quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Parlamento Europeu aprova mocao que separa atividades de busca do Google

O Parlamento Europeu votou e aprovou na manhã desta quinta (27) uma moção que propõe separar as atividades de busca do Google na Europa do resto de suas operações, com o objetivo de frear o domínio da empresaamericana no mercado de busca na internet.

O órgão não tem o poder de dividir uma companhia, mas aumenta a pressão sobre reguladores antitruste do continente para tomar medidas mais duras contra a empresa americana.A resolução foi aprovada com 384 votos a favor, 174 contra e 56 abstenções, segundo a "Associated Press".

Políticos e companhias europeias tem reclamado que o domínio do Google no mercado de buscas permite que a empresa promova os seus próprios serviços em detrimento dos rivais.

A moção pede à Comissão Europeia que considere propostas para descompactar os motores de busca de outros serviços como uma solução de longo prazo, para tornar mais competitivo o campo de jogo.

O Google já enfrenta duras críticas na Europa por suas políticas de privacidade.
Uma decisão judicial tomada neste ano deu aos cidadãos europeus o "direito de ser esquecido" por ferramentas de busca –ou seja, reivindicar a sites que oferecem este tipo de serviço que retirem links com informações que possam ser prejudiciais ou não são pertinentes.

Em setembro, o Google divulgou ter recebido 120 mil solicitacoes de europeus que querem "ser esquecidos". Na quarta (26), um grupo de proteção de dados da União Europeia defendeu que a resolução deveria ser expandida para endereços com final ".de" e ".fr" no lugar do tradicional ".com". 

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

NETFLIX pretende aumentar numeros de POPs no Brasil

O Netflix planeja aumentar o número de cidades com ponto de presença (PoP). Desde agosto de 2012, a empresa dos Estados Unidos que fornece serviço de vídeo sob demanda via internet conta com data center em São Paulo e, mais recentemente, um no Rio de Janeiro. Sem revelar a meta, Flávio Amaral, especialista em redes do Netflix, disse que a ideia é expandir os PoPs da empresa no Brasil.
Durante o evento PTT Fórum 8, realizado pelo NIC.br em São Paulo nesta semana, Amaral detalhou os critérios que o Netflix está usando para escolher quais cidades serão os próximos PoPs. “Fizemos análise para o Rio de janeiro. É uma cidade natural para ser ponto de presença e começamos a operar lá em agosto de 2014”, contou. “Mas tínhamos expectativas de que haveria mais AS conectados no PTT-RJ”, ressaltou Amaral. 
Para eleger a localidade, o provedor de conteúdo faz uma avaliação da página do PTT (ponto de troca de tráfego) para levantar aspectos como a quantidade de Mbps trafegados e a quantidade de gigas que vai transmitir. Além disto, é feito um estudo sobre o potencial de crescimento da cidade, incluindo dados de assinantes banda larga. 
Já sobre a contratação de data center na cidade, Amaral ressaltou que a condição primordial é que o data center seja um ponto de interconexão (PIX), tenha facilidade de conexões de transporte para SP ou para os EUA. Os custos de cross conexões (jumpers) com o PTT local e a possibilidade de servir cidades e Estados vizinhos também são observados.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Vc. sabe o que significa "linguagem convergente"?


Linguagem Convergente. 

Vc sabe o que e?

A busca do entendimento do que significa linguagem convergente

A convergência das mídias está relacionada com a revolução digital, que nasceu com a cultura do computador como um "mediador da comunicação". No século passado, ele era apenas uma máquina de processar números e, de repente, na sua evolução, começa a absorver outros sistemas de linguagem. 

Vc. ja ouviu falar sobre o “Videotexto”? E uma espécie de a “Idade da Pedra da internet”. Nesse trabalho aconteceu uma coisa fantástica: a linguagem verbal saltou do papel para a tela eletrônica. Então, a gente mal consegue imaginar o significado que isso teve e continua tendo.


O computador absorve essa linguagem, traduz numericamente e devolve na tela pra nós exatamente na sua forma original. Você recebe a imagem como imagem, a palavra como a palavra, o som como som e o vídeo como o vídeo.

Isso é chamado de convergência das mídias, ou seja, é quando tudo converge para o computador, somada a capacidade que a máquina tem de nos devolver essas linguagens como elas são originalmente.

Jenkins afirma em sua obra que esta convergencia de linguagens  terceira estética, por sua vez, chega munida de poderes que poderão revolucionar as idéias, o pensamento, o comportamento e a criatividade artística tanto por parte do produtor da arte quanto do receptor, que nesse momento especifico também se hibridiza em sua relação com a obra, pois, ele passa a ser ao mesmo tempo construtor, executor, emissor e receptor deste projeto artístico. “Lembrem-se disto: a convergência refere-se a um processo, não a um ponto final.”


