segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Computacao em nuvem, projeto que vai muito devagar no Brasil


Operadoras engatinham no mercado de computação em nuvem
Apesar dos esforços, operadoras brasileiras ainda engatinham para ganhar a confiança dos clientes num mercado dominado por gigantes internacionais
Getty Images
homem digitando em notebook
Computação: expectativa é que o cloud computing movimente 257 milhões de dólares no Brasil em 2013, podendo atingir 798 milhões de dólares em 2015


As operadoras de telecomunicações do Brasil ampliaram sua oferta de serviços de computação em nuvem para clientes corporativos, mas apesar dos esforços, ainda engatinham para ganhar a confiança dos clientes num mercado dominado por gigantes internacionais de tecnologia e empresas especializadas em data centers.

A computação em nuvem (ou cloud computing, em inglês) é o uso de memória e poder de processamento de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet.



O uso dessa tecnologia tem se intensificado nos últimos anos, mas ainda se trata de um mercado pequeno no país, disse diretor da empresa de pesquisas IDC, Alexandre Campos Silva.

O mercado é atualmente dominado por gigantes como Microsoft, IBM, SAP e Oracle, e por empresas especializadas, como Alog, Locaweb e Totvs.

"Como para oferecer cloud é preciso links de Internet, providos pelas operadoras, elas vislumbraram oportunidade de entrar num mercado crescente em que podem obter receitas", disse Silva.

A expectativa é que o cloud computing movimente 257 milhões de dólares no Brasil em 2013, podendo atingir 798 milhões de dólares em 2015, segundo o IDC.



Para os clientes corporativos, a vantagem da nuvem é o custo menor na comparação com um servidor físico, além de ser um serviço flexível, em que a companhia pode aumentar ou diminuir a capacidade de armazenamento e processamento de acordo com suas necessidades e a sazonalidade do negócio.

A Vivo entrou no segmento em abril de 2012 com foco em companhias de grande porte. A operadora não informou o número de clientes, mas disse ter mais de 3 mil servidores virtualizados, segundo o diretor do segmento de empresas da Telefonica/Vivo, Maurício Azevedo.

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