quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Tablets e smartphones à noite prejudicam o sono, indica pesquisa


Tablets e smartphones à noite prejudicam o sono,
indica pesquisa

Ler livros digitais antes de dormir pode prejudicar o sono e ter efeitos negativos sobre a saúde, segundo uma pesquisa realizada pela Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos.

Um grupo de pesquisadores da universidade comparou o efeito da leitura de livros de papel e de leitores digitais (e-readers) antes de drormir. Eles verificaram que as pessoas que haviam lido livros digitais levavam mais tempo para adormecer e tinham um sono de pior qualidade. Como consequência, se sentiam mais cansados ao acordarem na manhã seguinte.

Segundo os pesquisadores, a explicação estaria na luz emitida pelos e-readers, que podem interferir com o relógio biológico. Nosso corpo se guia pela luz para diferenciar o dia e a noite e determinar seu ritmo. Mas a luz azul, faixa de onda comum em smartphones, tablets e luzes LED (presentes em alguns tipos de TV, por exemplo), é capaz de interferir com o relógio biológico.

A exposição à luz azul à noite pode desacelerar ou impedir a produção de melatonina, hormônio que regula o sono.

Obesidade, diabetes e câncer

Pesquisa comparou efeitos de leitura de livros em papel com leitura em dispositivos eletrônicos A pesquisa de Harvard deixou 12 pessoas dentro de um laboratório por duas semanas. Eles passavam cinco dias lendo livros em papel e outros cinco dias lendo em um iPad. Exames de sangue periódicos mostraram que a podução de melatonina era reduzida quando as pessoas liam no tablet. Essas pessoas também demoravam mais para adormecer, tinham menos sono profundo e se sentiam mais cansadas na manhã seguinte.

"A luz emitida pela maioria dos e-readers brilha diretamente nos olhos do leitor, enquanto em um livro em papel ou no Kindle original, o leitor somente está exposto à luz refletida das páginas do livro", disse à BBC o coordenador da pesquisa, Charles Czeisler.

Segundo ele, o prejuízo ao sono também afeta a saúde. "A deficiência de sono já foi relacionada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, doenças metabólicas como a obesidade e diabetes e ao câncer", diz Czeisler. "Por isso, a supressão da melatonina verificada nos participantes do estudo nos preocupa", afirma.

Preocupação com adolescentes

Para a pesquisadora Victoria Revell, que estuda o impacto da luz sobre o corpo na Universidade de Surrey, no Reino Unido, deveria-se recomendar que se reduza o uso de dispositivos que emitem luz à noite, "particularmente entre os adolescentes, que costumam usar seus telefones e tablets até tarde".

Os adolescentes têm naturalmente um relógio biológico noturno, que faz com que eles sejam lentos em acordar pela manhã e fiquem acordados até mais tarde à noite. Czeisler diz que há "preocupação especial" com os adolescentes que já têm deficiência do sono e ainda são forçados a acordar cedo para ir à escola.






segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Nasa quer criar cidade flutuante para humanos em Vênus

Nasa quer criar cidade flutuante para humanos em Vênus



Há muito tempo já se sabe que a exploração de Vênus é complicada por vários motivos e, por isso, os esforços estão direcionados a Marte. No entanto, a Nasa propõe uma nova ideia para visitar o vizinho mais próximo da Terra: uma espécie de nave-cidade que flutue sobre as nuvens venusianas.
Como dito, Vênus é mais perto da Terra do que Marte. A distância varia entre 38 milhões e 261 milhões de quilômetros, enquanto para chegar até o planeta vermelho é necessário percorrer entre 56 milhões e 401 milhões de quilômetros. Além disso, o tamanho é parecido, com raio de 6.052 km, enquanto o globo terrestre tem raio de 6.371 km.
Mas as semelhanças param aí. Até hoje, nenhuma sonda foi capaz de durar mais de duas horas na superfície. Isso porque a pressão atmosférica é 92 vezes maior que a da Terra, com uma temperatura média de 462 graus Celsius, forte atividade vulcânica e uma atmosfera composta de gás carbônico e um pouco de hidrogênio com uma nuvem feita de ácido sulfúrico.
No entanto, a Nasa quer desafiar estas condições mesmo assim, navegando a cerca de 50 quilômetros do solo de Vênus. Nesta área, as condições são bastante similares à da Terra, com uma pressão semelhante, gravidade levemente inferior, o que também facilitaria a estadia dos humanos, já que reduziria os efeitos da gravidade zero no organismo. A temperatura chega a 75 graus Celsius, o que não é confortável, mas é gerenciável, e a proteção atmosférica da radiação solar seria comparável a viver no Canadá.
A posição da cidade seria fixa, mas a exploração seria possível por meio de um dirigível de 130 metros de comprimento cheio de hélio, acompanhado de outro menor, robótico, de 31 metros. O fornecimento de energia seria feito pelo Sol, aproveitando a maior proximidade com o astro, utilizando cerca de 1 mil metros quadrados de painéis solares.
O design está sendo feito baseado em tecnologias que já existem ou que estão próximas de saírem do papel. No entanto, ainda deve levar pelo menos uma década para que o projeto seja colocado em prática.
O primeiro passo, no entanto, é começar com uma sonda robótica para realizar as investigações iniciais. Com os dados em mãos, a etapa seguinte seria enviar uma missão tripulada para passar 30 dias flutuando sobre o planeta. Em seguida, equipes com dois astronautas passariam um ano em Vênus. O objetivo final seria uma presença humana permanente em uma cidade flutuante.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Idosos devem usar mídias sociais para prevenir o declínio na saúde