E pensando na convergência como processo; percebemos que os exemplos que sao produzidos em coletivos como este que ora compartilhamos, são representantes desse momento de elevação, onde a ação do artista integral, e a maneira com que ele utiliza uma ferramenta reformulam toda a tradição da construção e desenvolvimento das artes em geral, como também a sua recepção em novos territórios e públicos diferenciados. 

Essa tríade - arte, tecnologia e convergência possui um caminho próspero no contexto contemporâneo. Penso que não estamos distantes ou perto dessa quebra de paradigma nas artes, mais sim, estamos dentro do próprio.

E por estarmos dentro dele, ainda relatamos a complexidade de algumas pessoas em entender que esta arte expandida não se estabelece através de uma linguagem; a coletividade e o hibridismo de várias linguagens é quem fornece os parâmetros de sua existência artística e comunicacional. 

O novo nome da TV.

A Nova TV pode ter qualquer nome. Point, Brake, Joint ou mesmo New Screen. 
O certo e que nao sera mais TV

A televisão está mudando tanto e tão depressa que já nem pode mais ser chamada de “televisão”. A piada é que não existe um nome para aquilo em que a antiga televisão está se tornando hoje, então qualquer nome aleatório é bom o bastante até que algum gênio da publicidade crie uma marca registrada de uso global.

Fica a sugestão para os criativos de uma boa agência publicitária cunhar um nome que “pegue”.
E por que vamos chamar  a TV que surge hoje de “New Screen” e não mais de “televisão”? Porque o conceito, as tecnologias, a audiência, os hábitos de consumo e principalmente os modelos 
econômicos da antiga televisão não vão mais se aplicar no novo meio que está surgindo hoje.

Desde o surgimento da Web no começo dos anos 1990, a indústria da televisão se sentiu numa posição privilegiada em relação aos outros meios de comunicação. Como a TV é a mídia mais rica há muitas décadas, seus proprietários se consideraram a salvo desse tsunami digital, observando de suas altas e seguras torres o maremoto que varreu todos os outros setores da comunicação.

Os donos de redes de TV e seus associados consideraram a expansão da internet como uma ameaça menor; mais um incômodo, como o crescimento da TV paga ou a popularização do videocassete. Um fenômeno que, na pior das hipóteses, causaria a queda de uns poucos pontos no faturamento multibilionário, e sequer abalaria o lucro igualmente bilionário. Na melhor das hipóteses (na qual a indústria apostou sem pestanejar), a internet seria mais uma fonte de faturamento, ampliando as ofertas tradicionais de empresas com setenta anos de mercado. 

Os executivos sonharam que as redes de TV valsariam graciosamente na transição para o digital, mantendo seus níveis de audiência ajustados por mercado, seus patrocinadores, seus preciosos dados demográficos. Mas nenhuma mídia do século 20 poderia resistir à onda digital, mesmo que se sentisse protegida na torre construída pela imensa audiência e pelos cofres cheios.

Lenta, mas inexoravelmente, no curso dos últimos quinze anos, aquela audiência duramente conquistada com sangue, suor e válvulas desde os anos 1940 começou a sofrer mutações muito preocupantes para as empresas. Uma rebelião nas fronteiras, uma revolta. Ou como humanos normais que se transformam em zumbis ou vice-versa.

Uma multidão global de olhos fiéis, que se adaptaram às grades (nada metafóricas) de programação dos canais, ao ponto de adotarem a TV como relógio despertador e cronômetro de suas vidas e da vida de seus filhos. Uma legião que a televisão herdou do rádio, legião conquistada por meio século com imagens de um cinema em casa, imagens cada vez melhores, mais definidas, coloridas, com som hi-fi. 

E aqui há duas “legiões” totalmente encantadas. Uma é composta de famílias de alguma classe média com algum nível educacional e com algum poder aquisitivo. E a outra é formada por anunciantes/agências/políticos que compreenderam e reconheceram a televisão como a Pedra Filosofal da era contemporânea: uma máquina eletrônica onipresente capaz de vender praticamente qualquer coisa para o maior número possível de pessoas ao redor do planeta. Poder, riqueza, dominação.

Como, como, como seria possível abalar, ou sequer arranhar, o poderio desse colosso das comunicações? Ricos e aparentemente protegidos da revolução digital, muitos empresários do setor consideraram apenas os cenários positivos para o futuro.

E talvez agora vejamos como até os gigantes se esfarelam. Se o tsunami varreu imediatamente os jogadores menores, como a mídia impressa ou o rádio, em tempo a TV começou a ser afetada pela “radiação” da era digital, tão letal quanto as ondas que demoliram as outras mídias. A internet foi mais insidiosa e mais perversa na corrosão do lucrativo feudo da televisão. Como uma bomba de nêutrons, a internet não teve efeito instantâneo sobre a instituição, mas transformou radicalmente o público da televisão.

