quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Hyper Cat e um novo padrao permite que aparelhos reconhecam uns aos outros

Tecnologia pode melhorar conexão da internet com aparelhos


Especialista explica o que é o HyperCat, novo padrão de compartilhamento da Internet das Coisas

Homem usa notebook na feira de tecnologia IFA, em BerlimApesar da ascensão da chamada Internet das Coisas, ainda não dá para dizer que exista um padrão de comunicação que conecte todos os aparelhos.


Há alguns implantados, é claro, e o DLNA é talvez o que chega mais perto de integrar uma boa variedade de dispositivos.
Mas para tentar unificar tudo de vez, um novo consórcio de 40 empresas – que junta nomes do porte da ARM e da IBM – tenta emplacar um novo padrão, apelidado de HyperCat e apoiado por universidades e pelo governo do Reino Unido.
De forma resumida, a nova especificação pretende fazer com que diferentes aparelhos reconheçam uns aos outros. Com isso, eles podem procurar por metadados uns nos outros “usando padrões como HTTPS, Restful APIs e JSON como formatos de dados”, como descreveu o jornal inglês The Register
O projeto é visto pela empresa Flexeye (que lidera o consórcio de companhias) como o possível responsável por “liberar todo o potencial da Internet das Coisas ao criar uma world wide web [WWW] para máquinas”, segundo declaração dada à publicação.
Parece exagero, mas a afirmação não deixa de ter sentido.
Conforme explicou o TechRadar (TR), essa padronização proposta facilitaria a interoperabilidade, “o que significa que semáforos poderiam, em teoria, se comunicar automaticamente com sensores de estacionamento em vez de ficar limitados a outros semáforos”.
É algo que poderia tornar o trânsito melhor e apenas uma das possibilidades. “Muitos sistemas estão começando a disponibilizar dados”, disse ao TR Justin Anderson, CEO da Flexeye. “O desafio é fazer com qualquer um que queira acessar e ler esses dados consiga entendê-los.”
Enfim, para falar um pouco mais sobre o HyperCat, conversamos com William Lumpkins, membro sênior do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) e presidente da IEEE Consumer Electronics Society Standards.
O especialista deu alguns detalhes sobre a especificação e explicou as dificuldades e a importância da implementação de um padrão do tipo. Confira a entrevista a seguir.
O que é o HyperCat e qual o maior desafio encontrado para criá-lo? E o que ele traz de diferente para padrões já existentes?
O HyperCat é um padrão baseado em JSON e URI similar ao UPnP ou DLNA.
Ele ainda está engatinhando, e o grande desafio é fazer com que os maiores fabricantes o utilizem no software de suas plataformas, como TVs, dispositivos móveis, sistemas de segurança doméstico e iluminação, por exemplo.
[Quanto a vantagens], eu diria que há menos sobrecarga no HyperCat, permitindo assim que ele seja menor do que outros padrões.
A colaboração responsável pelo HyperCat envolve em maioria companhias de tecnologia do Reino Unido. Há planos de englobar marcas de outros países?
O IEEE e a Consumer Electronics Association (CEA) têm iniciativas que concorrem no campo de padrões de Internet das Coisas (IdC).
Apesar disso, é bem possível que, com o desenvolvimento do HyperCat, ele sirva como referência para padrões estabelecidos tanto pelo IEEE quanto pelo CEA e seus associados.
Dispositivos mais antigos serão compatíveis de alguma forma com a nova especificação?
Sim e não. Ou melhor, talvez. Lembre-se de que o padrão ainda está engatinhando, então isso não foi nivelado totalmente.
Mas como o padrão apenas referencia URIs, algo que ocorre em vários outros padrões de Internet das Coisas, é bem possível que dispositivos mais antigos que seguem especificações similares funcionem – ou só exijam modificações menores para isso.
Ainda no tema, como empresas como Apple, Microsoft e tantas outras que já investiram nos próprios padrões podem ser convencidas a adotar o HyperCat?
No caso específico da Apple, que não gosta muito de padrões aceitos pelo resto do mundo, não a vejo seguindo o HyperCat – a menos que mais de 75% de todos os produtos o esteja utilizando e empresa sinta que precisa dar suporte para se manter competitiva.
A Microsoft, por sua vez, já está perto disso, visto que o novo padrão é muito similar ao UPnP e seria fácil modificar a implementação.
A verdadeira questão aqui é se o HyperCat vai conseguir angariar desenvolvedores de produtos suficientes para despertar o interesse da Microsoft.
Isso porque, na maioria das vezes, padrões como este novo e o DLNA primeiro se certificam de que foram aceitos por empresas grandes antes de se lançarem de vez no mercado.
Mas há um desafio que qualquer padrão enfrenta para isso: a maior parte dos competidores no mercado está tentando se assegurar de que a “propriedade intelectual” de seus próprios produtos está representada de alguma forma, caso o padrão decole.
E finalmente, quais os benefícios que essa padronização pode trazer?
Eis um tópico enorme, sobre o qual escrevi um artigo para a IEEE Consumer Electronics Magazine, chamado “Padrões: Qual o lugar deles no mercado de consumo?” [disponível aqui, em inglês].
Basicamente, a padronização torna menos difícil para o consumidor integrar todos os seus outros dispositivos. Uma das máximas no mercado é a de que o produto que custa mais tende a ser o mais culpado por não funcionar integrado a outros produtos.
Por exemplo: uma pessoa compra uma televisão de quase 5.000 reais e tenta, sem sucesso, conectá-la ao termostato de 230 reais. Ele provavelmente entrará em contato com a fabricante da TV para reclamar que ele não está funcionando direito.
A empresa, então, tentará explicar que o problema é o termostato, mas o cliente vai continuar exigindo que a TV funcione.
Se ambas as empresas seguissem o mesmo padrão de comunicação da Internet das Coisas em seus produtos, com certo nível de interoperabilidade, então esses tipos de problemas seriam minimizados – e os pedidos de reparos para ambos os lados seriam virtualmente eliminados.
Ou seja, as duas marcas manteriam sua reputação (o que ajuda nas vendas) e conseguiriam mais lucro. O cliente ainda ficaria satisfeito e o ecossistema cresceria.