Idosos devem usar mídias sociais para prevenir o declínio na saúde, diz estudo

Os idosos devem usar o Facebook e outros sites de mídia social para impedir que a sua saúde entre em declínio, revelou um estudo britanico. 
Pensionistas que passam muito tempo on-line não se sentem tão sozinho quanto os outros da sua idade, o que poderia prevenir a deterioração da saúde física e mental, de acordo com a pesquisa. As informações são do Daily Mail.
Os resultados do estudo, realizado com pessoas entre 65 e 95 de anos de idade, por pesquisadores da Universidade de Exeter, poderia ajudar a lidar com os problemas de saúde de uma população cada vez mais envelhecida, disseram os especialistas. 
Entre as maneiras de usar a web para melhorar a saúde mental estavam as chamadas de vídeo e o uso de mídia social através de computadores de tela sensível ao toque.
Um grupo de idosos de 31 casas de repouso em todo o Reino Unido foram seguidos como parte do estudo financiado pela UE.  Aqueles treinados para usar a tecnologia se sentiram mais auto-competentes, mais sociáveis e mostraram melhorias em suas habilidades cognitivas.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Brasileiro gasta R$ 104 por mês com internet e celular, diz estudo do SPC



Brasileiro gasta R$ 104 por mês com internet e celular, diz estudo do SPC

Do UOL, em São Paulo



O gasto médio mensal do brasileiro com os serviços de telefonia celular e de internet (incluindo banda larga fixa) é de R$ 104. As informações são de um estudo realizado pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e pelo portal de Educação Financeira Meu Bolso Feliz.






Esse valor, segundo a pesquisa, sobe ou desce um pouco de acordo com a classe social do usuário. Nas classes A e B, a média é de R$ 115. Já nas C, D e E, o valor é de R$ 98.
Os gastos com esses serviços superaram outros mais "tradicionais", como acessórios (R$ 71), shows, teatro e cinema (R$ 96) e produtos de beleza (R$ 82). Foram ouvidas 620 pessoas, maiores de 18 anos, espalhadas pelas 27 capitais no país. De todos os participantes, 87% afirmaram considerar a internet e a telefonia importantas no dia-a-dia.
"De modo geral, (o celular e a web) são cada vez mais imprescindíveis no trabalho e no dia a dia das pessoas. É fundamental manter-se conectado, mas o consumidor precisa pesquisar bem e escolher o plano que melhor caiba no próprio bolso", explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Governo quer aumentar índice de TV digital nos celulares; fabricantes são contra

Governo quer aumentar índice de TV digital nos celulares; fabricantes são contra
Os fabricantes de telefones celulares veem com bons olhos a proposta do governo de alterar o Processo Produtivo Básico (PPB) para esses aparelhos, apesar de discordarem do aumento do percentual de aparelhos capazes de receber o sinal de TV digital.

Hoje a exigência é de que 5% dos aparelhos produzidos estejam aptos a captar o sinal de TV digital. Pela proposta colocada em consulta pública pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, esse percentual vai para 15% em 2015, 20% em 2016 e 40% de 2017 em diante. "Hoje existem mais de 20 aparelhos (que recebem o sinal de TV digital) em várias faixas de preço. A gente entende que essa política já foi bem sucedida, não haveria necessidade de aumento", afirma o diretor do grupo de aparelhos celulares da Abinee, Luiz Claudio Carneiro.