Na era pré-internet, esse público já tinha dado sinais de rebelião, com a chegada da TV a cabo e do lançamento dos gravadores domésticos de vídeo. Nos dois casos, as grandes redes e sua rede de parceiros comerciais conseguiram contornar o problema, usando soluções criativas, políticas, comerciais, tecnológicas, jurídicas e até puramente criminosas. Esse padrão é muito frequente no setor de mídia, diga-se. 

Um meio de comunicação que se sente ameaçado por concorrentes novos tenta primeiro vencer pela inteligência criativa, e depois faz investidas cada vez mais agressivas em cada esfera de atuação do inimigo. Às vezes essa forma de ataque funciona, às vezes não. Mas agora a onda digital varreu tudo, inclusive as torres mais altas. Diferentemente dos outros meios de comunicação, a televisão ainda tem muito fôlego, então será uma extinção em câmera lenta.

Surge New Screen, um novo meio a partir do antigo. É uma neo-televisão, muito maleável, muito plástica. Randy não é um bloco monolítico, nem estruturada como uma rede de emissoras afiliadas. Ao contrário, Randy é feito puramente de programação, e não de canais. New Screen é uma nuvem de conteúdos televisuais (séries, filmes, documentários, eventos esportivos, etc.) que podem ser selecionados e montados de acordo com a vontade do consumidor — e não na forma de “pacotes” ou “combos” impostos. O fenômeno do “cord-cutting”, os cancelamentos de assinaturas de TV paga, é a maior preocupação atual das operadoras nos EUA.

New Screen é Netflix (seu mais brilhante exemplo). Também é o serviço Amazon Fire. E mais todas as iniciativas de streaming e programas on-demand que as empresas tradicionais de TV estão lançando, desde a Globo até a HBO. É tudo on-demand, e agnóstico em termos de plataforma, sistema operacional e hardware. New Screen não tem grade de horário, nem horários de qualquer tipo. Tem “binge-watching”, que é a possibilidade de ver uma temporada inteira de uma série inédita — uma heresia impensável para a velha TV.


Essa “morte anunciada” da televisão pode soar estranha para quem ouve dizer que vivemos uma nova Era Dourada da TV. Só que alguns críticos veem nessa era de ouro o canto de cisne da TV tradicional. Como a TV tem bolsos muito fundos, é possível que não seja o cisne a metáfora, mas a fênix que renasce das próprias cinzas. Mas isso vai depender da inteligência dos executivos do setor — que são tão antiquados, tão nativos do século passado como seus equivalentes na indústria fonográfica e nos estúdios de cinema.

A sorte esta lancada. Como ficarao as TVs publicas nesta revolucao em transito?

com Estadao www.estadao.com.br

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

GIRED na ativa ja em dezembro

Com subgrupos técnicos, GIRED deve ser instalado na segunda semana de dezembro
A expectativa do recém-escolhido presidente do Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (GIRED), conselheiro Rodrigo Zerbone, é de que a reunião de instalação do grupo aconteça na segunda semana de dezembro. Isso porque a previsão é de que as teles vencedoras do leilão da faixa de 700 MHz assinem os termos de autorização para uso da faixa na primeira semana de dezembro. De acordo com o edital de venda da faixa, o grupo deve ser constituído até dias quinze dias após a assinatura dos termos.
O grupo tem a função de coordenar os trabalhados da Entidade Administradora da Digitalização (EAD), que vai acompanhar a migração dos canais de analógicos para o digital, mitigar as interferências entre os sistemas de telecomunicações e radiodifusão e ainda coordenar a distribuição de filtros e set-top boxes para os beneficiários do Bolsa Família.
O GIRED será composto por representantes da Anatel e dos Ministério das Comunicações, bem como por representantes de todas as proponentes vencedoras da licitação de 700 MHz e, em mesmo número que essas, por representantes de entidades dos radiodifusores.
Zerbone explica que na reunião de instalação serão nomeados os membros e será discutido um regimento interno que criará subgrupos técnicos com o objetivo de "fazer a interlocução com a agência". "São muitos temas com nível de aprofundamento técnico muito grande", afirma ele. A ideia é que as decisões da EAD sejam discutidas anteriormente pelo subgrupo técnico correspondente, antes de serem aprovadas pelo GIRED. Os subgrupos, explica o conselheiro, serão coordenados pela Anatel, assim como o próprio GIRED.
texto de Helton Posseti.(telaviva)



VHF de alta. A TV Digital pode ter sua expansao por ai.

VHF de alta. A TV Digital pode ter sua expansao por ai.

O que fazer quando nao ha espaco disponivel no espectro radioletrico para abrigar canais de TV em UHF? Seria utilizar a banda de VHF de alta?

O que realmente preocupa é que em outros 96 municípios, segundo a Anatel, há falta de um canais livres para a operação de realocação  Nestes casos, excepcionalmente, a solução seria a migração para os canais de 7 a 13 do VHF de alta, possibilidade prevista na Norma Técnica 1/2010 do Ministério das Comunicações.
É importante ressaltar que não existem transmissores de sinais digitais para TV em VHF alto (canais 7 a 13 ) fabricados no Brasil exatamente por não haver demanda nem o serviço especifico destinado pelo MC e Anatel. Empresa europeias como as italianas "Onetastic" ou "Screen Service" ou mesmo a alema "Rhode and Schwartz" tem estes equipamentos e poderiam ser contatadas para estes testes em território brasileiro. 

