Ginga e para TV, Radio e celulares . E e brasileiro!
Os
resultados apurados por pesquisa quali-quantitativa promovida pelo Banco
Mundial e apresentada no relatório “Brasil 4D - Estudo de Impacto Socioeconômico
sobre a TV Digital Pública e Interativa” reafirmam o potencial de inclusão
social do modelo brasileiro, ao concluir que:
1.A
televisão digital interativa é uma plataforma simples e de fácil acesso;
2.As crianças interagem muito bem com os aplicativos,
ajudando aos familiares a conhecer e acessar os conteúdos digitais interativos;
3.O
público teve facilidade no aprendizado. A apropriação da linguagem técnica e
das informações oferecidas ocorreram de forma gradual e intuitiva. Do total de
participantes, 72% dos entrevistados
aprenderam a usar a TV Digital interativa (TVDI);
4.O
acesso à informação teve como consequência a redução de gastos com transporte,
alimentação e economia de tempo. 64% dos entrevistados afirmara que o maior
benefício foi a redução de despesas para obter as informações sem sair de casa,
apenas usando o controle remoto;
5. Após um mês de acesso a TV digital interativa, 2% da população
beneficiada teve aumento de renda.
6.As famílias atendidas puderam superar a barreira da disponibilidade
de acesso (infraestrutura e equipamentos);
7. A TVDi, seus aplicativos e conteúdos audiovisuais, podem ser
empregados para minimizar as barreiras cognitivas referentes à
inteligibilidade, acessibilidade e usabilidade dos conteúdos digitais interativos
presente entre distintos grupos sociais e entre diferentes faixas de idade;
8. O middleware Ginga
respondeu de modo positivo em todos processos de TV Digital interativa em sua
primeira prova de campo
O
BRASIL 4D agora esta sendo testado no Distrito Federal, nas cidades satélites
de Samambaia e Ceilândia, em 300 residências, mantendo as mesmas
características metodológicas, tanto no aspecto de sua logística como na
aplicação e compilação de questionários etnográficos e de cunho socioeconômico..
Reformulado e repaginado apresenta novidades como um template único de acessibilidade aos conteúdos interativos,
correção pelo ar de conteúdos audiovisuais, de dados e textos em HTML como
também em linguagem BTS (Broadcast
Transpot Streaming ) e o uso de tecnologia de canal de retorno em
tecnologia GSM de 3a. Geração.
A
TV Digital brasileira, através do desenvolvimento de suas normas harmonizadas e
adaptadas pelo Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (FSBTVD)
prevê várias possibilidades tecnológicas para a utilização do canal de retorno. Seja em ambiente da
telefonia fixa ou móvel, sejam as transportadas via IP, é possível o uso de uma
plêiade de conexões que permitam a bidirecionalidade da informação adaptada às
produções televisivas e aos conteúdos audiovisuais interativos.
Capacitação de técnicos e especialistas.
Para desenvolver projetos de produção de conteúdos, aplicativos e serviços
interativos utilizando os recursos da multiprogramação e da mobilidade
(conteúdos audiovisuais e HTML para celulares e receptores portáteis) através
do sistema oneseg estamos capacitando e formando nossos
profissionais jornalistas e produtores artísticos no mundo da TV Digital
interativa.
Também
estão sendo capacitados profissionais latino-americanos e africanos
beneficiados pelos programas de cooperação mantido pelo Brasil com os países
que adotaram o sistema nipo-brasileiro de TV digital, conhecido
internacionalmente como ISDB-Tb, seja pelo uso de nosso laboratório de
interatividade, seja pelos cursos oferecidos pelo programa da Agência
Brasileira de Cooperação em cooperação com a Universidade Católica de
Brasília(UCB).
.Por outro
lado, o Operador de rede é, por certo, o instrumento de socialização e
distribuição dos canais públicos federais para todo o País e permitirá, se
realizado segundo os planos da EBC, a
disseminação da TV Digital. Suas torres
poderão carregar, não apenas outras antenas de emissoras públicas e comerciais,
como, também, vetores de serviços de telecomunicações.
-O incentivo à criação de
uma grande rede pública digital broadcasting, com a participação do
sistema institucional de televisão e rádio, remodelado, reestruturado e
integrado pelas emissoras educativas e universitárias, além do apoio de
empresas, sindicatos, associações não-governamentais, etc., pode se
transformar, no grande espaço de discussão dos valores e princípios de uma
sociedade organizada, multirracial, pluralista e democrática
Depois de um longo período de testes de dois padrões tecnológicos de rádio digital, o DRM europeu e o HD
Radio norte-americano, o conselho consultivo do rádio digital chegou à
conclusão que ainda não é possível optar por nenhum dos dois caminhos, o que
foi referendado pelo Ministerio das Comunicacoes no ano passado.
Isso porque os parâmetros técnicos utilizados para os testes
geraram resultados aquém da expectativa do
governo e das emissoras, como a diminuição da área de cobertura do sinal.
Mas o assunto, entretanto, não foi enterrado
pelo Ministério das Comunicações, que já programa uma nova bateria de testes.
Uma questão absoluta para a digitalização efetiva é a cobertura: emissora que
perde sua cobertura, perde importância. Um meio de comunicação como o rádio,
que tem como característica fundamental o seu papel inclusivo, não pode se dar
ao luxo de perder cobertura. E o Radio, tem Ginga.
A EBC tem mantido estreira relacao com o tema e deve iniciar nos proximos dias testes
de campo, com receptors nacionais, na frequencia de Ondas Curtas e Frequencia
Modulada