Segundo ele, a expectativa é de que até o final do ano de 12% a 15% dos aparelhos do mercado sejam compatíveis com o sinal de TV digital, o que mostra, na sua opinião, que o mercado se ajusta à demanda sem necessidade de intervenção regulatória.

Além de aumentar o percentual de aparelhos que devem receber o sinal digital, o governo propõe um aumento na penalidade para quem não cumprir a regra. Em vez de aumentar o investimento em P&D em 2,5%, deverá elevar em 2,65%. Para Carneiro, da Abinee, a medida acaba favorecendo quem não cumpre a meta, já que o aumento de recursos em P&D não é tão significativo.

A proposta em consulta também traz um incentivo para que os fabricantes embarquem o middleware Ginga nos aparelhos. Em 2015, cada aparelho com Ginga contabilizaria dois aparelhos no cálculo da meta dos aparelhos com TV digital. Em 2016 esse multiplicador baixa para 1,2 e em 2017 o incentivo desaparece. Essa metodologia significa a volta do Ginga no PPB dos celulares, muito embora seja opcional (e não obrigatório) para os fabricantes. De toda forma, o governo cogitou retiraro Ginga do PPB, conforme consulta pública publicada em maio, que não foi aprovada.

Proposta inovadora
A proposta de alteração do PPB traz uma inovação que foi muito bem recebida pela indústria. Trata-se de uma tabela de equivalência. Basicamente, a tabela traz a equivalência de substituição de um componente por outro, em caso de os fabricantes terem dificuldades para cumprir o índice de nacionalização de determinado componente.

Luiz Claudio Carneiro explica que a proposta permite que os fabricantes compensem o não cumprimento da meta de utilização de determinado componente nacional com o aumento na nacionalização de outro componente, de acordo com a tabela de equivalência.

"É um conceito novo que é muito positivo. Ainda é tímido, mas traz flexibilidade para a indústria e evita que a gente fique pedindo alteração do PPB todo o ano", afirma ele. Pela regra, o limite máximo de intercâmbio é de 10% da obrigação. "Esse limite é pequeno, mas é um teste. A indústria vê de forma muito positiva", afirma.

Por outro lado, há outros pontos que não agradam o setor produtivo, como a obrigação de pelo menos 10% de memória produzida no País já em 2014. Esse índice, explica o executivo, ainda está longe do que as empresas podem cumprir – embora a obrigação atual seja de 15% –, tendo em vista que existe apenas um fabricante de memória nacional. A Abinee trabalha junto ao governo para diminuir esse índice, já que ele será cobrado em 2014. A expectativa é que a norma seja aprovada ainda este ano, com um índice menor que 10%, de modo a garantir que indústria possa estar dentro do exigido.


com Tela Viva

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

5G, uma revolucao mundial nas telecomunicacoes

Vc. pode nao acreditar, mas o 5G vai mudar sua vida. 

Quando começarmos a usar roupas que se conectam à internet, comprarmos carros sem motorista que se comunicam com outros carros para evitar acidentes e usarmos latas de lixo que nos avisem quando estão cheias, vamos precisar de uma conexão de internet muito mais rápida.

Por isso começou a corrida mundial para desenvolver a internet 5G, a quinta geração de conexão móvel. Os cientistas envolvidos nesta corrida estão muito entusiasmados pois, desta vez, vão fazer tudo diferente.

A conexão 5G permitirá a existência de um mundo de cidades inteligentes e interconectadas, cirurgias realizadas à distância, com o uso de robôs e a imersão na internet das coisas (IoT, na sigla em inglês), ou seja, a interconexão digital de todos os nossos objetos cotidianos.

Este cenário será comum em apenas seis anos: cientistas, governos e empresas de comunicações investigam e fazem planos para começar a usar o 5G a partir de 2020.

Os especialistas acreditam que, até lá, o número de conexões que temos hoje em dia poderá se multiplicar por dez.

"Antes se falava que em 2020 haveria 50 bilhões de dispositivos conectados à internet, agora se acredita que esta cifra é cautelosa", disse à BBC Sara Mazur, diretora de investigação da Ericsson, uma das companhias de comunicações que está liderando o desenvolvimento do 5G.

Segundo Mazur, a conexão 4G não aguenta esta demanda de conectividade, pois não foi criada para isto.

Rapidez e capacidade

Quando a Samsung anunciou em 2013 que estava experimentando a conexão 5G a 1 gigabite por segundo (Gbps), a mídia informou que os usuários poderiam baixar um filme em HD em apenas um segundo com esta conexão.