O Ministerio iniciou em colaboracao com a EBC testes na cidade satelite de Gama, no Distrito Federal ainda nao divulgados. Mas e preciso expandi-los. Leva-los a Sao Paulo, Rio de Janeiro, etc. Ver o seu comportamento em situacoes criticas. Diga-se de passagem, esta sempre foi a conduta no Brasil para o desenvolvimento da TV Digital . Testar performances em cenarios complexos.

Igualmente existe homogeneidade na oferta de televisores digitais com  tuners (sintonizadores de canais )  que alcançam, esta faixa. O mesmo se da com os  conversores (Set Top Box) com sintonizadores a partir do canal 07 e indo até o canal 68, estão a disposição dos compradores no mercado. 

Com as regras estabelecidas para a faixa de 700MHz, cujo leilao se avizinha, a faixa para o uso de sinais de TV Digital iria da faixa de VHF a partir do canal 7 ate o canal 51 em UHF.
Entretanto, o mesmo não se dá com os celulares. A escolha do sistema nipo-brasileiro conferiu ao nosso sistema de TV Digital a possibilidade de enviar o sinal de TV Digital diretamente para celulares, (sistema de modulacao One Seg)  sem passar por qualquer rede de telecomunicações, portanto, mantendo o mesmo modelo de negocio das TVs fixas, ou seja, a gratuidade na recepção pelas audiências. Os celulares, fabricados no Brasil com estas características, não têm sintonizadores na faixa de VHF de alta. Começam pelo UHF, canais 14 a 68.

No Japão e na Coréia este serviço é utilizado em VHF de alta. Portanto não haveria necessidade de se haver qualquer política de P&D para desenvolvimento desta tecnologia, pois os footprints (etapas de produção) já existem. Bastaria que a o governo estabelecesse nesta etapa um processo de política industrial para o setor focando nestas nomenclaturas técnicas e concedendo benefícios para sua produção no País com a devida cláusula de obrigatoriedade na norma de regulamentação do serviço

Testes do Instituto Mackenzie em São Paulo mostram que a cobertura em VHS é maior que a do UHF. E que o ruído comum a essa faixa no sinal analógico praticamente desaparece no sinal digital. O único problema fica por conta de um pequena interferência que alcança as emissoras de FM, resolvido plenamente com o uso de filtros.

Repito, há que se fazer testes, ressaltamos,  em diversos cenários para se ter certeza desta ação do sinal da TV Digitalem VHF de slta. Inclusive para perceber como se comporta a interatividade nesta banda de frequencia. 

Teremos um longo caminho pela frente. Mas auspicioso.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Netflix: a revolução já começou

Netflix: a revolução já começou

Com mais de 50 milhões de assinantes no mundo e uma saraivada de projetos anunciados apenas no último mês, o serviço de streaming desperta, de um lado, o interesse dos espectadores da TV convencional e, de outro, a fúria de canais pagos e do cinema, que veem na agressiva concorrência imposta pela Netflix uma mudança radical na maneira como se consome e se produz entretenimento, capaz de mudar para sempre a indústria da cultura

Sucesso de crítica e de público, 'Orange Is the New Black', sobre o dia a dia de uma penitenciária feminina, é exemplo da força do serviço de streaming

Sucesso de crítica e de público, 'Orange Is the New Black', sobre o dia a dia de uma penitenciária feminina, é exemplo da força do serviço de streaming - Divulgação/VEJA
"Nao assisto mais TV convencional". Victor de Oliveira, 22 anos, de São Paulo, tendem a se tornar um coro. Oliveira é parte de uma corrente migratória que só faz engrossar: a de espectadores que trocaram o controle remoto pelo botão de play dos serviços sob demanda. Encabeçada pela Netflix, empresa que começou a operar com aluguel delivery de filmes nos anos 1990, nos Estados Unidos, e hoje soma mais de 53 milhões de assinantes em busca da comodidade do streaming pelo mundo, essa corrente é o motor de uma revolução que já começou. A inclusão, no vocabulário do dia a dia, de palavras como Netflix, on-demand e streaming, tecnologia que permite ver um filme on-line sem precisar baixá-lo, no lugar de termos como grade de programação e intervalo comercial, é apenas um indício da enorme transformação iniciada. Mas há muitos outros.


