Internet lenta e insegura barra crescimento de TV conectada
DANIEL CASTRO/NTV
O gerente de conteúdo da Samsung, Marcelo Natali, fala sobre como as TVs conectadas poderiam melhorar
A lentidão da internet e a falta de segurança para o usuário são barreiras para o crescimento dos televisores conectados no Brasil e na América Latina.
A afirmação é de Marcelo Natali, gerente de conteúdo de smarTVs da Samsung, que apresentou estudo sobre o comportamento usuários de televisores conectados à internet no seminário TV.apps, realizado em São Paulo.
Segundo a Samsung, em 2017 metade dos televisores em uso nas residências do mundo serão conectadas, mas delas, somente 2% estarão na América Latina. Serão mais de meio bilhão de aparelhos oferecendo ao telespectador uma nova experiência de se ver televisão.
As TVs conectadas, ou smarTVs, permitem ao telespectador assistir televisão via internet, por meio de aplicativos. A explosão do consumo desse tipo de televisor promete criar uma "nova" mídia. Os fabricantes pretendem faturar com publicidade e banners nos aplicativos, competindo por anunciantes com as redes de televisão.
Mas, além da insegurança e da lentidão da internet, a navegação complexa dos televisores também afasta os telespectadores, admite Natali, num mea-culpa. “As TVs conectadas têm interface simples, mas a nevegação é complexa e lenta. Esse é um trabalho que a gente, fabricante, tem de melhorar muito. Televisor ainda não é computador”, disse o executivo.
Segundo a Samsung, 70% das pessoas que compram televisores conectadas da marca ativam o produto, ou seja, de fato o conectam na internet. Aplicativos como da Netflix têm alta aprovação. O usuário, de acordo com o fabricante, aprova também conteúdos grátis patrocinados por anúncios, alta definição e vídeos que possam ver a qualquer hora.
Porém, reprova interatividade, aplicativos para se ver TV tradicional e vídeo-chamadas.
A Sony também falou no TV.apps. “A gente está vendendo quatro TVs conectadas por minuto, e de cada quatro televisores vendidos hoje, uma é conectada”, anunciou Leonardo Castro, responsável por conteúdo subsidiária brasileira da empresa.
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