segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Comite da Internet defende que quem posta mensagem responda por abuso.

CGI.br defende dono de mensagem na rede como responsável

Governo defende que dono de mensagem ofensiva seja responsabilizado criminalmente e não o provedor 

Pessoa usando computador
Pessoa usando computador: governo defende que apenas o autor da mensagem se resposabilize por uma mensagem ofensiva


Depois de reunião com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, o coordenador do Comitê Gestor da Internet, Virgílio Almeida, anunciou que o governo defende que, em caso de textos ofensivos publicados nas redes, o dono da mensagem seja responsabilizado criminalmente e não o provedor.

Foi a primeira reunião de que Dilma participou com o grupo que está discutindo o marco civil da internet. O interesse da presidente sobre o tema aumentou depois das denúncias de espionagem sobre e-mails trocados por ela com outros integrantes do governo e de invasão de sites de empresas públicas como a Petrobras, conforme vazamento de dados por Edward Snowden, ex-técnico da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.




Segundo o coordenador, "a posição essencial do comitê gestor é a manutenção da neutralidade da rede, a proteção da privacidade e a não imputabilidade do meio no que se refere aos usuários, ou seja, aquela mensagem que está no provedor seria inimputável ao provedor, mas sim ao dono da mensagem. A não ser que haja uma ordem judicial", declarou Almeida, em entrevista, após salientar que atualmente não existe qualquer regulamentacaos obre o tema e o CGI defende a neutralidade de rede.

O coordenador do grupo defendeu ainda que os dados sob a responsabilidade do governo fiquem armazenados no Brasil. "E seria inadmissível que sejam armazenados fora do País", disse Almeida, repetindo o que a própria presidente Dilma Rousseff havia declarado, após a divulgação das primeiras denúncias de vazamentos de dados de integrantes do governo e de empresas brasileiras. Na época, a presidente pregou que é fundamental que dados brasileiros fiquem armazenados no Brasil.

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