de Finanças do GIRED  que os custos com o Zappers
( caixinhas sem interatividade ), incluindo o Cad Un ( Cadastro Único ) chega a valores superiores a R$4 bi. Isso inviabilizaria a compra de STB ( SET TOP BOX ) para 10 a 12 milhoes de familias.

Como ficariamos? 

Teríamos os 5.8 milhoes de familias do Bolsa Familia garantidos para as cidades de mais 100 mil habitantes ate dezembro de 2018 ou apenas ou teriamos Zappers para todos, sem interatividade, aumentando o número de familias a receberem o conversor sem interatividade? 

Esta última opção obrigaria a mudança da portaria do MC e do Edital da Anatel sobre o tema.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Tecnologia disruptiva. O Homem no centro das decisões

Tecnologia disruptiva. O Homem no centro das decisões

O termo "tecnologia disruptiva" foi criado por Clayton M. Christensen e introduzido em seu artigo de 1995, "Disruptive Technologies: Catching the Wave", que possui co-autoria com Joseph Bower. O propósito do livro é visar executivos de gerencia que tomam decisões de compra/investimento em companhias em vez da comunidade de pesquisa.
Ele incrementa o termo mais a fundo em seu livro de 1997 intitulado "The Innovator's Dilemma". Em sua sequencia, "Innovator's solution", Christensen trocou o termo "tecnologia disruptiva" por "inovação disruptiva" porque ele reconheceu que poucas tecnologias são disruptivas de fato ou sustentáveis.
É a estratégia ou modelo de negócios que a tecnologia aciona que cria o impacto disruptivo. É o conceito de tecnologia disruptiva continua uma longa tradição de identificação de radicais mudanças técnicas no estudo da inovação pelos economistas, e no desenvolvimento de ferramentas para seu gerenciamento a um nível de política.
A educação sempre esteve progredindo a passos mais lentos que a comunicação. Pierre Bourdieu disse certa vez que a diferença de décadas neste avanço causava um forte sentimento de estranhamento nos aprendizes em razão dos métodos do ensinar estarem sem sintonia com o comportamento cotidiano.
Sábias palavras que, entretanto não podiam nem de longe preconizar que a aceleração e o conseqüente distanciamento das praticas de transmissão de conhecimento fossem ser revolvidas desde do profundo âmago das relações humanas.
O educador Paulo Freire que nunca foi um inimigo das tecnologias, ao contrário, como me disse pessoalmente seu amigo dileto e pupilo, prof. Moacir Gadotti 'era o que ele mesmo se auto-proclamava, um menino conectado' alguém que ao mesmo tempo percebia a necessidade de realizar o que chamava de encontro de saberes e que deveriam dar vazão ao estudo conjunto das várias e diversas facetas culturais que formam uma nação.
Esta disposição em trabalhar para incluir sem deixar de avançar, na verdade e a mentalidade que precisamos desenvolver hoje. Perceber a sabedoria dos não letrados e leva-los pelas mãos através dos instrumentos de aceso as informações disponíveis e, por certo, um meio de aproximar educandos e educadores que como dizia o 'andarilho da utopia', faz de ambos, seres simbióticos onde o ensinar e o aprender se confundem em profundidade.
Aproximar cultura, educação, comunicação e tecnologia e corresponder nas praticas de transferência de conhecimento ao que Edgar Morin e sua Carta da Transdisciplinaridade produziram para nos guiar neste complexo universo do progresso humano.
Abraçar o plural, aceitar o novo, acatar os princípios que como ensina o hexagrama do poço chinês do I Ching, sempre estará no mesmo lugar, não importa o cenário que se produza e se transforme ao seu redor. Assim, nossa intenção em realizar os produtos culturais interativos e no sentido freireano de criar ambientes cinéticos como a vida e, aproveitando a sabedoria do cotidiano, somá-la aos instrumentos digitais participativos.
O teste experimental que fizemos em João Pessoa com cem famílias do programa Bolsa Família utilizando a TV Digital Interativa, aberta e gratuita, é a prova incontestável, como comprovam os dados levantados pelos pesquisadores do Banco Mundial e que serão socializados hoje, 23/04 em Brasília, de que se pode realizar com sucesso projetos que possam atingir objetivos maiores de aproximação como forma de diminuição expressiva da brecha existente entre os diversos segmentos populacionais no Brasil.
