sexta-feira, 25 de setembro de 2015

PDT nas Comunicações?

O governo federal parece, pelo noticiario, disposto a mudar a condução politica do Ministério das Comunicações. Segundo consta, a pasta iria para o PDT e nome escolhido será o de Andre Figueiredo, ex-secretario executivo do Ministério do Trabalho quando do mandato de Carlos Luppi.



Especulações à parte, o certo é que estas mudanças podem ser problemáticas para continuidade de alguns projetos vitais para o setor tendo em vista algumas decisões urgentes em relação a agenda como a da migração da TV Digital, os projetos de Banda Larga para Todos, o das cidades digitais, da reformulação dos correios, das diversas regras em andamento como a da Lei das Antenas, do Marco Civil da Internet, as questões do rádio digital, entre tantos outros acordos e desenvolvimentos que envolvem este Ministério.




A preocupação tambem reside na sustentação da expansão da Rede Pública de Televisão, da Rede Pública de Rádio, no apoio do Fustel às inovações e a pesquesa científica em telecomunicações e radiodifusão.




A expectativa é muito grande para que não vivenciemos atrasos indesculpáveis em nossos protocolos de implantação de plataformas digitais, de seus consequentes movimentos sinérgicos e convergentes e , claro, dos marcos regulatórios que garantam a concorrência leal, a massificação e universalização dos serviços e ao acesso irrestrito de toda a população brasileira.

Vamos vigiar e orar!

TV Digital: ABNT abre consulta pública sobre o Ginga C

TV Digital: ABNT abre consulta pública sobre o Ginga C


A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) abriu consulta pública sobre as especificações técnicas do Ginga C, middleware nacional que permite a interatividade na TV digital. As contribuições poderão ser feitas no prazo de 30 dias pelo site da ABNT.

A nova versão do Ginga vai ser incorporada ao conversor de TV que será distribuído aos beneficiários do Programa Bolsa Família, durante a transição do sistema de TV analógico para o digital no Brasil. Em relação às versões anteriores, o Ginga C vai ter suporte para reprodução de vídeos e ainda vai possibilitar o acesso à internet via porta USB.

"No Ginga C, existe a possibilidade do usuário armazenar mídias que podem ser rodadas a partir da memória. O Ginga A não permitia vídeos, o Ginga B permitia vídeos no formato MPEG1 e o Ginga C permite que vídeos possam ser armazenados e tocados em alta definição", explica o gestor do Projeto de Implantação da TV Digital no Brasil, William Zambelli.

A intenção do governo é ampliar a interatividade e permitir que as famílias de baixa renda acessem aplicativos e também serviços de governo eletrônico pelo middleware.

Para implementar as novas especificações técnicas do Ginga, a consulta pública da ABNT propõe emendas às Normas ABNT 15606-1, ABNT 15606-2, ABNT 15606-3 e ABNT 15606-4. O objetivo dessas propostas é prever os requisitos do perfil C de receptor, fornecer às empresas de software referências normativas para a produção do Ginga C e de conversores com perfil avançado e garantir a interoperabilidade dos dispositivos de recepção.

As mudanças no middleware foram aprovadas pelo Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD), entidade que congrega radiodifusores, comunidade acadêmica e indústria. O desligamento do sinal analógico de TV vai ocorrer em todo o país de forma progressiva entre 2016 e 2018. A mudança também depende de que em cada cidade pelo menos 93% dos domicílios estejam aptos a receber o sinal digital. Neste ano, haverá um teste-piloto na cidade goiana de Rio Verde para testar a transição do sistema analógico para o digital.
com Convergência Digital

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Inovar, difícil tarefa para poucos

A dura tarefa de inovar

Existem grupos humanos que dedicam sua existência a pensar , refletir, analisar. Sao, por ofício, dotados de um excelente texto, publicam com regularidade, tem acesso como agentes multiplicadores a distintas plateias que os escutam e admiram.
De outro lado, tempos outro grupo de pessoas que preferem a ação. E de sua natureza agir, desbravar, praticar. São gente de laboratório, de oficinas, de atitudes pragmáticas, de testes e medições, de posicionamentos lógicos e diretos. Respeitados  por saber fazer, por vezes esta qualidade louvável, é vista como acessória a visão mais analítica e conjuntural dos investigadores academicos.
Existem ainda outros grupos que mereciam ser descritos para compor este descompromissado painel de atitudes. Por exemplo, os que não tem disposicao ou motivação para a pesquisa ou mesmo para conhecer e dominar praticas. São a maioria dos que conheço e observo. Aceitam a voz da maioria, por vezes nem tem consciência do que defendem é porque defendem numa atitude aliena e de pretenso conforto. Esses, importantes vetores conservadores, auxiliam no processo de manutenção de estruturas , ideias e atitudes.
Entretanto, o grupo que ora passamos a destacar são pedras raras e nem sempre reconheciveis por estarem, muitas vezes, absortos em seus interesses e ao contrário, tentando sobreviver ao defender ideias inovadoras, que quebram paradigmas e introduzem novos comportamentos e verdadeiras revoluções em vários setores da vida.
Estes são os inovadores. Não tem vida fácil. Até por que, vivem num mundo que ainda não existe de fato e são, como por assim dizer, punidos por isso. De fato, não é difícil encontrar biografias neste grupo diferenciado que só foram reconhecidos,  depois de sua morte.
Sem delongas e milongas, o fato é que o cotidiano complexo, cujo tecido e formado por múltiplos interesses, ajustados ou conflitantes, não para ouvir ideias malucas, futuristas, ou apenas não condizentes com as expectativas de um mundo cada vez mais individualista e ao mesmo tempo corporativo e artificial.
Estive há alguns anos atrás, numa ante sala de uma grande agência de publicidade paulistana onde se podia ler num cartaz: 99 maneiras de se manter uma ideia. Entre seus pontos estava: não vai dar certo. Já foi feito e não deu em nada. Imagina se alguém vai por dinheiro nisso. Já pensou contra que é quem sua ideia vai de encontro.? Desculpe, não tenho tempo para ouvir sonhos. Eu poderia citar as outras máximas do texto, mas, por certo iria aborrecê-los, leitores.
Frizo. Inovar e para  poucos. Paciência, perseverança, conhecimento apurado e argumentos precisos são as armas contra o desprezo, a violência de atitudes e palavras, as injustiças, as antapatias, os medos dos que vem as novas ideias como ataques diretos aos seus interesses nem sempre confessáveis.
E por fim, ainda dizer:  Tudo o que descrevemos numa taxinomia nada científica, por vezes, está misturado nas várias manifestações de personalidade de cada um de nós temos, mesmo sem se dar conta de sua existência, muitas vezes camufladas. É assim, um inovador pode não desejar a inovação de seu vizinho, e vice versa. Pode não aceitar que utilizem sua ideia é a melhore. Mesmo com reconhecimento da paternidade da criação.
Mas aí, a questão é psicológica ou mesmo psiquiátrica. Não tenho como discorrer sobre com a minha ignorância sobre o tema; mas posso dizer: inovar trás o martírio pessoal da incompreensão e da solidão  de quem propõe   quebrar princípios e interesses. É isto é assim, desde que o mundo é
mundo, não e?