terça-feira, 23 de setembro de 2014

Crowdfunding: Vc sabe o que e?



Crowdfunding: 
perguntas e respostas esclarecem o financiamento coletivo

O que é?

O crowdfunding é um modelo de financiamento coletivo, que funciona geralmente online. Nele, diversos usuários colaboram com quantias pequenas ou muito grandes para financiar um projeto independente. Quem determina o minimo e máximo que podem ser doados é o usuário que cria o projeto.
Quais sites fazem esse serviço?
Há vários sites de "vaquinha virtual" disponíveis na web. No Brasil, o mais famoso é o "Catarse", mas existem muitos outros. As páginas estrangeiras (em inglês) também podem ser utilizadas pelos brasileiros. O "Kickstarter" é o maior deles, e um dos precursores desse modelo.
Quem pode fazer?
Não há restrições em relação ao tipo de projeto que pode ser financiado. As limitações dizem respeito ao usuário que cria o projeto. No "Catarse", por exemplo, é preciso ser brasileiro, ter mais de 18 anos, entre outros detalhes.



18 / 28
Kobe Beef é uma das melhores carnes bovinas do mundo -- ela vem do gado wagyu, do Japão, e é bem cara. Um prato com um bife (um!) pode chegar a R$ 200. Pois um projeto no Kickstarter, plataforma de financiamento coletivo de projetos, dizia que iria criar a ''carne seca 100% orgânica'' de Kobe Beef. Mas era golpe: o ''Kobe One'' foi retirado do ar depois de mais de 3 mil pessoas terem contribuído com doações. O projeto chegou a arrecadar US$ 120 mil; o dinheiro será devolvido aos doadores Reprodução/KickStarter
Quais os modelos de financiamento coletivo?
Quando o usuário começa um financiamento, ele precisa escolher um formato. Na opção mais comum, o dinheiro recebido só é entregue ao idealizador se a meta for atingida. Em outro estilo, a pessoa recebe o dinheiro mesmo se a quantia for menor que o desejado inicialmente. Nem todos os sites oferecem os dois modelos.
Quais são as taxas?
A maioria dos sites cobram taxas para manter o projeto de financiamento coletivo do usuário no ar. O "Catarse" fica com 13% do valor arrecadado. Já o "Kickstarter" cobra 5% do dinheiro total que foi recebido pelo idealizador do projeto.
Quais são as recompensas para quem colabora?
O dinheiro arrecadado pelo dono da ideia não é simplesmente uma doação. Os usuários que participam do financiamento recebem recompensas em troca do dinheiro. As premiações variam de acordo com a quantia doada, podendo ser apenas um agradecimento formal ou produtos e outros acessórios.
Como são feitos os pagamentos?
As doações são feitas por meios digitais. O serviço de pagamentos virtuais "PayPal" é um dos mais utilizados para esse tipo de transação. O usuário efetua o pagamento para o "PayPal", que repassa o dinheiro ao site de financiamento coletivo.
Já quando o projeto atinge a meta de arrecadação, a maioria dos portais de crowdfunding costuma transferir o dinheiro para a conta corrente do idealizador.
com uol tech

sábado, 20 de setembro de 2014

Som de um átomo é gravado pela primeira vez

Som de um átomo é gravado pela primeira vez

com Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/09/2014
Som de um átomo é gravado pela primeira vez
O átomo artificial gera ondas sonoras formadas por vibrações na superfície de um sólido (direita). Essa onda acústica superficial é recebida à esquerda por um "microfone" formado por hastes metálicas entrelaçadas. [Imagem: Philip Krantz/Krantz NanoArt]