Segundo uma pesquisa divulgada em setembro pela empresa Frank M. Magid Associates, 2,9% dos americanos assinantes de televisão via satélite e cabo afirmaram ter “grandes chances” de cancelar seus pacotes até junho que vem. Eles seguiriam nada menos que as 7,6 milhões de residências nos Estados Unidos que, pelas estimativas de um estudo publicado em abril pela consultoria Experian Marketing Services, teriam abandonado serviços tradicionais de TV e abraçado o streaming. Se pequenos quando comparados à quantidade de americanos adeptos da TV paga, 100 milhões, os números mostram, no entanto, que a consolidação de serviços de streaming já despertaram uma mudança sem volta no universo do entretenimento. com Veja
Sem volta – principalmente se depender da própria Netflix. A empresa, que ainda tem mercados a desbravar na Europa, onde estreou em 2012 em poucos países e só este ano chegou à França e Alemanha, está investindo pesado na produção de séries, e agora também de filmes, para ampliar sua base de assinantes, grande fonte de recursos de uma empresa que poupa espectadores da publicidade. Entre setembro e outubro, a Netflix anunciou uma saraivada de séries, uma ampla parceria com o ator Adam Sandler e a continuação do longa O Tigre e o Dragão (2000) com uma grande novidade: vai disponibilizar o filme para seus assinantes e, ao mesmo tempo, lançá-lo em cinemas selecionados em agosto de 2015. A reação do mercado ao anúncio foi imediata, com ameaças de cadeias de cinema de boicote à exibição da produção, porque ele pularia a chamada regra da “janela de lançamento”, segundo a qual uma produção só deve ser lançada para consumo doméstico de 13 a 17 semanas após a estreia nos cinemas.

“A ampla recepção de um serviço como o da Netflix incomoda a indústria tradicional, que é obrigada a repensar modelos de negócios”, avalia Vicente Martin, professor de mídia digital na ESPM. De fato. A Netflix também está sob a mira das redes de televisão por assinatura HBO e CBS, que anunciaram o lançamento de serviços de streaming com toda a sua programação para fazer frente ao crescimento do serviço de on-demand. No catálogo da CBS, disponível nos Estados Unidos desde 16 de outubro, estão séries como The Big Bang Theory Criminal Minds por uma taxa de 6,90 dólares (17,74 reais) por mês. Já a HBO, a marca que carimba seriados como Game of Thrones e Girls, tornou públicos os planos de lançar um serviço de streaming independente dos pacotes de TV por assinatura em 2015, também nos EUA. A empresa já oferece uma plataforma de streaming, chamada HBO Go, mas apenas para assinantes de seus canais a cabo.

HBO e CBS se somam assim à barricada já erguida por companhias de negócios digitais, como a Apple, que desde 2005 disponibiliza nos Estados Unidos um serviço on-demand que permite ao espectador adquirir um único produto on-line – filme ou série, temporária ou definitivamente. No caso das séries, se a escolhida ainda estiver sendo produzida, o espectador recebe o episódio em casa no dia seguinte à sua exibição na TV. No Brasil, a empresa lançou, por ora, apenas uma parte desse serviço: aqui é possível comprar ou alugar filmes. Pode-se, por exemplo, pagar 46,26 reais para ter uma cópia em high definition (HD) de A Culpa É das Estrelas em casa, ou 12,83 reais pela possibilidade de ver o longa dentro de um período de 30 dias. Em standard definition(SD), o formato padrão, os preços são menores: 38,55 reais e 10,26 reais, respectivamente.

Outro rival surgido no meio digital foi a Amazon, que nos Estados Unidos conta com dois serviços para fazer frente à dona de House of Cards, iniciados de forma embrionária em 2005: o Prime Instant Video, uma plataforma similar à da Netflix, acrescida de vantagens como isenção do frete na compra de alguns produtos, e o Amazon Instant Video, um serviço como o da Apple.

Nos Estados Unidos, a Netflix ainda sofre a concorrência do Hulu e, no Brasil, do Now, serviço oferecido aos assinantes dos pacotes HD e HDMax da Net.

“É a história mais antiga do mundo: uma empresa inovadora sempre vai ter concorrência. Não tem jeito, o mercado segue as tendências”, afirma André Pérez, professor dos MBAs da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Educação e Comunicação. Dois caminhos, um objetivo.