domingo, 5 de julho de 2015

Brasil 4D testará aplicações de educação

Brasil 4D testará aplicações de educação

Segundo o Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital, o Brasil 4D, projeto criado e desenvolvido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) para oferecer serviços interativos por meio da televisão pública e digital, aguarda a homologação das características do conversor digital, aprovadas pelo Fórum SBTVD no início de junho, para ser testado em outras televisões públicas. O objetivo da equipe que desenvolve o projeto é acrescentar novas funções que possam ser integradas aos conversores de sinal que serão distribuídos aos beneficiários do Programa Bolsa Família.
A expectativa da equipe da EBC é que os testes com interatividade sejam retomados antes de novembro, quando será feito o desligamento do sinal analógico de TV em Rio Verde (GO).
Nas duas vezes em que foi testado – em João Pessoa, na Paraíba (2012-2013), e em dois municípios do Distrito Federal, no ano passado -, o Brasil 4D permitiu que os beneficiários do Bolsa Família fizessem consultas sobre vagas de emprego, capacitação profissional e outros serviços públicos nas áreas de saúde, educação, segurança e transporte, além de serviços bancários e cursos técnicos.
Boletim escolar na TV
A novidade nos novos testes que devem ser iniciados com cem famílias em Belo Horizonte, tão logo seja sacramentado o acordo entre a EBC e a Rede Minas, é focada na educação. Os pais poderão acessar o boletim escolar do filho pela televisão e, constatada dificuldade em alguma disciplina, acessar a aula de reforço na própria TV, usando o controle remoto e sem necessidade de conexão com a Internet. Estas aulas de reforço ainda estão em estudo e dependem de um acordo com a Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebrás) para que seja liberado espaço em uma nuvem da empresa estatal para o armazenamento de dados.
Tanto a Rede Minas como a TV Cultura, de São Paulo, aguardam a homologação do conversor de sinal, em análise na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) até o início de agosto, para iniciar os testes. A emissora paulista também tem interesse em desenvolver aplicativos voltados para a educação – a TV Cultura de São Paulo (canal 6.1), tem outros dois canais digitais: o 6.2, destinado à programação educativa, e o 6.3, onde está armazenado o acervo cultural da emissora.
Na TV Cultura, a ideia também é criar mecanismos para que os pais possam acompanhar o desempenho escolar dos filhos pela televisão. No entanto, enquanto na Rede Minas o objetivo é armazenar aulas de reforço em uma nuvem de dados, a TV Cultura deve integrar os resultados a ações de Organizações Não-Governamentais (ONGs), ou entidades comunitárias, que atuariam juntamente com pais e professores para auxiliar na educação da criança.

com www.telaviva.com.br

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Brasil 4D recebe menção honrosa por projeto de interatividade na TV digital

Brasil 4D recebe menção honrosa por projeto de interatividade na TV digital

Brasil 4D recebeu menção honrosa na categoria Projetos Inovadores Digital, desenvolvimento, diversidade e democracia. Estas são as palavras que resumem o projeto Brasil 4D, iniciativa da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que recebeu, na tarde desta terça-feira (02), a menção honrosa do Prêmio Celso Furtado de Desenvolvimento Regional 2014, na categoria Projetos Inovadores. A honraria foi entregue ao diretor-presidente da EBC, Nelson Breve, em solenidade realizada no Ministério da Integração Nacional.
O prêmio é concedido por este órgão e tem como finalidade reconhecer iniciativas que contribuem para a redução das desigualdades entre as regiões brasileiras e para o acesso igualitário a oportunidades de desenvolvimento.
Com a utilização da tecnologia Ginga, o Brasil 4D reúne as principais diretrizes de políticas públicas de governos para as esferas federal, estaduais e municipais, convertendo-as em conteúdos audiovisuais e aplicativos que permitem o acesso do cidadão, por meio da TV digital, às informações acerca dos serviços disponibilizados.
Menção Honrosa foi entregue pelo ministro da Integração, Gilberto Occhi, ao diretor-presidente da EBC, Nelson Breve (Valter Campanato/ ABr)
O projeto teve sua fase piloto em João Pessoa (PB), envolvendo 100 famílias de baixa renda, entre dezembro de 2012 e junho de 2013, e está em andamento no Distrito Federal. Este possibilita que beneficiários de programas sociais ao acessarem a TV façam, por exemplo, consultas sobre vagas de emprego, capacitação profissional, serviços públicos nas áreas de saúde, educação, segurança e transporte.

Para o coordenador do Brasil 4D, André Barbosa, é gratificante ter o reconhecimento de uma iniciativa cuja referência é o economista Celso Furtado, que primava por uma economia baseada na distribuição de renda.
Além do Prêmio Celso Furtado, o projeto já recebeu dois prêmios SET, concedidos pela Sociedade de Engenharia de Televisão em 2014 e 2013, e foi contemplado com o prêmio Frida 2014 e com uma menção especial pela contribuição para a TV aberta no encontro LA Cumbre TV Abierta 2013.

Conheça mais sobre o Projeto Brasil 4D

domingo, 24 de maio de 2015

O dono da TVDi

O dono da TVDi

Quando o processo de discussao da TV Digital estava no auge do impasse do estandar a ser adotafo pelo Brasil, todos, sem excecao, sabiamos que estavamos escolhendo as pecas de sobrevivencia da mais popular e disseminada plataforma de informacao do Pais. 