A interação entre os átomos e a luz é bem conhecida e tem sido extensivamente estudada no campo da fotônica e da computação quântica. Agora os cientistas querem fazer o mesmo com o som.dividido em partículas quânticas," explica Martin Gustafsson, principal autor do trabalho. "Essa partícula é o som mais fraco que pode ser detectado."
"Nós abrimos uma nova porta para o mundo quântico, conversando com os átomos e ouvindo-os," disse Per Delsing, da Universidade de Tecnologia Chalmers-  Suecia - e membro da equipe. "Nosso objetivo a longo prazo é aproveitar a física quântica para que possamos nos beneficiar de suas leis, por exemplo, em computadores extremamente rápidos."
Som quântico
Como o som move-se muito mais lentamente do que a luz, o átomo acústico abre possibilidades completamente novas para controlar fenômenos quânticos.
"Devido à baixa velocidade do som, teremos tempo para controlar as partículas quânticas enquanto elas viajam", disse Gustafsson. "Isto é difícil de conseguir com a luz, que se desloca 100.000 vezes mais rapidamente."
A baixa velocidade do som implica que ele tem um comprimento de onda mais curto do que o da luz. Um átomo que interage com as ondas de luz é sempre muito menor do que o comprimento de onda dessa luz.
Som de um átomo é gravado pela primeira vez
Microfotografia do átomo artificial, que está integrado em um sensor supercondutor do tipo SQUID, que dá ao átomo suas propriedades quânticas. As hastes à esquerda fazem o acoplamento do átomo artificial com as ondas sonoras. [Imagem: Martin Gustafsson/Maria Ekstrom]
No entanto, em comparação com o comprimento de onda do som, o átomo artificial pode ser muito maior, o que significa que as suas propriedades podem ser melhor controladas. Por exemplo, pode-se projetar um átomo artificial para se acoplar apenas a determinadas frequências acústicas ou tornar a interação com o som extremamente forte.
A frequência utilizada no experimento foi de 4,8 gigahertz, perto das frequências de micro-ondas usadas nas redes sem fio - em termos musicais, isso fica cerca de 20 oitavas acima da nota mais alta de um piano.
Em frequências tão elevadas, o comprimento de onda do som se torna suficientemente curto para que possa ser guiado ao longo da superfície de um circuito integrado.
No mesmo chip, os pesquisadores colocaram um átomo artificial que mede 0,01 milímetro de comprimento e foi construído de um material supercondutor. O átomo recebe o som, é impactado por ele, eventualmente mudando seu comportamento e estado de energia, e responde de volta igualmente com som.
Átomo sonoro
Um átomo artificial é um aglomerado de átomos que se comporta como se fosse um só, o que os torna um dos tipos de qubits mais pesquisados pela computação quântica - existem também outros tipos de átomos artificiais, feitos de metamateriais.
Exatamente como os átomos individuais, o átomo artificial pode ser carregado eletricamente para emitir uma partícula, geralmente uma partícula de luz, ou fóton.
No experimento de ouvir o átomo, contudo, os pesquisadores projetaram-no para que ele fosse sensível às frequências sonoras - ondas de compressão - e respondesse igualmente emitindo "fótons" de energia de frequência mais baixa que a da luz.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Europa joga as fichas na TV EVERYWHERE. O tempo dos videos on line ja chegou