Você já pensou como estão as relações humanas passados vinte anos do lançamento da Rede Mundial e da evolução das mídias sociais? Obviamente, falta perspectiva histórica para termos a compreensão da dimensão completa diante das profundas mudanças que estão ocorrendo.
Mas já é possível percebê-las. A intensidade das quebras de paradigmas e das mentalidades já preconizam um novo ambiente de coexistência entre a oferta de inovações tecnológicas e os terminais que as disponibilizam como produtos para as pessoas, ou seja, os dispositivos, sejam portáteis, moveis ou fixos.
As pessoas já consomem o que lhes interessa e recebem as informações da maneira que lhes parece mais convenientes. Hoje não se pode afirmar que um serviço X será mais competitivo e que uma tecnologia seja matadora sem perceber se um grupo majoritário de indivíduos escolheu para suas necessidades esta ou aquela tecnologia sem risco de erro
As empresas estão criando centros de discussão onde o consumidor é o grande guru e, por vezes, o elemento chave na concepção de produtos que possam ler os hábitos individuais e arriscar torná-los coletivo. Quebrou-se o conceito de escala industrial, pois como os consumidores têm hábitos diferenciados tem-se que estimar medidas e que personalizar ofertas.
Esta a industria preparada para a era do consumidor? Tudo leva a crer que o mercado tem se esforçado para obter resultados no que se chama de cenário disruptivo.
Mas estamos preparados na universidade para ensinar, estabelecer praticas pedagógicas que possam fazer frente a esta realidade que se transforma em ritmo alucinante?
Reunidos em Salvador, pró-reitores das universidades públicas brasileiras discutiram no seminário de educação e cultura nas Universidades este e outros temas relevantes da contemporaneidade.A preocupação é evidente. Alguns palestrantes, porém em minoria, revelaram seu desconforto com os novos paradigmas de comportamento revolucionário imposto a sociedade e aos mais jovens.
Isto em razão das ofertas tecnológicas tornarem o modelo de cauda longa um conceito, vamos dizer, ultrapassado, modificado por estas disrupturas físicas e/ou digitais. A quebra da cadeia de produção tradicional substituída por novos enlaces nestes anéis industriais vem pondo em polvorosa o mundo dos negócios.
Do mesmo modo, a questão dos projetos matadores´’, aqueles que se sobrepõem a concorrência por alguma diferença em seu desenho, sua oferta amigável de usabilidade ou conjunto de facilidades estão substituídos por produtos para atendimentos de segmentos, de ‘nichos’, desta vez, não os nichos de proximidade geográfica, mas estes grupos de consumo com as mesmas características e que podem ser encontrados em diversas partes do mundo
Ha muito que aprender, planejar, propor. Mas é necessário incluir os temas certos e não ter receios. Ouvir os jovens é uma dos caminhos mais acertados. Vamos conhecer que pensam os quem estão dando as cartas: os indivíduos deste novo tempo camaleônico e trans-disciplinar.
O exame em profundidade das inovações e da mentalidade criativa dos meios em geral requerida pelas industrias como base para a satisfação das audiências ao lado do crescimento da demanda por serviços individualizados geram mostram que os modelos de produção devem ser tão inovativos e flexíveis quanto os caprichos dos indivíduos no momento da aquisição de serviços e produtos.
A revolução digital em andamento através dos meios virtuais está, na atualidade, no estágio 'disruptivo' de acordo com o autor McQuivey. Ele insinua: " Não tema esta disrupção " , se me permitem o anglicismo. "Este processo disruptivo é bom", acrescenta. "Os produtores de conteúdo e distribuidores de produtos audiovisuais devem obter vantagens deste novo vetor de consumo produzido de modo bem expressivo atrás destas mudanças radicais de comportamento e que estão acontecendo em velocidade muito rápida”
O autor propõe que a palavra de ordem seja: "seja disruptivo, quebre os conceitos, ouse criando diante do que não foi oferecido, produza protótipos e novas idéias estudando as necessidades e possíveis lacunas existentes para oferecer o inusitado".