O que estava involvido nesta decisao nao era apenas a questao tecnologica, obvio. Mas a possibilidade, desde os tempos de Chateaubriand de se organizar o processo da TV no pais, sob o ponto de vista de quebrar algumas resistencias ferrenhas ao seu desenvolvimento como instrumento da democracia e da cidadania. 

De certa forma, falhamos. A questao da multiprogramacao, inscrita na pedra, nao aconteceu. Ela interferia naquele momento com os poderosos interesses da TV por assinatura que, por envolver os investimentos globais representados como a solucao para as questoes do conteudo, padrao ja escolhido pelos prudutores audiovisuais  num misto de oportunidade e receio, como se esta fosse a unica solucao de sobrevivencia para a radiodifusao: sua sucumbencia a Internet e ao modelos pagos de recepcao.

So conseguimos a multiprogramacao, num esforco que todos os publicos fizemos,  para nos mesmos. O entao Ministro Helio Costa nos concedeu este possibilidade num eixo de atender os que o acusavam de nao atender os interesses do campo social e o de retirar esta mesma alternativa aos  comerciais alegando a tentativa de impedir que outros espacos de programacao pudessem tornar-se um balcao de alugueres a entidades nao concesssionarias e com objetivos distintos e nao contemplados nos dumentos regentes da radiodifusoao de 1962 e 1967, ainda em vigor. 

Mas conseguimos a interatividade. Sua inclusao no Decreto 5.240 de julho de 2006, trouxe a esperanca de mostrar a sociedade um dos mais efetivos resultados dos investimentos realizados pela adminstracao Luiz Inacio Lula da Silva, qual seja os investimentos em tecnologia para o desenvolvimento do SBTVD como sucedeu ao Ginga, maior conquista dos consorcios cientificos instituidos em 2004 e que rendeu um grande avanco a pesquisa em tecnologia digital, equalizando-a em todo o Pais. 

Coincidentemente ou nao, os negocios envolvendo o triple play e a TV pos assinatura nao estao progredindo na medida das expectativas de seus invvestidores. Estao no principio de uma crise sedimentada pelo crescimento das transmissoes de conteudos audiovisuais por streaming. Chegam os servicos OTT e VOD que estao a conquistar os estadunidenses, numa proporcao exponencial. Empresas como a ABC e CBS, duas das tres grandes redes dos EUA ja tem cobertura de servicos OTT em mais 55% do territorio.

A Apple acaba de anunciar que vai desistir de seu projeto de uma TV para dedicar-se a desenvolver um set top box multimidia. E mais. Vais abrir-se a oferta aos sinais das TV abertas locais, com um sistema de modulacao, provavelmente adjudicado ao proprio corpo dos dispositivos moveis. ( os drives externos jaexistem com este proposito )

Sabem o que isto significa? Que os projetos de codificacao e decodificacao de monomidias que 
estamos a desenvolver com a adocao do Ginga C aos requisitos do SBTVS devolvem pelo menos tres aspectos as discussoes iniciais que travamos de 2004 a 2007: Voltamos a estar ombreados com os modelos de negocio em alta nos mercados interanacionais ao poder transmitir conteudos por streaming atraves da radiodidusao. Mais, a possibilidade de manter a gratuidade nestes servicos atendendo aos apelos do decreto anterior 4901 de dezembro de 2003 que criava o SBTVD e impunha a este o dever de desenvolver tecnologias nacionais e o de atender especialmente aos programas de inclusao digital. E , por ultimo, tornar possivel, pelas circunstancias distorcidas de nossa recentes decisoes, que todas as emissoras, publicas, educaticas e comerciais possam fazer uso da interatividade e somar a ela a possibilidade de exerce-la atraves da multiprogramacao, apesar de nao a ser a multiprogramacao condicao sine qua non para a instituicao de processos intrativos plenos, mas, sim, uma opcao.

Como consideracao final, imaginamos alguns passos possiveis para que estes desenvolvimentos possam ordernarem-se de modo a cumprir as ideias maiores de contribuicao a suaaplicacao em projetos de inclusao social e digital:
1. Retormar as atividades do Comite de Desenvolvimento da TV Digital, se possivel apmpliando-se suas competencias ao um Comite de Desenvolvimento de Meio Digitais. 
2. Apoiar as teses de complementariedade entre o processo de desenvolvimento da TVDi e do Plano Internet para todos, absolutamente nao incompativeis e verdadeiramente integradores das politicas de inclusao social e digital. 
3. Discutir com a iniciativa privada, projetos comuns de interese publico privado
4. Acelerar a implantacao de Rede de canais da cidadania para abrigar interesses de disseminacao de politicas publicas locais, tornar-los interativos e permitir finalmente o acesso livre e gratuito das TVs comunitarias em transmissao aberta ao publico.

Mas metas poderiam, claro, serem emendadas a esta modesta constribuicao, mas antes de tudo quereremos saber: esta TV Digital Interativa vai ter dono, como o formato atual da TV que se perpetua entre nos?

Esperamos que este tema seja visto com a responsabilidade e garantia necessarias a que todos, de modo irreversivel , possam , atraves de um nova legislacao pela todos os brasileiros anseamos, estarmos livres das tendencias unilaterais, dos editorialismos unissonos, da manifestacao livre das ideias, dos exercicios comerciais sem quebras de regras estabelecidas como monopolios, proselitismos e contratos expurios. 

Que esta nova pagina, representada por uma conquista historica da tecnologia brasileira e aqui, reverencio em nome de dois de seus baluates,  Luis Fernando Soares da PUC-RJ e Guido Lemos da UFPB , possa abrir as comportas da grande batalha de torar este Pais, uma fonte inesgotavel de iniciativas, descobertas, investigacoes e propostas consistentes que possam equilibrar nossos interesses economicos com a equalizacao dos conhecimentos oferecidos a todos os cidadaos, do Brasil, da Grande Patria Latina Americana e a todos as populacoes irmandas do planeta em busca de melhores qualidades de existencia. 