Educação e Comunicação. Dois caminhos, um objetivo.
Prof. Dr. André Barbosa Filho
A educação sempre esteve progredindo a passos mais lentos que a comunicação. Pierre Bourdieu disse certa vez que a diferença de décadas neste avanço causava um forte sentimento de estranhamento nos aprendizes em razão dos métodos do ensinar estarem dessincronizados com o comportamento cotidiano.
Sábias palavras que, entretanto não podiam nem de longe preconizar que a aceleração e o consequente distanciamento das praticas de transmissão de conhecimento fossem ser revolvidas desde do profundo âmago das relações humanas.
O educador Paulo Freire que nunca foi um inimigo das tecnologias, ao contrário, como afirma o prof. Moacir Gadotti 'era o que ele mesmo se auto-proclamava, um menino conectado' alguém que ao mesmo tempo percebia a necessidade de realizar o que chamava de encontro de saberes e que deveriam dar vazão ao estudo conjunto das várias e diversas facetas culturais que formam uma nação.
Esta disposição em trabalhar para incluir sem deixar de avançar, na verdade e a mentalidade que precisamos desenvolver hoje. Perceber a sabedoria dos não letrados e leva-los pelas mãos através dos instrumentos de aceso as informações disponíveis e, por certo, um meio de aproximar educandos e educadores que como dizia o 'andarilho da utopia', faz de ambos, seres simbióticos onde o ensinar e o aprender se confundem em profundidade.
Aproximar cultura, educação, comunicação e tecnologia e corresponder nas praticas de transferência de conhecimento ao que Edgar Morin e sua Carta da Transdisciplinaridade produziram para nos guiar neste complexo universo do progresso humano.
Abraçar o plural, aceitar o novo, acatar os princípios, que como ensina Lao Tse, sempre estarão no mesmo lugar, não importa o cenário que se produza e se transforme ao seu redor. Assim, nossa intenção em realizar os produtos culturais interativos e no sentido freireano de criar ambientes cinéticos como a vida e, aproveitando a sabedoria do cotidiano, somá-la aos instrumentos digitais participativos.
Um exemplo concreto desta integração é o teste experimental que a EBC realizou em João Pessoa com cem famílias do programa Bolsa Família. Utilizando a TV Digital Interativa, aberta e gratuita, o programa Brasil 4D é a prova incontestável, como comprovam os dados levantados pelos pesquisadores do Banco Mundial (www.ebc.com.br/sites/default/files/brasil_4d.pdf) , de que se pode realizar com sucesso projetos que possam atingir objetivos como forma de diminuição expressiva do espaqço existente entre os diversos segmentos populacionais no Brasil.
Você já pensou como estão as relações humanas passados vinte anos do lançamento da Rede Mundial e da evolução das mídias sociais? Obviamente, falta perspectiva histórica para termos a compreensão de sua dimensão completa diante das profundas mudanças que estão ocorrendo.
Mas já é possível percebê-las. A intensidade das quebras de paradigmas e nas mentalidades já preconizam um novo ambiente de coexistência entre a oferta de inovações tecnológicas e seus agregados, os dispositivos, sejam portáteis, moveis ou fixos.
As pessoas já consomem o que lhes interessa e recebem as informações da maneira que lhes parece mais convenientes. Hoje não se pode afirmar que um serviço X será mais competitivo e que uma tecnologia seja matadora sem perceber se um grupo majoritário de indivíduos escolheu para suas necessidades esta ou aquela tecnologia sem risco de erro
As empresas estão criando centros de discussão onde o consumidor é o grande Guru e, por vezes, o elemento chave na concepção de produtos que possam ler os hábitos individuais e arriscar torná-los coletivos. Quebrou-se o conceito de escala industrial, substituindo-as por uma estretégia de nichos de interesse, de acordo com hábitos diferenciados de diversos grupos humanos, pelos quais se tem como estimar medidas e personalizar ofertas.
Está a industria preparada para esta "era do consumidor"? Tudo leva a crer que o mercado tem se esforçado para obter resultados no que se chama de cenário disruptivo. Porém o 'cenário disruptivo físico' , o dos processos industriais é forçosamente mais lento do que o criativo, o das "start ups", o da industria de conteúdos, mais proximos dos interesses dos individuos. Este é o grande desafio.
Outro ponto crucial. Estamos preparados ns universidades para ensinar e estabelecer praticas pedagógicas que possam fazer frente a esta realidade que se transforma em ritmo alucinante? Trabalhar num conceito de interdisciplinaridade, onde o conceitos como "produtos matadores" já não tem o mesmo a´pelo de de há poucos anos atras? Ou que a criatividade nos modelos de produção e de criação sejam revestidos de uma complexidade para a qual a teoria econômica da disruptura possa encontrar sua sustentabilidade nos processos de "tracking e analytics"?
Reunidos em Salvador, pró-reitores das universidades publicas brasileiras discutiram no seminário de educação e cultura nas Universidades este e outros temas relevantes da contemporaneidade.A preocupação é evidente. Alguns palestrantes revelaram seu desconforto com os novos paradigmas de comportamento revolucionário imposto a sociedade em razão das ofertas tecnológicas e tornam o modelo de cauda longa um conceito, vamos dizer, ultrapassado, modificado por estas disrupturas físicas e/ou crativo/digitais
Ha muito que aprender, planejar, propor. Mas é necessário incluir os temas certos e não ter receios. Ouvir os jovens é uma dos caminhos mais acertados. Vamos conhecer que pensam os quem estão dando as cartas: os indivíduos deste novo tempo camaleônico e multiplataforma.
O exame em profundidade das inovações e da mentalidade criativa dos meios em geral requerida pelas industrias como base para a satisfação das audiências ao lado do crescimento da demanda por serviços individualizados geram mostram que os modelos de produção devem ser tão inovativos e flexíveis quanto os caprichos dos indivíduos no momento da aquisição de serviços e produtos.
A revolução digital em andamento através dos meios virtuais está, na atualidade, no estágio 'disruptivo' de acordo com o autor McQuivey. Ele insinua: " Não tema esta disrupção " , se me permitem o anglicismo. "Este processo disruptivo é bom", acrescenta. "Os produtores de conteúdo e distribuidores de produtos audiovisuais devem obter vantagens deste novo vetor de consumo produzido de modo bem expressivo atrás destas mudanças radicais de comportamento e que estão acontecendo em velocidade muito rápida”
O autor propõe que a palavra de ordem seja: "seja disruptivo, quebre os conceitos, ouse criando diante do que não foi oferecido, produza protótipos e novas idéias estudando as necessidades e possíveis lacunas existentes para oferecer o inusitado".
As redes de infraestrutura quanto os dispositivos devem ser ubíquos, ou seja, alguma coisa ou alguém que está ao mesmo tempo em toda a parte ou sob o ponto de vista computacional, seria a capacidade de estar conectado à rede e fazer uso da conexão a todo o momento. Sintetizando sua proposta o pesquisador da Forrester Research afirma que "Estas estruturas onipresentes que os consumidores têm assimilado tão rapidamente formaram novas plataformas digitais através das quais as empresas de qualquer setor podem fornecer valores e produtos para estes públicos"
Será que a mentalidade inovadora, disruptiva, chegou ao Brasil? Será que o uso desagregador, disruptivo, que leva a tudo a outras direções e resultados está no âmago dos nossos executivos na industria da comunicação, na radiodifusão e até nas telecomunicações?