Agora, o professor Rahim Tafazolli, que lidera do Centro de Inovação de 5G da Universidade de Surrey, na Inglaterra, acredita que, no futuro, será possível ter uma conexão de dados sem fio a 800 gigas por segundo, o que significa uma conexão cem vezes mais rápida que as conexões 5G que estão sendo testadas atualmente.

Uma velocidade de 800 Gbpse equivaleria a baixar 800 filmes em HD em apenas um segundo.

Mas, além de rápida, nossa futura conexão em 5G deverá ter uma capacidade maior.

Aumentar a capacidade de uma rede é o equivalente a ampliar uma estrada que passa por um túnel, se uma pista é acrescentada, mais veículos podem passar.

Também é importante colocar ordem nesta estrada: por exemplo, designar certas pistas para o transporte de grandes distâncias e deixar outras para o tráfego local.

Por isso, com a conexão 5G, se estabeleceriam bandas diferentes de frequência para suportar a demanda.

E este aumento gigantesco da demanda será o resultado do boom de objetos inanimados conectados à internet, ou a internet das coisas.

Não vai cair

Outra característica da internet 5G deverá ser de que esta conexão não poderá falhar.

"Terá (o nível de) confiança que atualmente temos com as conexões de fibra ótica", disse Sara Mazur.
5g

Os avanços na tecnologia de antenas anunciam o fim dos cortes repentinos neste tipo de conexão e essa característica será essencial para a segurança.

Companhias como a Huawei, da China, já estão falando em usar o 5G para permitir a comunicação entre carros sem motoristas e entre esses carros e a infraestrutura que os cerca.

Além do mais, serviços como o transporte inteligente ou as cirurgias à distância, nas quais um médico humano usa remotamente um robô para realizar operações complicadas, dependerão da redução dos períodos de latência, ou seja, os tempos de demora entre ação e resposta.

A Ericsson prevê que o período de latência do 5G ficará em torno de um milissegundo, ou seja, será imperceptível ao ser humano e 50 vezes menor que o do 4G.

Preço?

As empresas Ericsson e Huwaei afirmam que, por enquanto, não se sabe o preço da conexão 5G.

Ainda não é possível fazer este cálculo até que comece a fase de desenvolvimento do produto. Mesmo assim, já existem iniciativas para levar os resultados das investigações ao mercado.

Na Coreia do Sul, que já foi a pioneira no desenvolvimento do 4G, a Samsung espera poder lançar uma rede temporária para testar o 5G a tempo dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018.

E a Huawei compete para colocar em prática sua própria versão de conexão 5G em Moscou, durante a Copa do Mundo da Rússia também em 2018.

A boa notícia é que, apesar da rivalidade e das quantias gigantescas de dinheiro que estas companhias estão investindo em pesquisa e desenvolvimento, em termos gerais elas estão colaborando para poder oferecer uma conexão em 5G.

E isso abre as portas para um desenvolvimento sem paralelo de novas tecnologias.

"Mas isto (vale) até a chegada a conexão 6G, até por volta de 2040", lembrou Rahim Tafazolli, do Centro de Inovação de 5G da Universidade de Surrey.


domingo, 7 de dezembro de 2014

`Brazil 4D' atracao do stand da BROADCOM na CES/Las Vegas






BROADCOM STAND PRESENTATION –
Andre Barbosa Filho - PhD – EBC-Brazil
5th, Jan- Convergence and Interativity of Digital Platforms


Brazil does not just chose the ISDB-T, when the adoption of a system of Digital TV. The country made a collaborative effort with the Universities and Research Centres that would provide answers to your deployment needs. Actions of these great ideas are born, among these, the Ginga, the middleware that interfaces transport layers, modulation and coding with the content. This contribution, which is responsible for displaying audiovisual and dynamic interactivity with return channel, set up in the technological basis for the proof of concept of the Interactive Digital TV conducted under the coordination of EBC, with the participation of universities, 12 private companies and World Bank in Joao Pessoa in Paraiba in 2013 and the Federal District in 2014. A program that allows digital inclusion through full interactivity, access to audiovisual content and applications with use of 3G mobile services as a return channel. This is Brazil 4D.