Quem sera o dono? Esperemos seja O Povo.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Agradecimento publico ao Ministro Ricardo Berzoini

12 min · 
Agradecimento publico ao Ministro Berzoini pelo apoio irrestrito ao projeto de Interatividade Plena na TV Digital, suporte fundamental para que possamos oferecer a sociedade, ombreando os modelos mais inovadores da atualidade, o acesso ao mundo digital, especialmente aos programas publicos das instancias de Poder atraves da TV. Projeto genuinamente nacional que gera acoes decisivas para obtencao da inclusao digital da parcela mais pobre da populacao de nosso Pais, de modo seguro, estavel e gratuito. Obrigado Ministro.
 — com Ricardo Berzoini em Brasília.


segunda-feira, 18 de maio de 2015

UMA NOVA TV VEM AI. HD e INTERATIVA

ENFIM, A TV RESPONDEU!


O aparelho doméstico que mais transformou a sociedade, falando sobre tudo, mostrando de tudo, revelando coisas, lugares e pessoas, agora também é capaz de "ouvir" a audiência e oferecer respostas importantes. Tecnicamente, isso se chama interatividade na TV, que passa a ser uma realidade no Brasil a partir de um conjunto de fatores que, há um mês, era absolutamente improvável. Os detalhes desse evento histórico para a tecnologia brasileira você pode acompanhar, em primeira mão, nos tópicos a seguir.

A HISTÓRIA, DESDE O COMEÇO


A tecnologia de interatividade passou a ser possível no Brasil desde a implantação do SBTVD, o Sistema Brasileiro de TV Digital. Baseado na tecnologia japonesa ISDB, as adaptações brasileiras dotaram o sistema de uma camada de software em nível de middlleware. Trata-se do Ginga, desenvolvido pela PUC do Rio de Janeiro, em parceria com a Universidade Federal da Paraíba, portanto, 100% made in Brasil. O sistema foi reconhecido internacionalmente como o melhor middlleware entre os sistemas digitais pelo mundo. Por isso, ou a interatividade na TV, pela TV, aconteceria aqui no Brasil, ou não aconteceria em outro lugar.

ALTERNATIVA CHIC


Nos países ricos a interatividade na TV começou a acontecer pela chamada "segunda tela", que são os tablets ou celulares mais sofisticados, populares e acessíveis por lá. Por aqui já se vê, nas transmissões de futebol e em vários outros programas, a possibilidade de baixar aplicativos no celular para quem quiser participar de alguma forma. É a interatividade que está acontecendo na TV do primeiro mundo, via Internet. No Brasil, as emissoras privadas, que tinham a oportunidade de gerar a interatividade via TV, se mostraram receosas em mexer no modelo de negócio de sucesso que mantem há tanto tempo. Tinham contra elas também as enormes diferenças entre os receptores, que não seguem um mesmo padrão, não dá pra saber que configuração um aplicativo deve ter para rodar numa boa parte deles. Agora, com a padronização que acaba de ser estabelecida para os receptores, tudo isso muda para melhor.

“PREMONIÇÃO?”


A configuração do receptor padrão nacional é praticamente a mesma da smartBox, lançada pela EiTV no início de 2014. Não é uma coincidência e, quem acompanhou o processo, sabe que seria impossível se tratar de uma informação privilegiada. É puro rigor técnico! Entre as startups brasileiras que atuam no setor, a EiTV é a que mais investiu no desenvolvimento de alternativas Ginga. Para criar a smartBox nossos engenheiros avaliaram todas as possibilidades tecnológicas e as funcionalidades mais práticas para a interatividade via TV num país como o Brasil. A decisão oficial, depois de ouvir especialistas das emissoras privadas e públicas, de instituições de pesquisas e de órgãos oficiais, confirma categoricamente que a nossa equipe técnica estava certa.

POR QUE UM PADRÃO?


As operadoras de telefonia móvel, conhecidas como “teles”, foram ao governo pedir uma faixa de frequência que hoje é ocupada por algumas emissoras de TV. Como estamos na fase de mudança do sistema analógico para o digital, as compensações que as empresas deveriam cumprir atingiram até o direito de recepção da população carente. Ou seja, as teles concordaram em pagar pelos receptores digitais – os set-top boxes, popularmente chamados de conversores – para as famílias de baixa renda. Elas formam os 14 milhões de lares atendidos pelo Bolsa Família. Faltava decidir o padrão de receptor que vai atender este universo de mais de 50 milhões de brasileiros. Foi decidido numa reunião realizada hoje, dia 15 de maio, em Brasília.

A CONFIGURAÇÃO


Um set-top box, tecnicamente, pode ser considerado um micro computador dedicado. A configuração, agora padronizada, estabelece que ele tenha uma memória RAM de 512 MB, memória flash de 2 GB, duas entradas USB, porta Ethernet (para banda larga), drivers para modem externo (dongle) 3G, 4G ou mesmo Bluetooth, além de uma saída HDMI, outra RCA e uma entrada de RF, para conectar a antena. O fluxo de vídeo para o sinal HD será MPEG4, mas haverá outro MPEG1 para aquela pequena tela usada em traduções para deficientes auditivos. Essa configuração, com o Ginga C – a implementação mais completa do Ginga – permite um nível excelente de interatividade na TV, utilizando apenas o controle remoto.

QUAIS AS VANTAGENS


Usando qualquer aparelho de TV, mesmo os mais antigos, um receptor desses vai permitir consultar vagas de emprego, fazer cursos profissionalizantes produzidos em vídeo, obter orientações de serviços públicos, como previdência, saúde, FGTS e tantos outros. Isso é o que já está disponível, através de um pacote de aplicativos produzidos pelo Programa Brasil 4D, da estatal EBC – Empresa Brasil de Televisão. Muitos outros aplicativos agora podem ser desenvolvidos e distribuídos via TV, por emissoras públicas e privadas, desde jogos até resumos de capítulos de novelas. Você que gosta de baixar aplicativos no celular, no tablet e no seu computador, agora vai poder baixar também na TV. E descartar, quando não quiser mais este ou aquele aplicativo ou conteúdo.

INTERATIVIDADE 1


Esse nível de interatividade é possível pela TV digital porque, além do som e imagem do canal que você sintoniza, o sinal da emissora pode enviar seguidamente um conjunto de conteúdos ou aplicativos que você só vê se quiser. Pelo controle remoto pode escolher e mandar rodar. Eles ficam se repetindo o tempo todo na transmissão, por isso esse sistema é apelidado de “carrossel”. Durante um jogo de futebol a emissora pode colocar no carrossel as imagens e narração de cada gol que acontecer. Enquanto passa o jogo, pelo controle remoto você vai poder rever o gol que quiser, quantas vezes quiser.