A Copa do Mundo deste ano mostrou que o sonho da "TV Everywhere" tornou-se uma realidade, disse o analista Paolo Pescattore  da CCS Insight. No entanto, no evento IBC/2014 que terminou hoje, em Amsterdam, o experto declarou que a indústria de TV tera de enfrentar grandes perturbações ao longo dos próximos anos. Emissoras tradicionais estarao sob a ameaça de novos modelos de negócios, tecnologias e novas maneiras de se conectar com os espectadores. 

"A promessa de TV múltipla em todos os lugares e serviços está finalmente aqui e eventos desportivos desta temporada foram uma boa indicação de que o futuro da TV ao vivo será conduzido por esportes e notícias, com 4K desempenhando um papel cada vez maior", explica Paolo Pescatore, Diretor Apps & Media da CCS Insight. "Este é um mercado muito interessante e nós vimos fabricantes com novas tecnologias emergentes na IBC deste ano." 

Pescatore espera um incremento de unidades móvel moveis 4K uso e um aumento no tráfego de rede. " Os ciclos de substituição lentos para TVs 4K significa que esta tecnologia ainda tem de se tornar amplamente adotada", ressalta. "Acreditamos que os fabricantes de celulares e tablets vao fazer pressao para o uso do 4K, alem de trazer mais dispositivos com câmeras, telas e chipsets capazes de de gravacao em 4K incluindo reprodução e upload." 

Curiosamente, a CCS pensa  que provedores de vídeo online como o Netflix, BBC iPlayer e Sky Go devem pensarem producao para dispositivos móveis em primeiro lugar quando se trata de 4K.

"O desafio que enfrentamos é o de assegurar que o conteúdo seja otimizado para dispositivos móveis. O insaciável apetite dos consumidores para visualização móvel foi ilustrada pelo número recorde de espectadores móveis durante a Copa do Mundo deste ano. A maior demanda para visualização móvel vai levar a mais rápida implantação de tecnologia de transmissão LTE por operadores de redes móveis. A transmissão LTE vai ajudar os operadores a entregar os vídeos de forma mais eficiente fora de casa ".

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Argentina tem cronograma de apagao analogico

Argentina tem cronograma de apagao analogico


Plan Nacional de Servicios de Comunicación Audiovisual Digitales




El jueves pasado, 28 de agosto, la Autoridad Federal de Servicios de Comunicación Audiovisual (AFSCA) publicó en el Boletín Oficial la Resolución 938/2014, por la cual se inicia el procedimiento de elaboración participativa del “PLAN NACIONAL DE SERVICIOS DE COMUNICACION AUDIOVISUAL DIGITALES”, de conformidad con las previsiones de la Ley de Servicios de Comunicación Audiovisual, Ley N° 26.522, cuyo proyecto integra esta resolución como Anexo I.
Se convoca a audiencia pública para recabar opiniones el 19 de septiembre de 2014, a las 9.00 hs., en el Auditorio de la Universidad Metropolitana Para la Educación y el Trabajo, Sarmiento 2037, CABA. 
Esto ocurre cuando se cumplen 5 años de la publicación en el Boletín Oficial del Decreto 1148/2009 de creación del Sistema Argentino de TV Digital Terrestre, y la mitad del período de 10 años previsto para elApagón Analógico, cuando se cuenta con 85 Estaciones Digitales de Transmisión (EDT) operativas, unas 40 más a construir para el 2015, y un millón y medio de decodificadores entregados en todo el país para el acceso gratuito. La TDA permitió la creación del Banco Audiovisual de Contenidos Universales Argentinos (BACUA), que ya tiene 7.283 horas de programación distribuidas, 4.818 horas emitidas y 58 canales adheridos, y que permitió la generación de nuevos contenidos audiovisuales federales
El proyecto dice: 
ARTÍCULO 1.- Objeto.