sábado, 8 de novembro de 2014

ABFDigital: TV Digital Terrestre precisa mudar para ficar.

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EiTV Blog: UMA DECISÃO ACERTADA

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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

IX GTC Brasil/Japao de TVDigital em Toquio e adiado sine die

IX GTC Brasil/Japao de 
TVDigital em Toquio e adiado sine die

Tivemos hoje a informação de que a reunião do Grupo de Trabalho Brasil/Japão foi adiada. A mensagem recebida oficialmente pelo Itamaraty esclarece que o governo japonês pediu que IX GTC que se realizaria em Tóquio em 18/11, tivesse sua data alterada sine die. 

Alegações de que a administração japonesa não estava preparada para ser representada no mesmo nível hierárquico da apresentada pela delegação brasileira, apesar de aceita formalmente, deixa algumas dúvidas sobre a decisão nipônica. Por exemplo: a proposta de discussão sobre o futuro do ISDB-T e uma bomba de efeito retardado. Não apenas pela questão do interesse em internacionalizar o projeto Hybridcast ( sistema híbrido de transmissão de conteúdos por radiodifusão e banda larga ) e implementa-lo com a utilização da atualização do middleware BML. 

Esta tecnologia de transcodificacao de linguagens monomidias e de oferta de protocolos de interatividade acabará pondo um pá de cal na tecnologia nacional do Ginga, já não utilizada na atual transmissão terrestre do ISDB-T no Japão e que este pais tem oferecido aos novos sócios do clube, Filipinas, Sri Lanka, Maldivas e Bostwana. Os países da das Américas parceiras do ISDB-T escolheram, por influência do Brasil o Ginga. O que soma a esta questão delicada e a introdução pelo Brasil do tema do Ginga avançado ou Ginga C ainda sem normalização pela ABNT. 

O projeto Brasil4D , desenvolvido pela EBC e diversas empresas e universidades brasileiras utiliza este desenvolvimento do Ginga que permite não apenas a fusão radiodifusão x IP como a transmissão de áudio-visuais e da interatividade e que passa por aprovação nesta segunda-feira , dia 10/11 pelo conselho deliberativo do Fórum SBTVD em Brasília, nas dependências da EBC. 

Pelo menos no que concerne ao perfil da caixa conversora utilizada nos testes deste Projeto de TV Digital Interativa realizado em JoãoPessoa, na Paraíba em 2012 e no Distrito Federal em 2013. A norma ABNT referente a esta evolução do Ginga deve ter determinada , neste encontro, o processo de sua feitura e prazos de conclusão. 

Diante destas nebulosas e incertas questões de âmbito global resta também uma que e muito preocupante: como ficaria o acordo do Japão com os demais países aderentes ao ISDB-T no que se refere a propriedade intelectual e que no "agreement" atual recebeu do grupo associado de empresas japonesas, a ARIB, a dispensa de pagamento de royalties. Complicará o futuro do ISDB-T. 