INTERATIVIDADE N


A interatividade pode ser mais simples, só com textos escritos, ou mais sofisticada. Para a interatividade plena precisa ter um canal de retorno, via Internet. O set-top box que o Governo vai distribuir não vem com a interatividade plena mas tem todo o suporte para instalar. É só plugar a banda larga na porta Ethernet ou um modem 3G. O Ginga C tem capacidade para reconhecer e iniciar imediatamente a conexão. Com isso, o usuário pode responder a uma enquete em tempo real ou até participar de uma aula ao vivo, escolhendo as respostas para as questões que o professor colocar.

AGORA VAI


Com um padrão de set-top box definido agora vai ser possível produzir aplicativos para, pelo menos, 50 milhões de brasileiros. São os 50 milhões mais carentes, mesmo assim representam um importante mercado consumidor. Isso vai incentivar o desenvolvimento de muitos aplicativos, que podem tornar esse tipo de interatividade atraente para muitos outros segmentos da sociedade. Eles poderão procurar o set-top box padrão em lojas e até algumas fabricantes podem embarcar as especificações em seus aparelhos. Isso pode representar uma revolução no hábito brasileiro de “utilizar” a TV, e não mais simplesmente “assistir” à TV.

PRODUTO TIPO EXPORTAÇÃO


O elevado nível de qualidade do padrão brasileiro de TV digital, o SBTVD, fez com que ele fosse implantado na grande maioria dos países da América do Sul e em alguns países da África. Por isso, os aplicativos que vierem a ser desenvolvidos no Brasil, nessa nova onda da interatividade, podem encontrar um grande mercado nesses países. É uma vitória para a Tecnologia Nacional.

DECISÃO DE GOVERNO


A coordenação de todas as ações de compensação neste mega remanejamento feito com as teles está a cargo do GIRED – Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV, formado por representantes das emissoras, das teles, de fabricantes de equipamentos e do Governo Federal. Através de ações que o Governo Federal vem desenvolvendo há tempo, como o Programa Brasil 4D, a interatividade pela TV digital brasileira se tornou viável tecnicamente. Faltava apenas uma decisão política de valorização da tecnologia nacional, que é muito mais importante do que uma simples proteção. Principalmente em se tratando de uma tecnologia brasileira para necessidades brasileiras. Foi o que o Ministro Ricardo Berzoini, das Comunicações, acabou fazendo através da representação que tem no GIRED. Tudo bem que veio “aos 47 minutos do segundo tempo” – houve um acréscimo de duas semanas na data limite da reunião do GIRED, que acabou definindo só hoje, dia 15 de maio. A questão é que emplacou, os pontos decisivos somaram para o time da casa.

UM NOME


Nem sempre é assim. Mas no caso da interatividade na TV digital brasileira houve uma pessoa, em particular, que mais acreditou, planejou estratégias e ações, entrou de cabeça para que se tornasse uma realidade. O nome é André Barbosa, Superintendente da EBC – Empresa Brasil de Comunicação.
[]s

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sábado, 16 de maio de 2015

TVD interativa. Vencemos 1a. grande batalha.. Agora e consolidar


Vencemos uma etapa. Agora e implantar a TVD interativa

Podemos dizer que a tese que defendemos venceu como queríamos. Claro nada neste mundo e perfeito. 
Mas o bom e inimigo do ótimo. 
Temos uma linda batalha de implantação da interatividade a nossa espera. E o que e melhor: o compromisso de todos, da radiodifusão comercial e pública, das empresas de telecomunicações e do governo. 
A disposição e dar as mãos e construir este novo modelo de convergência para atender nosso maior objetivo: o acesso da população a conteúdos e aplicativos digitais interativos na tela da sua TV. 
Agradeço a todos que nos apoiaram nesta primeira e dificílima fase de especificação e contamos com todos nesta nova e importante etapa de implantacao.
 — com Marília Porto e Cristiana Freitas emAnatel - Brasília/DF.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Hoje e dia decisao. A TV Digital Interativa vai vingar?

  • Hoje vai ser decidido no Gired nao apenas o futuro de um projeto, cujo objetivo e colocar imediatamente e de forma gratuita , pelo menos sessenta milhoes de brasileiro no mundo digital. Nao se trata so disso, apesar de que, por si so ja seria um dos maiores projetos de inclusao social em todo o planeta de modo gratuito e seguro. Do que falamos e do inicio de uma estrutura convergente que possibilitara, se assim quiserem as autoridades brasileiras, o inicio de uma nova etapa na historia da TV Digital brasileira. 
  • Destacamos a TV Digital Interativa com a confluencia de um canal de retorno, como um instrumento de comunicacao que possibilita a participacao efetiva de todo e qualquer audiencia nos conteudos e aplicativos que lhes chegam atraves da tela da TV e replicando a acao do publico receptor atraves de uma plataforma de telecomunicacoes, o celular com modem.
  • E a entrada pela porta da frente de uma plataforma audiovisual que permite a conexao com 78% dos lares do planeta, que possuem os aparelhos de televisao. Ao contrario da Internet que so esta em 30% destes lares, a TV e o veiculo de maior acesso na busca de informacao, lazer e cultura de toda Terra.
  • Ninguem duvida que os modelos ainda em construcao da INTERNET estarao, num futuro ainda imprevisivel, em todas as residencias e nos bolsos de cada individuo humano. Nem tao pouco de sua utilidade como via maior de investigacao, de relacionamento, de desenvolvimento e satisfacao. Um plataforma, que suponho , esteja ainda em seus primeiros de uma dimensao historica futura , de comunicacao holistica e digital, penetrando com suas poderosas teias, pessoas e objetos. Uma maravilha que ainda nao dominamos, para o bem e para o mal.
  • Sua conjugacao com a TV e seu modelo aberto e gratuito pode trazer a democracia no acesso as linguagens e contextos necessarios ao ingresso neste mundo binario onde a TV Digital Interativa e socia Permanente.
  • Receber em sua casa pela"telinha" os aplicativos transmitidos por uma emissra de TV, no caso publica, que podem abrir o contato com extratos bancarios, matriculas escolares, ordens pagamento, consultas medicas, bancos de emprego entre tantas outras possibilidades, farao da TV Digital intetativa, um instrumento na luta contra a assimetria do conhecimento que nos assola, na melhoria da qualidade de vida, da educacao e da formacao profissional dos cidadaos brasileiros.
  • Amanha, como diziamos, esta plataforma sera convidada a existir, para constituir-se num instrumento de inclusao sicial e desenvolvimento tecnologico, masna base de uma nova TV , interativa, participativa e gratuita. Temos lado. Somos pela TV aberta e gratuita, cuja implementacao dara acesso e com ele a esperanca de participacao aos programas publicos de formacao profissional, servicos bancarios e de saude, emprego e educacao a milhoes de brasileiros gratuitamente.
  • Vamos torcer para uma boa noticia logo mais
  • ‪#‎simainteratividade‬
  • Foto de Andre Barbosa Filho.