El presente reglamento fija las condiciones de transición a los servicios de televisión digital terrestre abierta.

ARTÍCULO 2.- Definiciones.

A los fines de la presente norma serán de aplicación las definiciones contenidas en la Norma Nacional de Servicio para el servicio de comunicación audiovisual de televisión digital terrestre abierta.

ARTÍCULO 3.- Sujetos alcanzados.

Los titulares de licencias y autorizaciones para prestar el servicio de televisión abierta analógica que se encuentren operativas al dictado del presente se encuentran alcanzados por este reglamento.
 
El Lic. Osvaldo Nemirovsci, Coordinador General del Consejo Asesor del SATVD-T, anuncia el inicio de gestiones para el desarrollo de una base regulatoria y un manual técnico de instalaciones para la recepción de los servicios de  la TDA mediante ANTENAS COLECTIVAS en edificios de viviendas, profesionales  y/o comerciales. Presionar en  la imagen para ver el video.
ARTÍCULO 4.- Plazo para la transición.

A fin de realizar el proceso de transición, al estándar digital adoptado por el Decreto Nº 1148/09, rige el plazo de DIEZ (10) años, computados a partir de 1° de septiembre de 2009; o la fecha previa y/o parcial que establezca al efecto la AFSCA, de conformidad con el grado de implementación del Sistema Argentino de Televisión Digital Terrestre y el desarrollo del servicio de televisión digital terrestre abierta.

ARTICULO 5.- Condiciones de transmisión para los titulares de licencia.

Para la prestación de sus respectivos servicios, la AFSCA definirá para los titulares de licencias un canal radioeléctrico, respetando el área de cobertura asignada a las licencias y se le asignará capacidad necesaria para emitir el mismo contenido de su servicio analógico a través del servicio digital, con definición Full HD 1080i (1920x1080) o hasta 12 Mbit/s y el servicio de transmisión a dispositivos móviles (one-seg) para su propia programación en su condición de sujeto obligado.

ARTICULO 6.- Obligaciones para los titulares de licencia.

Sin perjuicio de las obligaciones establecidas en la Ley Nº 26.522, los licenciatarios deberán:

a) Emitir el mismo contenido de su servicio analógico (hasta la fecha de finalización de la transición) a través del servicio digital y el destinado a dispositivos móviles, de ser implementado por el licenciatario.

b) Prestar el servicio como licenciatarios obligados, conforme lo regula laNorma Nacional de Servicio para el servicio de comunicación audiovisual de televisión digital terrestre abierta, con relación a los licenciatarios vinculados y autorizados vinculados que determine la AFSCA.

c) Prestar el servicio como licenciatario vinculado, conforme lo regula laNorma Nacional de Servicio para el servicio de comunicación audiovisual de televisión digital terrestre abierta, cuando el AFSCA así lo determine.

d) Prestar el servicio con modulación analógica hasta la oportunidad prevista en el artículo 4 y una vez vencido el plazo, dar fin a las transmisiones analógicas, continuando la prestación de sus respectivos servicios con modulación digital, en la modalidad que les fuera fijada para la transición, con sujeción al plazo de sus respectivas licencias.
ARTICULO 7.- Concursos públicos etapa transición.

Para aquellos prestadores cuyas licencias se extingan dentro del período dispuesto en el Decreto Nº 1148/09, el AFSCA incorporará en los pliegos de bases y condiciones de los respectivos concursos, por única vez y en carácter excepcional, un puntaje adicional a la propuesta que realice quien sea el licenciatario obligado que surja de la aplicación de los artículos 5 y 6 de esta norma. Ello sin perjuicio del ejercicio de las atribuciones que confiere el artículo 50 de la Ley Nº 26.522 y su reglamentación aprobada por Decreto Nº 1225/10, relativas a la continuidad del servicio.

