Cápsula do Tempo de Steve Jobs é encontrada 30 anos depois
Enterrado em 1983, tubo recheado com objetos dos participantes de uma conferência de design, incluindo Steve Jobs, ficou três décadas perdida
Steve Jobs e John Sculley, nos anos 80: mouse usado por Jobs no computador Lisa foi parar em uma cápsula do tempo encontrada nesta semana
Nos idos de 1983, Seve Jobs e outros participantes da Conferência Internacional de Design, que aconteceu em Aspen naquele ano, aproveitaram o momento para eternizar objetos caros a eles dentro de um grande tubo que ficou conhecido como “Tubo do Tempo de Aspen".
De acordo com o site CNET houve quem resolvesse enterrar um cubo de Rubik ou um disco da banda The Moody Blues. Jobs, contudo, resolveu deixar para a eternidade o mouse usado por ele no Lisa, um dos primeiros computadores desenvolvidos pela Apple. E graças a este pequeno acessório é que o tal tubo acabou ficando conhecido como “A Cápsula do Tempo de Steve Jobs”.
A ideia da organização do evento era a de recuperar a cápsula em 2000, mas, segundo relatou o CNET, por alguma razão desconhecida, a escavação não foi realizada. E aí, quando resolveram finalmente encontrá-la, não conseguiram determinar a sua localização exata.
Isso até que a equipe do programa “Diggers” (Escavadores), do canal da National Geographic, resolveu entrar no jogo e ajudar a organização do evento a encontrar a tal cápsula, que há 30 anos estava perdida. Eles finalmente a encontraram ontem.
Ainda não há nenhum sinal do mouse de Steve Jobs e poucas informações do que, de fato, está lá dentro. Isto porque, segundo explicado pela equipe do programa ao site, havia tanta coisa enterrada que o desafio agora será o de catalogar todos os objetos, descartando os que já estão comprometidos e cuidando dos que estão em boas condições.
Mas não é só do mouse que os “escavadores” estão atrás. Ainda de acordo com a CNET, a cápsula pode estar recheada de fotografias da época, além de seis latas de cerveja. “O cara que escavar tudo isso estará suado e irá apreciar uma cerveja”, disse na época o presidente da conferência, Harry Tague. O estado da bebida segue desconhecido.
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