Radiodifusão comercial apresenta propostas para o teste de TV Digital em Rio Verde, GO

A radiodifusão comercial enviou ao GIRED uma comunicação apontando alguns indicativos , segundo o setor, fundamentais para o bom andamento dos testes de Rio Verge, GO em novembro de 2015
A radiodifusão concorda com o encaminhamento ao GIRED do documento propondo a realização dos testes em Rio Verde, desde que sejam incluídas as seguintes ressalvas, de modo a assegurar que os resultados sejam representativos da situação real.
Os testes deverão ser feitos seguindo o mesmo processo planejado para os testes de convivência com TV digital.
Devem ser iniciados com a caracterização dos receptores, que devem ser representativos das tecnologias dos últimos 20 anos.
Deve ser feita também a caracterização de todos os elementos ativos e passivos que comporão os testes de laboratório.
A determinação da metodologia, a realização dos testes e a elaboração do relatório deverão ter a participação de representantes da Radiodifusão.
Sugerimos a criação de um grupo de trabalho específico para esse fim, composto por representantes da Anatel, do Ministério das Comunicações, da EAD, das operadoras e da Radiodifusão
.
Deverão ser estabelecidas métricas da análise subjetiva a partir das Recomendações UIT- BT – 500, 368, 2215, 2247 e outras que possam ser aproveitadas para tal. A Radiodifusão vai apresentar uma métrica baseada nessas recomendações.
As simulações devem ser feitas com terminais cujas características atendam à Resolução nº 625/2013. Caso sejam adotadas características melhores, a Resolução nº 625 deve ser alterada.
Em suas propostas, a Radiodifusão envidará todos os esforços para otimizar o tempo necessário para os trabalhos. Entretanto, é imprescindível que seja concedido o tempo necessário para o estabelecimento da metodologia, a realização dos testes de laboratório e de campo e a completa avaliação dos resultados.
Mesmo sem ter sido citado como membro da familia Radiodifusão, a sua parte Publica entende que estes dados são importantes e devem ser levados em consideração. Quanto aos terminais referentes a resolução
n°625/2013 ainda não tinhamos, àquele tempo, as especificações do Ginga avancado harmonizadas para oferecer ao GIRED como base do conversor com canal de retorno e interatividade. Agora que o consenso chegou e ja temos preparadas sua verificação pelo Conselho Deliberativo do Forum SBTVD que, conforme o protocolo, enviará estes dados a ABNT para audiencia publica e publicação posterior, cremos que todos estes protocolos serão devidamente incluidos no Guia de Normas. Quanto a modificação da R 625/2013 imagino seja mais do que justificavel sua modificação urgente pois não incluem estas especificações e caractweristicas obrigatorias para os terminais de recepção.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

FORUM SBTVD FALA EM NOVA ETAPA DA TV DIGITAL NO BRASIL

FORUM SBTVD FALA EM NOVA ETAPA DA TV DIGITAL NO BRASIL

Na reunião de hoje do Forum SBTVD foram apresentadas as novas apps do Ginga avançado que poderão compor as especificações da caixinha conversa tema de discussão pontual do Gired. 

O conselho deliberativo, na medida em que remetia os trabalhos realizados com grande êxito,durante a reunião da sexta passada na PUC-RJ, ao módulo tecnico para sua finalização, reconheceu que com o canal de retorno e a interatividade a partir da transmissão broadcasting inicia-se um novo capítulo da TV Digital; "um momento histórico" como afirmou um conselheiros veteranos. 

Temas como a adição do Ginga Full aos documentos dos modelos de IBB como, por exemplo, o Global ITV, e de extrema importância para este momento de retomada dos avanços tecnológicos da TVDi. 

As especificações para o Gired estarão sendo entregues nesta quarta-feira e na sexta estaremos finalmente definindo a política pública para este novo modelo convergente de TVD. 

Blootooth, modem, sim cards são os novos temas em discussão e que poderão determinar um produto de TV exportável e concretamente sustentável. 

Vamos acompanhar, desta vêz, bastante otimistas. Que não nos traiam os bons humores