ARTÍCULO 8.- Condiciones de transmisión de los titulares de autorizaciones.

La AFSCA asignará a los titulares de autorizaciones un canal radioeléctrico o un canal digital de televisión según corresponda y demás parámetros técnicos, respetando el área de cobertura asignada en oportunidad de otorgarse la autorización. La AFSCA podrá asignar, adicionalmente, el servicio de televisión móvil.

ARTÍCULO 9.- Obligaciones de los titulares de autorizaciones.

Sin perjuicio de las obligaciones establecidas en la Ley Nº 26.522, los autorizados deberán:

a) Emitir el mismo contenido de su servicio analógico (hasta la fecha de finalización de la transición) a través del servicio digital y el destinado a dispositivos móviles —en caso de corresponder—.

b) Prestar el servicio como autorizado obligado, conforme lo regula la Norma Nacional de Servicio para el servicio de comunicación audiovisual de televisión digital terrestre abierta, cuando el AFSCA así lo determine.

c) Prestar el servicio como autorizado vinculado, conforme lo regula laNorma Nacional de Servicio para el servicio de comunicación audiovisual de televisión digital terrestre abierta, cuando el AFSCA así lo determine.

d) Prestar el servicio con modulación analógica hasta la oportunidad prevista en el artículo 4 y una vez vencido el plazo, dar fin a las transmisiones analógicas, continuando la prestación de sus respectivos servicios con modulación digital, en la modalidad que les fuera fijada para la transición, con sujeción al plazo de sus respectivas licencias.

ARTÍCULO 10.- Condiciones especiales de la transición relativas a las Universidades Nacionales.

La AFSCA reasignará parámetros técnicos a las Universidades Nacionales para la prestación del servicio de televisión digital terrestre abierta, considerando la disponibilidad de espectro. Las Universidades Nacionales se podrán conformar en consorcios para la generación de una/s señal/es de contenidos, que será/n emitidas a través de uno o varios canales digitales, por un/os licenciatario/s o autorizado/s obligado/s, en las condiciones que al efecto fije la AFSCA.
 
Presionar en la imagen para ver el video.


ARTÍCULO 11.- Repetidoras.

Las repetidoras autorizadas y operativas, de servicios analógicos licenciatarios y autorizados a la entrada en vigencia de la Ley Nº 26.522, continuarán emitiendo en las condiciones de su autorización, hasta la fecha de finalización de la transición dispuesta por el Decreto Nº 1148/09.

Con carácter previo a la finalización del plazo de transición establecido por el Decreto Nº 1148/09 o a la extinción de las licencias por vencimiento del plazo, comprendidas en la etapa de transición, el AFSCA podrá convocar a concurso público para la adjudicación de licencias del servicio de televisión digital terrestre abierta, en las localidades en las que se encontraban autorizadas repetidoras de los titulares de licencias del servicio de televisión abierta.

Los pliegos de bases y condiciones que rijan dichos concursos públicos deberán prever el otorgamiento de un puntaje adicional al oferente, que sea el anterior titular de la autorización para repetir, siempre que se comprometa a transmitir contenidos que pudieran verse afectados por el cese de emisiones de dichas repetidoras, con sujeción al porcentaje de programación adquirida y/o retransmitida, permitido por los artículos 62, 65 y concordantes de la Ley Nº 26.522 y dentro de los límites impuestos por el régimen de multiplicidad (artículo 45 de la Ley Nº 26.522).

Cuando la autorización para repetir lo sea a favor del Gobierno provincial y respecto de su servicio, se le asignarán —a su requerimiento— la cantidad de repetidoras necesarias a fin de cubrir todo el territorio provincia en Red de Frecuencia Única (RFU), de conformidad con el artículo 89, inciso b) de la Ley Nº 26.522, en las condiciones que fije la AFSCA.

Cuando la autorización para repetir lo sea a favor de un Municipio, a su requerimiento y de mediar factibilidad técnica, se le autorizará la prestación del servicio de televisión abierta digital terrestre, que deberá observar los porcentajes de programación y producción establecidos por los artículos 62, 65 y concordantes de la Ley Nº 26.522, en las condiciones que fije la AFSCA.”