O mundo digital depois do leilão dos 700Mhz.
Haverá vida convergente sobre a Terra?
Vamos refletir um pouco sobre estre cenário que esta por vir com o leilão dos 700Mhz e consequente contrapartida para auxiliar na migração analógico-digital da TV Digital no Brasil.
Vamos pontuar. O destino da faixa dos 700Mhz , todos o que militavam no setor de telecomunicações sabiam, estava definido desde a reunião da UIT - União Internacional de Telecomunicações - de 1999 quando, prevendo as estimativas futuras do uso de espectro para equipamentos de telefonia wireless, recomendou-se a adoção pelos estados membros de sua liberação.
O Brasil, em reunião posterior, concordou com esta posição, mantendo ressalva colocada em rodapé do texto de adesão, no qual informava que em virtude da também vindoura migração para a TV Digital no País, reservava-se o direito de só implementar tal recomendação depois do apagão analógico. E as razões eram muitas.
O Brasil era e é, na atualidade, uma nação televisiva. 98% das moradias tem no minimo, uma televisão analógica, recebendo sinal analógico. E o cenário está mudando rapidamente. Um número expressivo de televisores digitais com interatividade já estão em uso no mercado (cerca de 30 milhões de unidades com Ginga Broadband).
O Governo Federal optou por uma politica de investimentos em inovação. Durante estes últimos anos temos vistos um misto de programas de incentivo ao P&D e a consequente implantação de produtos como, também, projetos estratégicos que privilegiassem as tecnologias de ponta. Foi assim com a adoção da TV Digital, com a politica de fomento a fabricação de chips, com o implemento de design houses, da politica de suporte as start ups e, especialmente a criação de um ecossistema que ancorasse o Plano Nacional de Banda Larga.
Os resultados, demandando analises mais aprofundadas sobre suas consequências, mostram que ainda há muito por fazer. A questão das infraestruturas, das tecnologias de carreamento de dados por meios físicos ou sem fio, a questão ligadas a recepção dos sinais e da ultima milha e, por fim, os receptores domiciliares ou pessoais vem acumulando avanços e decepções. Mas não há como negar: Com a proximidade de um solução final para o uso do espectro, com o acompanhamento pelo Governo da antiga recomendação da UIT, os nós parecem estar no ponto de desatarem-se
A criação de um processo de contrapartidas em relação ao desalojamento dos canais de radiodifusão dos canais 52 a 68, correspondente as faixas de banda superiores aos 700Mhz tem obrigado a todos a dedicar sua atenção a soluções eficientes, baratas, praticas e, especialmente convergentes.
Os dispositivos portáteis como os celulares com conexão a Internet de Alta Velocidade saem de fábrica com soluções multibanda. Portanto cai o mito de que aqueles fabricados nos EUA não poderão ser usados em regiões onde haja sinal em 2.5Ghz. E vice-versa.
Outra questão que passa a ser estudada com afinco pela Anatel. O uso de interatividade em sua versão full, ou seja, não apenas com receptores com o conversores preparados para a versão broadband, utilizando somente a Internet para transmitir e receber dados, mas operá-los, igualmente via radiodifusão para os downloads de aplicativos HTML e audiovisuais, esta sendo vista com bons olhos.
O Projeto Brasil 4D, promovido pela EBC, governos municipais, estaduais, universidades e empresas privadas comprovou com suas provas de conceito em João Pessoa e em Brasilia, sua viabilidade para ser oferecido com,o uma solução convergente, com canal de retorno via tecnologia 3G. Com ele pode ser embarcar aplicativos daquela ordem para público de baixa renda, como os os beneficiários do programa Brasil sem Miséria do Governo Federal e inscritos no programa Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida.
Nossa torcida agora e que a visão de futuro onde radiodifusão e telecomunicações encontrem modelos que remunerem seus investimentos, em que se as politicas públicas sejam alçadas ao patamar constitucional e que este esforço de muda tecnológica, seja vista como uma grande janela de oportunidade para se receber recursos da inciativa pública e privada, nacional ou estrangeira e atinja os objetivos de ampliação do parque produtivo de ponta brasileiro e suas obvias consequências de criação de empregos qualificados e de melhores serviços de comunicação
Isto não é utopia. Basta vontade politica.
A criação de um processo de contrapartidas em relação ao desalojamento dos canais de radiodifusão dos canais 52 a 68, correspondente as faixas de banda superiores aos 700Mhz tem obrigado a todos a dedicar sua atenção a soluções eficientes, baratas, praticas e, especialmente convergentes.
Os dispositivos portáteis como os celulares com conexão a Internet de Alta Velocidade saem de fábrica com soluções multibanda. Portanto cai o mito de que aqueles fabricados nos EUA não poderão ser usados em regiões onde haja sinal em 2.5Ghz. E vice-versa.
Outra questão que passa a ser estudada com afinco pela Anatel. O uso de interatividade em sua versão full, ou seja, não apenas com receptores com o conversores preparados para a versão broadband, utilizando somente a Internet para transmitir e receber dados, mas operá-los, igualmente via radiodifusão para os downloads de aplicativos HTML e audiovisuais, esta sendo vista com bons olhos.
O Projeto Brasil 4D, promovido pela EBC, governos municipais, estaduais, universidades e empresas privadas comprovou com suas provas de conceito em João Pessoa e em Brasilia, sua viabilidade para ser oferecido com,o uma solução convergente, com canal de retorno via tecnologia 3G. Com ele pode ser embarcar aplicativos daquela ordem para público de baixa renda, como os os beneficiários do programa Brasil sem Miséria do Governo Federal e inscritos no programa Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida.
Nossa torcida agora e que a visão de futuro onde radiodifusão e telecomunicações encontrem modelos que remunerem seus investimentos, em que se as politicas públicas sejam alçadas ao patamar constitucional e que este esforço de muda tecnológica, seja vista como uma grande janela de oportunidade para se receber recursos da inciativa pública e privada, nacional ou estrangeira e atinja os objetivos de ampliação do parque produtivo de ponta brasileiro e suas obvias consequências de criação de empregos qualificados e de melhores serviços de comunicação
Isto não é utopia. Basta vontade politica.
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