segunda-feira, 19 de agosto de 2013

SET quer padrao mundial para o middleware ISDB-T

Reproduzo abaixo alguns dos dados apresentados hoje, no encontro do ISDB-T Internacional realizado no ambiente do Congresso da SET em Sao Paulo


Interatividade e Novas Tecnologias

  1. Interatividade - Cenários
Interatividade

É qualquer capacidade de interação com o usuário desenvolvida no ambiente da TV. No caso brasileiro obedece ao padrão Ginga.
Os componentes da interatividade precisam ser transmitidos pelas emissoras através do sinal de TV Digital para que possam chegar às residências. Cenários mais comuns incluem sobreposição ao vídeo ou enquadramento do vídeo em uma janela e quem determina isso é o radiodifusor.
Cada emissora define o período no qual a interatividade é transmitida e se está ou não diretamente associada com atrações de sua grade de programação.

Ginga: Mitos e Realidades
Mitos
  1. O Ginga não está pronto.
  2. Com o Ginga é possível desenvolver aplicações que qualquer empresa vai poder colocar no ar.
  3. Com o Ginga posso “baixar” aplicações da Internet pelo Canal de Interatividade.
  4. O Ginga é muito pesado e custa caro para os fabricantes.
Realidades

O Ginga é uma realidade. Implementações comerciais do Ginga estão embarcadas pela maioria dos fabricantes atuais e várias aplicações são veiculadas na grade da maioria das emissoras em São Paulo, Rio e outras capitais.
  1. Pelo padrão (e pela legislação), só os radiodifusores podem controlar o que está sendo transmitido no espectro de radiodifusão.
  2. O radiodifusor pode comandar um acesso a um servidor na Internet e até baixar uma aplicação de lá, mas a aplicação que fará isso deverá ser autenticada e segura.
  3. O Ginga requer pouca memória e recursos dentro de uma infraestrutura de TV ou STB modernos. Em geral as Smart TVs já tem todo o hardware necessário ao Ginga.

  4. Ginga: Mitos e Realidades
Mitos
  1. O Ginga está na mão apenas dos grandes radiodifusores.
  2. Quem tem TV a cabo ou satélite não vai precisar do Ginga.
  3. O Ginga morreu com a Smart TV.
  4. O Ginga já é uma idéia “velha” e perdeu o bonde depois de 4-5 anos da entrada da TV Digital sem ter decolado.
Realidades
  1. A cadeia de valor com possíveis clientes de aplicações Ginga se compõe dos radiodifusores (que são parte de uma rede que envolve centenas de afiliadas, retransmissoras, etc.), mas também agências de publicidade, patrocinadores, produtores de conteúdo independentes, etc.
  2. A experiência do telespectador da TV por assinatura vai ter que ser pelo menos igual ao da TV aberta gratuita. Se houver aplicações Ginga no sinal aberto o sinal das TVs pagas terá que retransmiti-las.
  3. O Ginga pode conviver no ambiente de Smart TV e na verdade complementar esse ambiente com aplicações ligadas ao conteúdo.
  4. No Japão e Inglaterra os mais novos sistemas de interatividade só agora começam a entrar no ar depois de 4-5 anos sendo desenvolvidos. E apresentam potencial similar ao Ginga.
Ginga no Mercado Atual
  •   3 Milhões de TVs com Ginga já vendidas no mercado.
  •   Quase todos os principais fabricantes de TVs já têm produtos com o
    Ginga.
  •   Todas as principais redes de TV aberta já transmitem aplicações Ginga em seus sinais de TV Digital. A maioria das emissoras transmite aplicações em várias capitais.
  •   As emissoras têm estratégias variadas e cobrem em maior ou menor grau a grade atual de programação em horários nobres ou através de “portais” que agregam diversas capacidades e não são atrelados a um programa específico na grade.
Governo Brasileiro incentiva o Ginga no PPB

Governo altera PPB de televisores para incluir o software de interatividade Ginga
24/02/2012
Brasília (24 de fevereiro) A partir de 2013, o software brasileiro de interatividade Ginga terá que ser instalado em 75% dos televisores com tela de cristal líquido fabricados na Zona Franca de Manaus. As empresas que quiserem iniciar a produção este ano, entre 1o de julho e 31 de dezembro, poderão deduzir essa produção da cota de 2013. A exigência de inclusão do software aumenta para 90% da produção, a partir de 2014, conforme portaria publicada no Diário Oficial desta segunda-feira pelos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

A Portaria Interministerial no 140 altera o Processo Produtivo Básico (PPB) já existente para televisores com tela de cristal líquido e estabelece o cronograma a ser seguido, pelos fabricantes, para inclusão do Ginga nos aparelhos. É a partir do PPB que o governo estabelece o índice de nacionalização que a empresa deve cumprir para ter direito aos benefícios fiscais concedidos às empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus e às fabricantes de itens de informática instalados em qualquer parte do país.

A especificação do Ginga é hoje padrão internacional validado pela ITU (International Telecommunication Union) agência da ONU para padrões internacionais nas áreas de Telecomunicações, Radiodifusão e TI e é regulado em nível nacional por um conjunto de normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Para o governo brasileiro, a implementação do Ginga na tevê digital incentivará a indústria de softwares interativos no país e será uma oportunidade de conectar as políticas públicas de apoio à inovação e de desenvolvimento da produção - com valor agregado baseado em conteúdo local.

Potencial do Mercado Ginga

Atualmente a estimativa do mercado brasileiro é um total de mais de 100 Milhões de TVs com uma cobertura de 65 Milhões de lares (mais de 90% da população).
Fabricantes venderam 13 Milhões de TVs em 2011 (dos quis 10 Milhões já são TVs LCDs / Plasma).
De 2012 a 2014 os números crescerão em preparação para a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas no Rio de Janeiro em 2016.

Mercado Ginga até 2014
Com o incentivo do governo através do PPB o mercado terá
30 Milhões de TVs com Ginga no mercado em 2014.

  •   O novo regulamento que rege a TV por assinatura publicado pela Anatel este ano já indica um incentivo à adoção do Ginga pelas operadoras de TV paga.
  •   A próxima fronteira seria a adoção do padrão Ginga pelas operadoras de TV paga. A Anatel deve trabalhar em regulamentação específica para a inclusão da interatividade no SEAC (*). A Norma regulamentada já prevê que o conteúdo dos canais abertos não deve ser alterado.
  •   O Ginga permite a comunicação com aplicações em dispositivos como
    smartphones e tablets, apresentando a possibilidade de sincronização
    de conteúdo e interatividade na 2a. Tela.
Brasil: 5o mercado de TV Digital em 2016

Brasil

A convergência da Radiodifusão + Internet está mudando o mundo e o Brasil será um dos líderes no novo mundo


Interatividade avançada -Tendências

Quais as tendências e o potencial da interatividade?

Integração com Cloud TV e Social TV
Disponibilidade nos Smart Devices (inclusive Smart TVs) Uso integrado em Múltiplas Telas

Novos padrões que representem a convergência das tecnologias acima


A crescente adoção da TV Digital no mundo cria novas oportunidades para a comunidade de desenvolvimento. O Ginga é a plataforma ideal para a conexão entre TV e serviços na Internet por incluir tecnologias capazes de usar protocolos e serviços (Web Services, SOA) que prontamente permitem a integração com servidores e serviços Internet 


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