January, 05th- 16:00PM/18:00AM ROOM 16 – Languages: portuguese/ english Exhibition & Consumption Brazil 4D Mod.: Andre Barbosa Filho –Session overview: Stand BROADCOM – CES,Las Vegas

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Presidente do BID cre em inovacao como remedio para o crescimento da AL

Os gastos da América Latina em inovação, pesquisa e desenvolvimento (P&D) cresceram nos últimos anos, mas ainda continuam longe dos valores empregados pelas regiões mais ricas do mundo. O investimento latino-americano em P&D chegou a 0,78% do PIB em 2011, o mais recente ano em que foram compilados dados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A taxa é superior ao 0,48% e ao 0,57% registrados em 1990 e em 2000, respectivamente, segundo a base de dados da organização. Mas continua distante dos 2,8% do PIB investidos pelos Estados Unidos e dos níveis dos líderes mundiais, como a Coreia do Sul (3,7% do PIB), a Finlândia (3,9%) e Israel (4,3%).
“Há um enorme déficit de inovação na América Latina”, admite o presidente do BID, Luis Alberto Moreno, em uma entrevista motivada pelas jornadas sobre inovação realizadas na terça-feira na sede do banco em Washington, e que buscam justamente reverter esse quadro. Após uma seleção prévia, 16 jovens empreendedores latino-americanos apresentaram seus projetos de inovação diante de um grupo de investidores privados e representantes do BID e de outros organismos. O objetivo é tornar os projetos conhecidos e estabelecer sinergias que possam levar a apoios econômicos.

Mas ao mesmo tempo, o presidente do BID gosta de exaltar os avanços conquistados. “É verdade que temos esses déficits, mas também é verdade que quando vejo os jovens que selecionamos, uma das coisas que nos falta é justamente comemorar os êxitos dos inovadores da mesma maneira que eles são comemorados em outras partes do mundo”, afirma Moreno, que antes de entrar no BID foi embaixador da Colômbia nos Estados Unidos. E recorre a uma analogia futebolística: “Nós, na América Latina, celebramos os grandes jogadores de futebol. Não há nada de mau nisso. Mesmo nós, colombianos, nos sentimos muito contentes por ter um James Rodríguez no Real Madrid. Mas me pergunto onde está o James Rodríguez da biotecnologia”.O contexto atual convida a isso. O colombiano Moreno – que ocupa o cargo no BID desde 2005 – acredita que a inovação pode ajudar a amenizar a desaceleração econômica que cerca a América Latina. “Não há dúvidas de que os ventos mudaram. Tivemos ventos a favor com um consumo muito expressivo da China, bons preços e taxas de juros baixas. Tudo isso está mudando, o que significa que temos que fazer maiores esforços internos, temos que remar mais por conta própria. E a inovação é uma das maneiras de remar melhor”, afirma.


Moreno acredita que na América Latina a inovação pode servir para diminuir desigualdades sociais e ocupar os vazios que podem ser gerados pela falta de serviços públicos. O objetivo é obter “aplicações que pode ser apropriadas para nossos problemas”. Como exemplo, ele cita as várias diferenças entre as necessidades das classes médias latino-americanas e da norte-americana, esta composta por “famílias que têm dois carros e uma piscina em casa”.Como exemplo do progresso nos últimos anos, Moreno menciona o impacto da aplicação de técnicas de P&D na produção agrícola do Brasil e da Argentina. São os dois países que lideram os investimentos em inovação na região. Os gastos em P&D do Brasil representaram 1,21% do PIB em 2011, seguido de longe por Argentina (0,65%), Costa Rica (0,48%), México (0,46%), Chile (0,45%) e Uruguai (0,43%), segundo os últimos dados disponíveis compilados pelo BID.

Alguns dos projetos selecionados nas jornadas avançam nessa direção. Um jovem brasileiro, por exemplo, criou uma empresa que utiliza tecnologias móveis para oferecer assistência médica a comunidades com pouco acesso ao serviço público. A plataforma identifica, por meio de uma série de exames, o risco de uma pessoa vir a sofrer de doenças graves. Um colombiano desenvolveu um sistema de tratamento de águas que gera uma economia de 70%. Outro jovem, um chileno, idealizou um sistema de avaliação oftalmológica que reduz custos e tempo de espera. “Nosso espaço vital é construir soluções de tecnologia para nossas próprias necessidades”, afirma Moreno.
O presidente do BID insiste que a inovação é um “ecossistema” com três pilares: educação, financiamento e acesso a redes de empreendedores. “Enquanto todo esse ecossistema funcionar, os empreendedores terão mais capacidade de se sobressair”, diz. Ele destaca ainda que o apoio público é um fator importante, mas lembra que também há valores intangíveis: “Entender que o fracasso é um dos instrumentos através do qual se aprende para inovar melhor. Isso é algo que falta em nossa cultura”.

