segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A questão do set top box. Vamos continuar esperando?

Peço desculpas a  todos por não ter podido publicar meus textos nos últimos três dias em virtude de estar acometido de forte gripe. Mas estamos de volta.

(Imagem Google)

Desde quando se estabeleceu uma política de apoio a TV Digital durante o período de adoção do sistema nipo-brasileiro em 2006, a então Ministra Chefe da Casa Civil da PR, Dilma Rousseff solicitou aos assessores que fizessem um plano de atendimento ao publico de baixa renda através de receptores baratos. Eram outros tempos. O Ginga não passava de uma ideia e a questão dos Smart TVs ainda era incipiente em termos de decisão globalizada pelas manufaturas.

O plano não prosperou apesar das tentativas neste sentido. E, depois disto, pouco se fez como política de estado para mitigar esta questão que não e, como advogam alguns, questão de somenos importância: 

1. Há um consenso entre varias instituições como SAE, IPEA, Banco do Brasil, Caixa Econômica de que um número estimado entre 15 a 20 milhões de famílias que não terão, salvo contingências positivas no curso de nossa economia que possam modificar parcial ou totalmente a curto prazo tal cenário, condições comprar um televisor digital com conversor embutido. 

2. O set top box ou terminais de conversão e integração de mídias já estão sendo vistos por parcela significativa  dos especialistas como um instrumento capaz de gerar compatibilidade entre sistemas e aplicativos por seu perfil de receptor e agregados de baixo custo passível de modificações a distancia   ou mesmo considerando-se sua troca por outro com  mais opções de usos e serviços depois de um tempo estimado em dois a trés anos.

(Imagem Google)


3. Os televisores tem vida mais longa estimada sua troca entre sete a dez anos. Assim seria interessante trabalhar em seguros voltados para o publico consumidor com capacidade econômica mais deprimida. Um projeto onde se pudesse agregar novos serviços que emprestassem a este segmento o interesse de utilização destes terminais e oferecendo a ele novos formatos entre estes a interatividade voltada para a chegada das políticas publicas  a casa de todos os brasileiros via TV aberta digital.

Deste modo, criar um programa que inclua política industrial para facilitação da produção de um perfil de set top box que seja adequado a oferecer estes novos serviços públicos a todos os brasileiros indiscriminadamente via TV digital aberta, sem correr riscos de esbarrar no gargalo de produção de uma demanda que atenda a este 15 a 20 milhões de domicílios e fundamental para um projeto que queira objetivamente por a TVDi  a serviço da melhoria da qualidade de vida dos brasileiros e da disseminação da própria TvD no Brasil 

Voltaremos a este tema neste espaço. 

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