sexta-feira, 1 de maio de 2015

O bom senso e a coerencia nas decisoes sobre a TV Digital


O bom senso e a coerencia nas decisoes sobre a TV Digital

Anteontem, na reunião mensal do Gired, pude constatar mais alguns comportamentos corporativos que me dão a exata dimensão do equilíbrio tênue em que vivemos na atualidade. 
Fatos, que mesmo a boca pequena, são ditos individualmente como consensuais, e na verdade se escondem nas afirmações em prol de interesses, digamos, legítimos, porém sem perspectiva e sem sequer uma dose de audácia e risco.
Diga-se, como uma tendencia contraria, que as empresas da nova economia dão destaque a busca pela inovação e o consenso nos encontros ou "matches" entre nichos que se caracterizam por gostos e comportamentos, por vezes, nada semelhantes. O objetivo e gerar o "novo", ir aonde ainda nao se ousou ir.
O comportamento conservador defende decisões econômicas pontuais, sem riscos de mexer no estado inercial em contrapartida ao estado da arte, pautados pelos mecanismos de retorno do investimento, pautado pelo mundo especulativo, sem coerencia com o mundo produtivo.
Muito importante tem sido o posicionamento do Sr. Ministro das Comunicações pelas declarações translúcidas e coerentes a sua biografia a favor da interatividade plena na TV Digital.
O mesmo se aplica a Anatel por sua competência em gerenciar este e outros tema referentes a migração digital na plataforma TV. 
As posicoes das autoridades em atencao aos documentos legais em vigor como os decretos e portarias que expressamente defendem a implantacao da TV Digital no Brasil como instrumentos de inclusao digital atraves da interatividade, destacando-se ai o seu modelo pleno com canal de retorno, trouxe o equilibrio necessario para a construcao de uma decisao justa e viavel quanto a escolha das caixas conversoras
Como, em verdade, as instituições envolvidas públicas ou privadas poderiam ser avessas a um programa que utiliza o mais popular dos meios comunicacionais que leva o mundo digital através da TV aos que não possuem acesso as maravilhas tecnológicas da Internet? 
Some-se a isso, o uso dos celulares com acesso a Internet, utilizado como plataforma de interatividade e ja presente em quase todos os lares brasileiros. 
Entretanto, em reuniões fechadas aparecem defesas veementes de posições inconfessáveis. É do Mundo, diriam.... 
Entretanto, não sao as de um mundo justo em oportunidades que queremos construir. 
Entendemos estar vivenciado o limiar de um movimento histórico em direção a uma mudança radical no fazer e no participar dos meios digitais convergentes, incluindo, entre estas, a TV Digital Pública Interativa. 
A iniciativa da EBC através do projeto Brasil 4D é pioneira na proposição de uma comunicação interativa convergente, materializando toda a pujança da produção e transporte de conteúdos desta plataforma audiovisual, através de sua massificacao pelas emissoras publicas e quiçá, comerciais. 
Trata-se de um projeto de inclusão social e digital através da transmissão de conteúdos audiovisuais e aplicativos utilizando linguagem híbrida e multimídia, voltado para grupos de baixa renda como, por exemplo, os beneficiários do programa Bolsa Família que reúnem 14 milhões de famílias em todo o Brasil.
O bom senso prevalecerá nestas discussões finais e teremos razoes de sobra para comemorar este passo gigantesco da sociedade na tentativa da diminuição da assimetria do conhecimento que nos envergonha e nos desafia.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Governo diz a teles e TVs que vai exigir caixas interativas

Governo diz a teles e TVs que vai exigir caixas interativas
terça-feira, 28 de abril de 2015, 20h47 


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O ministro das Comunicações Ricardo Berzoini esteve nesta terça, 28, com radiodifusores e empresas de telecomunicações. Em reuniões separadas, sinalizou para os dois setores que a posição do governo é para que o Gired (Grupo de Implantação da TV Digital) estabeleça como parâmetro para a caixinha de TV digital o modelo mais avançado, com capacidade de interatividade plena pelo padrão Ginga C, canal de retorno por meio de rede 3G e que seja compatível com aplicações como as demonstradas pela EBC no Projeto Brasil 4D, que incluem recursos de governo eletrônico e interatividade com a programação. Além de Berzoini e a equipe do Minicom, estavam nas reuniões o presidente da Anatel, João Rezende e o conselheiro Rodrigo Zerbone (presidente do Gired).
As reações dos dois setores foram igualmente parecidas. Os radiodifusores estão extremamente preocupados que essa posição acabe gerando um aumento de custo que comprometa substancialmente outras etapas do processo de desligamento da TV digital. A maior preocupação é que falte recursos para a mitigação de interferências, compensação aos investimentos feitos, logística e publicidade. Segundo fontes do setor de radiodifusão, a maior dificuldade é que o governo quer bater o martelo sobre o tipo de configuração de caixa sem ter uma dimensão real do custo. Os valores, dizem os radiodifusores, variam muito nas diversas configurações orçadas pelo governo, de US$ 38 a quase US$ 80, e ainda há o fator câmbio. Lembrando que essas caixas serão distribuídas gratuitamente para cerca de 12 milhões de beneficiários do Bolsa Família e que a ideia do governo é desenvolver serviços de governo eletrônico para essa faixa da população. Se originalmente as estimativas eram de um gasto de R$ 1 bilhão na aquisição das caixas, esse valor pode facilmente saltar para R$ 2 bilhões, o que é quase dois terços do orçamento da EAD (Empresa Administradora da Digitalização, que comprará e distribuirá os equipamentos).
Mas, afinal, um modelo interativo não interessaria também à radiodifusão como forma de enriquecer seu conteúdo? Os radiodifusores dizem que sim, e não admitem nenhum receio de uma mudança no modelo de negócio, mas voltam a bater na questão dos custos como uma preocupação, daí a defesa veemente da caixa mais simples.
Teles
Entre as empresas de telecomunicações, a leitura da reunião com o governo foi outra. Primeiro, ficou uma mensagem ruim de uma intervenção do Executivo no processo, que vinha sendo negociado pelo Gired tecnicamente.
Depois, existe uma preocupação de que se esteja adicionando uma complexidade técnica mais difícil de ser administrada, com a manutenção posterior dos equipamentos, vulnerabilidade de segurança, a dificuldade de uso e os riscos de mau-funcionamento.
Há entre as teles, é claro, a questão do custo: para as teles, o princípio fundamental é fazer a migração da TV analógica para a digital (liberando o espectro de 700 MHz) dentro do prazo e sem gastar nada além dos R$ 3,6 bilhões já previstos para isso. Aumentar o custo da caixa agora (nas contas das teles ela sairá, na especificação do governo, por cerca de US$ 60) significa ter menos recursos para gastar depois. Isso significa cortar despesas sobretudo em publicidade.
Mas para as empresas de telecomunicações há um efeito positivo na imposição de modelo que o governo está fazendo. Elas entendem que essa especificação mais sofisticada da caixa não estava prevista na modelagem da Anatel quando elaborou os valores do edital de 700 MHz. Como estaria havendo, agora, uma quebra das premissas originais, haveria um argumento jurídico para brigar contra a exigência de qualquer aporte financeiro adicional no futuro, na leitura das teles.
Fontes do governo acham que é possível ainda construir um entendimento pacificado no Gired na reunião que acontecerá nesta quarta, 29, mesmo com a determinação de que se tenha uma caixa mais avançada. Há o entendimento de que a interatividade é parte do Sistema Brasileiro de TV Digital e que seria insustentável ao governo não exigir isso na caixinha que será distribuída para a população de baixa renda. Também há a leitura de que não haverá grandes impactos no orçamento, já que o valor previsto quando o edital de 700 MHz foi elaborado era muito similar ao que se imagina chegar.