Casa inteligente chega ao mercado em 2020

Panasonic pretende trazer ao mercado uma casa inteligente. Apresentada em Tóquio, no Japão, a tecnologia engloba vários protótipos criados para automatizar o lar. São mesas, paredes, painéis e outros produtos que darão o toque futurista a sua casa.
O funcionamento dos cômodos pode ser visto em exemplos, como: câmera de segura que reconhece a face dos donos para abrir a porta, compartimentos na geladeira que se adaptam à temperatura do alimento e displays que informam especificações de produtos dentro do freezer.
A casa inteligente também aumentará suas habilidades na cozinha, já que poderá entregar informações de receitas e modo de preparo se, por exemplo, o cozinheiro "perguntar" para um dispositivo digital interativo como aquecer certo alimento.
Segundo a reportagem, os espelhos da casa possuem sensores no chão para identificar pulsação e peso de quem está se admirando. Além disso, ele será capaz de oferecer opções de maquiagem por meio de uma fotocolagem virtual sobre a imagem refletida.
Já no quarto, a cama possui sensores que ajustam a temperatura e a luminosidade do ambiente, tornando o cômodo mais confortável possível.
Alguns desses itens já podem ser encontrados no Japão, como as máquinas que identificam sujeira nas roupas e a quantidade de água para limpar, mas o projeto completo só estará disponível em 2020.
FONTE(S)

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Parlamento Europeu aprova mocao que separa atividades de busca do Google

O Parlamento Europeu votou e aprovou na manhã desta quinta (27) uma moção que propõe separar as atividades de busca do Google na Europa do resto de suas operações, com o objetivo de frear o domínio da empresaamericana no mercado de busca na internet.

O órgão não tem o poder de dividir uma companhia, mas aumenta a pressão sobre reguladores antitruste do continente para tomar medidas mais duras contra a empresa americana.A resolução foi aprovada com 384 votos a favor, 174 contra e 56 abstenções, segundo a "Associated Press".

Políticos e companhias europeias tem reclamado que o domínio do Google no mercado de buscas permite que a empresa promova os seus próprios serviços em detrimento dos rivais.

A moção pede à Comissão Europeia que considere propostas para descompactar os motores de busca de outros serviços como uma solução de longo prazo, para tornar mais competitivo o campo de jogo.

O Google já enfrenta duras críticas na Europa por suas políticas de privacidade.
Uma decisão judicial tomada neste ano deu aos cidadãos europeus o "direito de ser esquecido" por ferramentas de busca –ou seja, reivindicar a sites que oferecem este tipo de serviço que retirem links com informações que possam ser prejudiciais ou não são pertinentes.

Em setembro, o Google divulgou ter recebido 120 mil solicitacoes de europeus que querem "ser esquecidos". Na quarta (26), um grupo de proteção de dados da União Europeia defendeu que a resolução deveria ser expandida para endereços com final ".de" e ".fr" no lugar do tradicional ".com". 

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

NETFLIX pretende aumentar numeros de POPs no Brasil

O Netflix planeja aumentar o número de cidades com ponto de presença (PoP). Desde agosto de 2012, a empresa dos Estados Unidos que fornece serviço de vídeo sob demanda via internet conta com data center em São Paulo e, mais recentemente, um no Rio de Janeiro. Sem revelar a meta, Flávio Amaral, especialista em redes do Netflix, disse que a ideia é expandir os PoPs da empresa no Brasil.
Durante o evento PTT Fórum 8, realizado pelo NIC.br em São Paulo nesta semana, Amaral detalhou os critérios que o Netflix está usando para escolher quais cidades serão os próximos PoPs. “Fizemos análise para o Rio de janeiro. É uma cidade natural para ser ponto de presença e começamos a operar lá em agosto de 2014”, contou. “Mas tínhamos expectativas de que haveria mais AS conectados no PTT-RJ”, ressaltou Amaral. 
Para eleger a localidade, o provedor de conteúdo faz uma avaliação da página do PTT (ponto de troca de tráfego) para levantar aspectos como a quantidade de Mbps trafegados e a quantidade de gigas que vai transmitir. Além disto, é feito um estudo sobre o potencial de crescimento da cidade, incluindo dados de assinantes banda larga. 
Já sobre a contratação de data center na cidade, Amaral ressaltou que a condição primordial é que o data center seja um ponto de interconexão (PIX), tenha facilidade de conexões de transporte para SP ou para os EUA. Os custos de cross conexões (jumpers) com o PTT local e a possibilidade de servir cidades e Estados vizinhos também são observados.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Vc. sabe o que significa "linguagem convergente"?


Linguagem Convergente. 

Vc sabe o que e?

