segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Com 47 marcas e 277 modelos, venda de tablets cresce 228% em 2013 no Brasil


Vendas de tablets no Brasil crescem mais de 200% em 2013

Com a entrada de produtos mais baratos, o impacto no preço médio foi de 42%


Entre janeiro e agosto deste ano, o número de marcas de tablets no Brasil saltou de 24 para 47 em relação ao mesmo período de 2012. São 244 modelos no mercado contra 83 no ano passado, uma diversificação que contribuiu para o aumento de produtos com a conectividade apenas Wi-fi (sem 3G/4G).

Com a entrada de produtos mais baratos, o impacto no preço médio foi de 42%. Os dados constam do estudo divulgado pela GfK – quarta maior empresa de pesquisa de mercado do mundo – na 10ª Conferência Anual da GfK. O evento, realizado esta semana, em São Paulo, teve como tema “O impacto do momento político e econômico do Brasil no consumo de bens duráveis”.

“Com novos entrantes na categoria, o produto ficou mais acessível. Isso gerou um crescimento de três dígitos: 228% foi o crescimento no número de unidades vendidas de tablets entre 2012 e 2013 (jan-Ago) no Brasil. Dos consumidores que compraram o produto, 47% utilizaram a internet, 34% loja de shopping e 14% loja de rua”, afirma Alex Ivanov, Gerente da Área Digital da GfK.


Entre os dois anos, houve aumento principalmente dos tablets abaixo de R$300,00, que representam atualmente mais de 1/3 das vendas da categoria. Entre os produtos 3G/4G, com posicionamento de preço mais elevado, a queda de preço ocorreu com o aumento de produtos na faixa de R$800 – R$1.100.

Para o consumidor, ouvido pela GfK em uma pesquisa realizada em outubro nas principais capitais, o principal atributo de compra para tablets deixou de ser a capacidade de memória (2012) para dar lugar ao quesito preço, (2013).

A categoria de notebooks representa 51% do volume de IT formado por Desktops, AIO, Netbook e Tablets em Agosto/13. No período de janeiro a agosto de 2013, comparado com o mesmo período do ano anterior apresenta crescimento de 3% em volume e 8% em valor, com acréscimo no preço médio do produto de 5%.

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