Entidades reforçam luta pela interatividade na TV digital

Entidades reforçam luta pela interatividade na TV digital

A batalha pela democratização e acesso à comunicação no Brasil envolve diversas entidades e agentes sociais, esse mesmo movimento tem encabeçado mais uma luta: a do acesso à TV digital interativa. Em 2016 o Brasil começará o apagão analógico nas cidades de mais de 1 milhão de habitantes, os que não tiverem caixa de conversão para o sistema ou um aparelho mais moderno de TV, não terão acesso à tecnologia.


 
 

No próximo dia 29 de abril, na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), será definido o tipo de caixa conversora que serão doadas para as 14 milhões de famílias do Programa Bolsa Família (algo em torno de 60 milhões de pessoas) e também aquelas que chegarão ao mercado para os demais brasileiros. O objetivo é que o acesso a interatividade seja reconhecido e garantido, defedem as entidades.

De acordo com informações da Anatel, os telespectadores brasileiros devem ficar atentos ao calendário que estabelece o fim gradativo das transmissões analógicas da TV aberta. Se a televisão é antiga, daquelas grandes, de tubo, será preciso trocá-la por uma nova ou adquirir um conversor de TV Digital e, possivelmente, uma antena apropriada, preferencialmente externa, até a data de desligamento do sinal analógico para garantir a recepção da TV Digital.

Defesa da interatividade

Pensando nisso, a academia e os movimentos sociais impulsionam onda para barrar o modelo defendido pelas empresas de radiodifusão - Abert, Globo, Band, - e de telefonia móvel - que ganharam o edital dos 700 mhz - querem que seja uma caixinha simples, que apenas melhore o som e a imagem.

A pesquisadora e professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Católica de Brasilia (UCB), Cosette Castro disse ao Vermelhoque tanto a academia como os movimentos sociais defendem que a caixa de conversão do sistema analógico pra a TV digital tenha interatividade. Ele lembra que hoje "110 milhões de brasileiros que não têm acesso a internet necessitam do nosso apoio. Se ficarmos de braços cruzados, esses brasileiros de baixa renda vão seguir sendo social e digitalmente excluídos".

O que você precisa saber para entender e apoiar:

1. A interatividade/Ginga é um projeto dos prof. Fernando Gomes, PUC-RJ, e Guido Lemos, da UFPB, desenvolvido em código aberto, que possibilita o diálogo com as empresas de TV abertas a partir do controle remoto que todos temos em casa. Isso significa o fim da passividade na TV aberta.
A interatividade é grátis e fácil de usar, mas quando as empresas de radiodifusão falam da TV digital só divulgam a melhora de som e imagem, pois já ganham bastante dinheiro no mercado como está.

2. Esse modelo de TV digital interativa (TVDi) permite que as pessoas que não têm acesso a internet - 56% da população - ou seja, 110 milhões de brasileiros, possam aproveitar serviços públicos na TV que possuem em casa usando a caixa de conversão pro sistema de TVDi.

3. Como 98% dos brasileiros têm ao menos 01 aparelho de TV em casa, é possível promover a inclusão social e digital, sem ter de esperar a universalização da internet. São projetos paralelos, onde a TV digital aberta a interativa ajuda a população de baixa renda.

4. O modelo brasileiro de TV digital aberta com interatividade foi considerado o melhor do mundo pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), e 17 países adotaram o mesmo modelo. 
Ou seja, o Brasil é referência no mundo, mas os brasileiros não sabem disso e nem conhecem o recurso da interatividade.

5. A interatividade permite o uso da multiprogramação nas TVs públicas . Isto é, a partir de um mesmo canal digital original podem ser criados pelo menos 04 subcanais (canal 1, canal 2, canal 3, canal 4). Você já imaginou ter um canal de noticias 24h, um canal de esportes, um canal de cinema nacional e latino-americano e um canal infantil totalmente gratuito na TV digital aberta?

6. Mais canais significa mais programação, mais diversidade e mais empregos na área de Comunicação.

7. Você defende a democratização dos meios de comunicação? Então ajude a estimular a criação de novos canais com interatividade nas TVs públicas.

8.A caixa de conversão do modelo analógico para o digital com interatividade custa apenas 4 dólares a mais que a caixa de conversão comum. 
Por que será que os representantes das empresas de Radio e TV e das empresas de telefonia móvel são contra a interatividade??

9. Você sabia que a presidenta Cristina Kirchner, da Argentina, que comprou briga com o Grupo Clarín pra democratizar a comunicação naquele país, apoiou a TV digital pública e criou 08 novos canais abertos e gratuitos? Além disso, criou 09 centros de pesquisa e produção de conteúdos audiovisuais interativos descentralizados, para estimular os conteúdos regionalizados?
A Argentina é um dos 17 países que usam o modelo de TV digital brasileiro com interatividade. Como diz o ditado popular, em casa de ferreiro, espeto de pau...)

Apoio à campanha:

Esta é uma campanha do campo progressista. Apoie a interatividade nas caixas de conversão e promova a inclusão social e digital
#InteratividadeSim
#InteratividadenasTVsPublicas
#cidadania digital

- Poste fotos com cartazes de apoio a campanha
- Faça videos curtos (15 segundos pro Instagram e até 1'30" pro Facebook
- Comente e defenda a interatividade no Twitter, FB, Instagram, jornais e revistas on line
- Mande mails pros políticos do seu estado
- Escreva artigos e peça apoios para blogueiros 
- Multiplique os videos da campanha
- Peça para os deputados e senadores se manifestarem no plenário
- mande mails para o Ministro Berzoini das Comunicações, pra presidenta Dilma apoiando a interatividade nas caixas de conversão

Entidades que assinam a ação

Comunidade Ginga
Projeto Brasil 4D/EBC
OLAICD/UCB
Frenavatec
Cfemea
Nação Hip Hop Brasil
Barão do Itararé

Do Portal Vermelho
Joanne Mota, com informações das agências