As redes de infraestrutura quanto os dispositivos devem ubíquos, ou seja, alguma coisa ou alguém que está ao mesmo tempo em toda a parte ou sob o ponto de vista computacional, seria a capacidade de estar conectado à rede e fazer uso da conexão a todo o momento. Sintetizando sua proposta o pesquisador da Forrester Research afirma que "Estas estruturas onipresentes que os consumidores têm assimilado tão rapidamente formaram novas plataformas digitais através das quais as empresas de qualquer setor podem fornecer valores e produtos para estes públicos"
Será que a mentalidade inovadora, disruptiva, chegou ao Brasil? Será que o uso desagregador, disruptivo, que leva a tudo a outras direções e resultados está no âmago dos nossos executivos na industria da comunicação, na radiodifusão e até nas telecomunicações?
O termo "tecnologia disruptiva" foi criado por Clayton M. Christensen e introduzido em seu artigo de 1995, "Disruptive Technologies: Catching the Wave", que possui co-autoria com Joseph Bower. O propósito do livro é visar executivos de gerencia que tomam decisões de compra/investimento em companhias em vez da comunidade de pesquisa.
Ele incrementa o termo mais a fundo em seu livro de 1997 intitulado "The Innovator's Dilemma". Em sua sequencia, "Innovator's solution", Christensen trocou o termo "tecnologia disruptiva" por "inovação disruptiva" porque ele reconheceu que poucas tecnologias são disruptivas de fato ou sustentáveis.
É a estratégia ou modelo de negócios que a tecnologia aciona que cria o impacto disruptivo. É o conceito de tecnologia disruptiva continua uma longa tradição de identificação de radicais mudanças técnicas no estudo da inovação pelos economistas, e no desenvolvimento de ferramentas para seu gerenciamento a um nível de política.
A educação sempre esteve progredindo a passos mais lentos que a comunicação. Pierre Bourdieu disse certa vez que a diferença de décadas neste avanço causava um forte sentimento de estranhamento nos aprendizes em razão dos métodos do ensinar estarem sem sintonia com o comportamento cotidiano.
Sábias palavras que, entretanto não podiam nem de longe preconizar que a aceleração e o conseqüente distanciamento das praticas de transmissão de conhecimento fossem ser revolvidas desde do profundo âmago das relações humanas.
O educador Paulo Freire que nunca foi um inimigo das tecnologias, ao contrário, como me disse pessoalmente seu amigo dileto e pupilo, prof. Moacir Gadotti 'era o que ele mesmo se auto-proclamava, um menino conectado' alguém que ao mesmo tempo percebia a necessidade de realizar o que chamava de encontro de saberes e que deveriam dar vazão ao estudo conjunto das várias e diversas facetas culturais que formam uma nação.
Esta disposição em trabalhar para incluir sem deixar de avançar, na verdade e a mentalidade que precisamos desenvolver hoje. Perceber a sabedoria dos não letrados e leva-los pelas mãos através dos instrumentos de aceso as informações disponíveis e, por certo, um meio de aproximar educandos e educadores que como dizia o 'andarilho da utopia', faz de ambos, seres simbióticos onde o ensinar e o aprender se confundem em profundidade.
Aproximar cultura, educação, comunicação e tecnologia e corresponder nas praticas de transferência de conhecimento ao que Edgar Morin e sua Carta da Transdisciplinaridade produziram para nos guiar neste complexo universo do progresso humano.
Abraçar o plural, aceitar o novo, acatar os princípios que como ensina o hexagrama do poço chinês do I Ching, sempre estará no mesmo lugar, não importa o cenário que se produza e se transforme ao seu redor. Assim, nossa intenção em realizar os produtos culturais interativos e no sentido freireano de criar ambientes cinéticos como a vida e, aproveitando a sabedoria do cotidiano, somá-la aos instrumentos digitais participativos.
O teste experimental que fizemos em João Pessoa com cem famílias do programa Bolsa Família utilizando a TV Digital Interativa, aberta e gratuita, é a prova incontestável, como comprovam os dados levantados pelos pesquisadores do Banco Mundial e que serão socializados hoje, 23/04 em Brasília, de que se pode realizar com sucesso projetos que possam atingir objetivos maiores de aproximação como forma de diminuição expressiva da brecha existente entre os diversos segmentos populacionais no Brasil.
Você já pensou como estão as relações humanas passados vinte anos do lançamento da Rede Mundial e da evolução das mídias sociais? Obviamente, falta perspectiva histórica para termos a compreensão da dimensão completa diante das profundas mudanças que estão ocorrendo.
Mas já é possível percebê-las. A intensidade das quebras de paradigmas e das mentalidades já preconizam um novo ambiente de coexistência entre a oferta de inovações tecnológicas e os terminais que as disponibilizam como produtos para as pessoas, ou seja, os dispositivos, sejam portáteis, moveis ou fixos.