A busca do entendimento do que significa linguagem convergente

A convergência das mídias está relacionada com a revolução digital, que nasceu com a cultura do computador como um "mediador da comunicação". No século passado, ele era apenas uma máquina de processar números e, de repente, na sua evolução, começa a absorver outros sistemas de linguagem. 

Vc. ja ouviu falar sobre o “Videotexto”? E uma espécie de a “Idade da Pedra da internet”. Nesse trabalho aconteceu uma coisa fantástica: a linguagem verbal saltou do papel para a tela eletrônica. Então, a gente mal consegue imaginar o significado que isso teve e continua tendo.


O computador absorve essa linguagem, traduz numericamente e devolve na tela pra nós exatamente na sua forma original. Você recebe a imagem como imagem, a palavra como a palavra, o som como som e o vídeo como o vídeo.

Isso é chamado de convergência das mídias, ou seja, é quando tudo converge para o computador, somada a capacidade que a máquina tem de nos devolver essas linguagens como elas são originalmente.

Jenkins afirma em sua obra que esta convergencia de linguagens  terceira estética, por sua vez, chega munida de poderes que poderão revolucionar as idéias, o pensamento, o comportamento e a criatividade artística tanto por parte do produtor da arte quanto do receptor, que nesse momento especifico também se hibridiza em sua relação com a obra, pois, ele passa a ser ao mesmo tempo construtor, executor, emissor e receptor deste projeto artístico. “Lembrem-se disto: a convergência refere-se a um processo, não a um ponto final.”


E pensando na convergência como processo; percebemos que os exemplos que sao produzidos em coletivos como este que ora compartilhamos, são representantes desse momento de elevação, onde a ação do artista integral, e a maneira com que ele utiliza uma ferramenta reformulam toda a tradição da construção e desenvolvimento das artes em geral, como também a sua recepção em novos territórios e públicos diferenciados. 

Essa tríade - arte, tecnologia e convergência possui um caminho próspero no contexto contemporâneo. Penso que não estamos distantes ou perto dessa quebra de paradigma nas artes, mais sim, estamos dentro do próprio.

E por estarmos dentro dele, ainda relatamos a complexidade de algumas pessoas em entender que esta arte expandida não se estabelece através de uma linguagem; a coletividade e o hibridismo de várias linguagens é quem fornece os parâmetros de sua existência artística e comunicacional. 

O novo nome da TV.

A Nova TV pode ter qualquer nome. Point, Brake, Joint ou mesmo New Screen. 
O certo e que nao sera mais TV

A televisão está mudando tanto e tão depressa que já nem pode mais ser chamada de “televisão”. A piada é que não existe um nome para aquilo em que a antiga televisão está se tornando hoje, então qualquer nome aleatório é bom o bastante até que algum gênio da publicidade crie uma marca registrada de uso global.

Fica a sugestão para os criativos de uma boa agência publicitária cunhar um nome que “pegue”.
E por que vamos chamar  a TV que surge hoje de “New Screen” e não mais de “televisão”? Porque o conceito, as tecnologias, a audiência, os hábitos de consumo e principalmente os modelos 
econômicos da antiga televisão não vão mais se aplicar no novo meio que está surgindo hoje.

Desde o surgimento da Web no começo dos anos 1990, a indústria da televisão se sentiu numa posição privilegiada em relação aos outros meios de comunicação. Como a TV é a mídia mais rica há muitas décadas, seus proprietários se consideraram a salvo desse tsunami digital, observando de suas altas e seguras torres o maremoto que varreu todos os outros setores da comunicação.

Os donos de redes de TV e seus associados consideraram a expansão da internet como uma ameaça menor; mais um incômodo, como o crescimento da TV paga ou a popularização do videocassete. Um fenômeno que, na pior das hipóteses, causaria a queda de uns poucos pontos no faturamento multibilionário, e sequer abalaria o lucro igualmente bilionário. Na melhor das hipóteses (na qual a indústria apostou sem pestanejar), a internet seria mais uma fonte de faturamento, ampliando as ofertas tradicionais de empresas com setenta anos de mercado. 

Os executivos sonharam que as redes de TV valsariam graciosamente na transição para o digital, mantendo seus níveis de audiência ajustados por mercado, seus patrocinadores, seus preciosos dados demográficos. Mas nenhuma mídia do século 20 poderia resistir à onda digital, mesmo que se sentisse protegida na torre construída pela imensa audiência e pelos cofres cheios.