Esse adiamento, deve significar o que lado japonês alegou. Não se pode duvidar desta afirmação de um governo tão honrado e cumpridor de seus compromissos. Mas, sem dúvida, visto do ponto de vista do interesse brasileiro e latino-americano, preocupa quanto a sua evolução, que, esperamos, tenha o mesmo sucesso nesta etapa de evolução, o mesmo êxito da primeira.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

INFORMES da nova Lei de Tecnologias da Informacao, denominada Argentina Digital

INFORMES  da nova Lei de Tecnologias da Informacao, denominada Argentina Digital, enviada semana passada ao Senado de nosso pais vizinho


El miércoles pasado, el PEN anunció el envío al Senado del proyecto de ley para las tecnologías de la información y las comunicaciones, denominado Argentina Digital, como reemplazo y actualización de la Ley de Telecomunicaciones vigente, que data de 1972. Ver información aquí.

Puntos principales del proyecto:

  • Servicio público en competencia: Se declara el carácter público esencial y estratégico de las Tecnologías de la Información y las Comunicaciones en competencia al uso y acceso a las redes de telecomunicaciones, para y entre los licenciatarios de TIC
  • Tarifas: Las tarifas de interconexión serán reguladas por el Estados Nacional, permitiendo que todos los licenciatarios de TIC, ya sean Pymes, cooperativas, cableros, puedan acceder a la red a un precio justo y equitativo. Esto permitirá a los licenciatarios TIC con menor participación en el mercado brindar servicios de mejor calidad y a precios más competitivos.
  • Acceso a las redes de telecomunicaciones: Se establece que los licenciatarios de servicios TIC tienen la obligación y el derecho de interconectarse entre sí. La apertura de las redes, garantiza el acceso a los licenciatarios que no cuentan con red propia y quieren brindar un servicio, entre ellos cooperativas, pymes y cableros.
  • Área única de explotación y prestación: Se elimina la diferencia entre corta y larga distancia nacional. Se declara de interés nacional a los servicios de TIC, por lo cual deberá ser brindado en todo el territorio nacional.
  • Un cable, todos los servicios: Permitirá que a través de un mismo cable (red única) el usuario pueda recibir todos los servicios de su hogar. Asimismo, podrá elegir para cada servicio que quiera contratar al proveedor que más se ajuste a sus necesidades.
  • Servicio universal: El fondo del Servicio Universal, constituido por los aportes obligatorios de los licenciatarios de TIC, será ejecutado exclusivamente por el Estado Nacional, en tanto propietario y administrador del mismo. De esta manera se garantizará el acceso al conjunto de servicios de TIC en condiciones de calidad y ap recios justos a todos los habitantes de nuestro país.
  • Velocidad Mínima Obligatoria: Establece una velocidad mínima obligatoria de transmisión de las redes de telecomunicaciones, para garantizar un acceso de calidad y equitativo en todo el territorio nacional. Esto generará mayores inversiones en redes para satisfacer las obligaciones que establece la norma.
  • Protección de los recursos esenciales de las TIC: Se establece que la administración, gestión y control del espectro radioeléctrico y de los recursos órbita – espectro correspondientes a redes satelitales quedan a cargo del Estado Nacional. Asimismo, se dará prioridad al uso de satélites argentinos para la prestación de facilidades satelitales.
  • Licencias: Se requerirá la obtención de la Licencia única que integra todos los servicios TIC, permitiendo que los licenciatarios puedan ofrecer todos los servicios de transmisión de información como voz, datos, texto, video e imágenes, fomentando de esta manera la competencia y el desarrollo de servicios convergentes en todo el territorio nacional. De todos modos, los licenciatarios tendrán la obligación de registrar cada uno de los servicios prestados.
  • Optimización del uso de la infraestructura de telecomunicaciones: Todos los licenciatarios de servicios TIC deberán adoptar un tipo de infraestructura compatible para poder interconectarse entre sí (diseño de arquitectura abierta de red).
  • Despliegue de infraestructura: Las autoridades nacionales, provinciales y municipales coordinarán acciones para lograr el despliegue de las redes de telecomunicaciones utilizadas en los servicios de TIC.

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En CAPER estuvo André Barbosa, de la TV Pública EBC de Brasil, haciendo una demo de las aplicaciones interactivas de TV Digital Terrestre desarrolladas para BRASIL 4D.
Estuvo en el stand de TQTVD, que ahora pertenece a TOTVS, junto a otras empresas de Brasil. Ver un informe sobre BRASIL 4D en: http://www.ebc.com.br/sites/default/files/brasil_4d.pdf  . Habría que ver si se puede implementar aquí. Es con financiación del Banco Mundial. También interviene el Banco de Brasil.

Brasil llevará a cabo su Apagón Analógico entre 2016 y 2018.  Como muchos hogares, mayormente lo de menores recursos, no van a estar preparados para recibir la TV Digital, el gobierno está planeando entregarles Set Top Box en forma gratuita. Y, tiene la idea de que esos Set Top Box vengan con GINGA y las aplicaciones interactivas inclusivas desarrolladas para Brasil 4D.

Comenta André que puede haber oportunidad para fabricar en Argentina parte de los Set Top Box que necesitarán, dado que serán varios millones y las fábricas de Brasil no podrán proveerlos a todos.

informes Luis Valle