terça-feira, 3 de setembro de 2013

Smartphones superam no ano a venda de celulares comuns





Essa mudança já havia sido registrada inicialmente pelo IDC no primeiro trimestre do ano. No período, foram comercializados em todo o mundo 216,2 milhões de smartphones, valor correspondente a 51,6% do total de telefones celulares vendidos (total de 418,6 milhões). A venda de smartphones (aparelhos com sistema operacional robusto) chegou a 8,3 milhões de aparelhos em 2013 em um crescimento de 100% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo estudos da consultoria IDC estes celulares superaram pela primeira vez os celulares comuns, também chamados de "features phones" - 54% contra 45% do total de unidades comercializadas.

Com apenas 5,6 milímetros de espessura, o Vivo X3 reivindica o posto de ""smartphone mais fino do mundo"". O celular é mais fino que o Huawei Ascend P6 (que tem 6,1 mm) e o iPhone 5 (com 7,6 mm). Fabricado pela chinesa BBK, o aparelho vem com tela de 5 polegadas, processador quad-core, 1 GB de RAM, câmera frontal de 5 megapixels e traseira de 8 megapixels, além de armazenamento de 16 GB. Por enquanto, o Vivo X3 é vendido na China por 2.498 yuans (R$ 970) Divulgação

Dos 8,3 milhões de smartphones comercializados, 90% rodavam sistema operacional Android (o restante do mercado fica principalmente com iOS, da Apple, Windows e Blackberry OS). Os aparelhos inteligentes com suporte a mais de um chip corresponderam a 40% das vendas (ante 15% do mesmo período em 2012). Já o preço médio desses aparelhos no mercado brasileiro ficou em US$ 240 (cerca de R$ 560), contra US$ 316 (cerca de R$ 735) no primeiro trimestre do ano. 

Se considerado todo o mercado de celulares no Brasil (soma de telefones simples e inteligentes), o crescimento ao ano foi de 3%, chegando a 15,5 milhões. Isso porque, enquanto os smartphones subiram 110%, os feature phones apresentaram retração de 35%, com 7,2 milhões de unidades comercializadas.

Entre os motivos para a popularização dos aparelhos mais robustos, estão a ampliação de oferta de produtos em diferentes faixas de preço, o aumento das promoções e a forma como os aparelhos estão sendo expostos - tanto na operadora como no varejo. Leonardo Munin, analista de mercado da IDC Brasil, também aponta a desoneração fiscal aplicada aos smartphones de até R$ 1500,00 pois ajudou a queda substancial dos preços.

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