Lenta, mas inexoravelmente, no curso dos últimos quinze anos, aquela audiência duramente conquistada com sangue, suor e válvulas desde os anos 1940 começou a sofrer mutações muito preocupantes para as empresas. Uma rebelião nas fronteiras, uma revolta. Ou como humanos normais que se transformam em zumbis ou vice-versa.

Uma multidão global de olhos fiéis, que se adaptaram às grades (nada metafóricas) de programação dos canais, ao ponto de adotarem a TV como relógio despertador e cronômetro de suas vidas e da vida de seus filhos. Uma legião que a televisão herdou do rádio, legião conquistada por meio século com imagens de um cinema em casa, imagens cada vez melhores, mais definidas, coloridas, com som hi-fi. 

E aqui há duas “legiões” totalmente encantadas. Uma é composta de famílias de alguma classe média com algum nível educacional e com algum poder aquisitivo. E a outra é formada por anunciantes/agências/políticos que compreenderam e reconheceram a televisão como a Pedra Filosofal da era contemporânea: uma máquina eletrônica onipresente capaz de vender praticamente qualquer coisa para o maior número possível de pessoas ao redor do planeta. Poder, riqueza, dominação.

Como, como, como seria possível abalar, ou sequer arranhar, o poderio desse colosso das comunicações? Ricos e aparentemente protegidos da revolução digital, muitos empresários do setor consideraram apenas os cenários positivos para o futuro.

E talvez agora vejamos como até os gigantes se esfarelam. Se o tsunami varreu imediatamente os jogadores menores, como a mídia impressa ou o rádio, em tempo a TV começou a ser afetada pela “radiação” da era digital, tão letal quanto as ondas que demoliram as outras mídias. A internet foi mais insidiosa e mais perversa na corrosão do lucrativo feudo da televisão. Como uma bomba de nêutrons, a internet não teve efeito instantâneo sobre a instituição, mas transformou radicalmente o público da televisão.

Na era pré-internet, esse público já tinha dado sinais de rebelião, com a chegada da TV a cabo e do lançamento dos gravadores domésticos de vídeo. Nos dois casos, as grandes redes e sua rede de parceiros comerciais conseguiram contornar o problema, usando soluções criativas, políticas, comerciais, tecnológicas, jurídicas e até puramente criminosas. Esse padrão é muito frequente no setor de mídia, diga-se. 

Um meio de comunicação que se sente ameaçado por concorrentes novos tenta primeiro vencer pela inteligência criativa, e depois faz investidas cada vez mais agressivas em cada esfera de atuação do inimigo. Às vezes essa forma de ataque funciona, às vezes não. Mas agora a onda digital varreu tudo, inclusive as torres mais altas. Diferentemente dos outros meios de comunicação, a televisão ainda tem muito fôlego, então será uma extinção em câmera lenta.

Surge New Screen, um novo meio a partir do antigo. É uma neo-televisão, muito maleável, muito plástica. Randy não é um bloco monolítico, nem estruturada como uma rede de emissoras afiliadas. Ao contrário, Randy é feito puramente de programação, e não de canais. New Screen é uma nuvem de conteúdos televisuais (séries, filmes, documentários, eventos esportivos, etc.) que podem ser selecionados e montados de acordo com a vontade do consumidor — e não na forma de “pacotes” ou “combos” impostos. O fenômeno do “cord-cutting”, os cancelamentos de assinaturas de TV paga, é a maior preocupação atual das operadoras nos EUA.

New Screen é Netflix (seu mais brilhante exemplo). Também é o serviço Amazon Fire. E mais todas as iniciativas de streaming e programas on-demand que as empresas tradicionais de TV estão lançando, desde a Globo até a HBO. É tudo on-demand, e agnóstico em termos de plataforma, sistema operacional e hardware. New Screen não tem grade de horário, nem horários de qualquer tipo. Tem “binge-watching”, que é a possibilidade de ver uma temporada inteira de uma série inédita — uma heresia impensável para a velha TV.


Essa “morte anunciada” da televisão pode soar estranha para quem ouve dizer que vivemos uma nova Era Dourada da TV. Só que alguns críticos veem nessa era de ouro o canto de cisne da TV tradicional. Como a TV tem bolsos muito fundos, é possível que não seja o cisne a metáfora, mas a fênix que renasce das próprias cinzas. Mas isso vai depender da inteligência dos executivos do setor — que são tão antiquados, tão nativos do século passado como seus equivalentes na indústria fonográfica e nos estúdios de cinema.

A sorte esta lancada. Como ficarao as TVs publicas nesta revolucao em transito?

com Estadao www.estadao.com.br