As pessoas já consomem o que lhes interessa e recebem as informações da maneira que lhes parece mais convenientes. Hoje não se pode afirmar que um serviço X será mais competitivo e que uma tecnologia seja matadora sem perceber se um grupo majoritário de indivíduos escolheu para suas necessidades esta ou aquela tecnologia sem risco de erro
As empresas estão criando centros de discussão onde o consumidor é o grande guru e, por vezes, o elemento chave na concepção de produtos que possam ler os hábitos individuais e arriscar torná-los coletivo. Quebrou-se o conceito de escala industrial, pois como os consumidores têm hábitos diferenciados tem-se que estimar medidas e que personalizar ofertas.
Esta a industria preparada para a era do consumidor? Tudo leva a crer que o mercado tem se esforçado para obter resultados no que se chama de cenário disruptivo.
Mas estamos preparados na universidade para ensinar, estabelecer praticas pedagógicas que possam fazer frente a esta realidade que se transforma em ritmo alucinante?
Reunidos em Salvador, pró-reitores das universidades públicas brasileiras discutiram no seminário de educação e cultura nas Universidades este e outros temas relevantes da contemporaneidade.A preocupação é evidente. Alguns palestrantes, porém em minoria, revelaram seu desconforto com os novos paradigmas de comportamento revolucionário imposto a sociedade e aos mais jovens.
Isto em razão das ofertas tecnológicas tornarem o modelo de cauda longa um conceito, vamos dizer, ultrapassado, modificado por estas disrupturas físicas e/ou digitais. A quebra da cadeia de produção tradicional substituída por novos enlaces nestes anéis industriais vem pondo em polvorosa o mundo dos negócios.
Do mesmo modo, a questão dos projetos matadores´’, aqueles que se sobrepõem a concorrência por alguma diferença em seu desenho, sua oferta amigável de usabilidade ou conjunto de facilidades estão substituídos por produtos para atendimentos de segmentos, de ‘nichos’, desta vez, não os nichos de proximidade geográfica, mas estes grupos de consumo com as mesmas características e que podem ser encontrados em diversas partes do mundo
Ha muito que aprender, planejar, propor. Mas é necessário incluir os temas certos e não ter receios. Ouvir os jovens é uma dos caminhos mais acertados. Vamos conhecer que pensam os quem estão dando as cartas: os indivíduos deste novo tempo camaleônico e trans-disciplinar.
O exame em profundidade das inovações e da mentalidade criativa dos meios em geral requerida pelas industrias como base para a satisfação das audiências ao lado do crescimento da demanda por serviços individualizados geram mostram que os modelos de produção devem ser tão inovativos e flexíveis quanto os caprichos dos indivíduos no momento da aquisição de serviços e produtos.
A revolução digital em andamento através dos meios virtuais está, na atualidade, no estágio 'disruptivo' de acordo com o autor McQuivey. Ele insinua: " Não tema esta disrupção " , se me permitem o anglicismo. "Este processo disruptivo é bom", acrescenta. "Os produtores de conteúdo e distribuidores de produtos audiovisuais devem obter vantagens deste novo vetor de consumo produzido de modo bem expressivo atrás destas mudanças radicais de comportamento e que estão acontecendo em velocidade muito rápida”
O autor propõe que a palavra de ordem seja: "seja disruptivo, quebre os conceitos, ouse criando diante do que não foi oferecido, produza protótipos e novas idéias estudando as necessidades e possíveis lacunas existentes para oferecer o inusitado".
As redes de infraestrutura quanto os dispositivos devem ubíquos, ou seja, alguma coisa ou alguém que está ao mesmo tempo em toda a parte ou sob o ponto de vista computacional, seria a capacidade de estar conectado à rede e fazer uso da conexão a todo o momento. Sintetizando sua proposta o pesquisador da Forrester Research afirma que "Estas estruturas onipresentes que os consumidores têm assimilado tão rapidamente formaram novas plataformas digitais através das quais as empresas de qualquer setor podem fornecer valores e produtos para estes públicos"
Será que a mentalidade inovadora, disruptiva, chegou ao Brasil? Será que o uso desagregador, disruptivo, que leva a tudo a outras direções e resultados está no âmago dos nossos executivos na industria da comunicação, na radiodifusão e até nas telecomunicações?