segunda-feira, 22 de abril de 2013

A era do consumidor e o protagonismo na escolha. Estamos preparados?

Você já pensou como estão as relações humanas passados vinte anos do lançamento da Rede Mundial e da evolução das mídias sociais ? Obviamente, falta perspectiva histórica para termos a compreensão da dimensão completa  diante das profundas mudanças que estão ocorrendo. 

Mas já é possível percebê-las. A intensidade das quebras de paradigmas e nas mentalidades já preconizam um novo ambiente de coexistência entre a oferta de inovações tecnológicas e seus agregados, os dispositivos, sejam portáteis, moveis ou fixos.

As pessoas já consomem o que lhes interessa e recebem as informações da maneira que lhes parece mais conveniente. Hoje não se pode afirmar que um serviço X será mais competitivo e que uma tecnologia seja matadora sem perceber se um grupo majoritário de indivíduos escolheu para suas necessidades esta ou aquela tecnologia sem risco de erro

As empresas estão criando centros de discussão onde o consumidor é o grande Guru e, por vezes, o elemento chave na concepção de produtos que possam ler os hábitos individuais e arriscar torná-los coletivos. Quebrou-se o conceito de escala industrial, pois como os consumidores tem hábitos diferenciados tem-se que estimar medidas e que personalizar ofertas. 

Esta a industria preparada para a era do consumidor? Tudo leva a crer que o mercado tem se esforçado para obter resultados no que se chama de cenário disruptivo. 
Mas estamos preparados na universidade para ensinar, estabelecer praticas pedagógicas que possam fazer frente a esta realidade que se transforma em ritmo alucinante? 

Reunidos em Salvador, pró-reitores das universidades publicas brasileiras discutiram no seminário de educação e cultura nas Universidades este e outros temas relevantes da contemporaneidade.A preocupação é evidente. Muitos palestrantes, porém ainda a minoria, revelaram seu desconforto com os novos paradigmas de comportamento revolucionário imposto a sociedade e as mais jovens em razão das ofertas tecnológicas e tornam a cauda longa um conceito vamos dizer, ultrapassado, modificado por estas disrupturas físicas e/ou digitais

Ha muito o que aprender, planejar, propor. Mas é necessário incluir os temas certos e não ter receios. Ouvir os jovens é uma dos caminhos mais acertados.  

Vamos ouvir a quem esta dando as cartas. O indivíduo deste novo tempo camaleônico e transdisciplinar.

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