quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Linguagem Convergente. Vc sabe o que e?


A busca do entendimento do que significa linguagem convergente

A convergência das mídias está relacionada com a revolução digital, que nasceu com a cultura do computador como mediador da comunicação. No século passado, ele era apenas uma máquina de processar números e, de repente, na sua evolução, começa a absorver outros sistemas de linguagem. Essa e a visão da professora Lucia Santaella.

Já no começo dos anos 80, ela escreveu um artigo sobre o “Videotexto”. Ela costuma dizer que esta tecnologia é uma espécie de a “Idade da Pedra da internet”. Nesse trabalho aconteceu uma coisa fantástica: a linguagem verbal saltou do papel para a tela eletrônica. Então, a gente mal consegue imaginar o significado que isso teve e continua tendo.


O computador absorve essa linguagem, traduz numericamente e devolve na tela pra nós exatamente na sua forma original. Você recebe a imagem como imagem, a palavra como a palavra, o som como som e o vídeo como o vídeo.

Isso é chamado de convergência das mídias, ou seja, é quando tudo converge para o computador, somada a capacidade que a máquina tem de nos devolver essas linguagens como elas são originalmente.

Jenkins afirma em sua obra que esta convergencia de linguagens  terceira estética, por sua vez, chega munida de poderes que poderão revolucionar as idéias, o pensamento, o comportamento e a criatividade artística tanto por parte do produtor da arte quanto do receptor, que nesse momento especifico também se hibridiza em sua relação com a obra, pois, ele passa a ser ao mesmo tempo construtor, executor, emissor e receptor deste projeto artístico. “Lembrem-se disto: a convergência refere-se a um processo, não a um ponto final.”



E pensando na convergência como processo; percebemos que os exemplos apresentados neste artigo são representantes desse momento de elevação de status, onde a ação do artista, e a maneira com que ele utiliza uma ferramenta reformulam toda a tradição da construção e desenvolvimento das artes visuais, como também a sua recepção em novos territórios e públicos diferenciados. 

Essa tríade - arte, tecnologia e convergência possui um caminho próspero no contexto contemporâneo. Penso que não estamos distantes ou perto dessa quebra de paradigma nas artes visuais, mais sim, estamos dentro do próprio.


E por estarmos dentro dele, ainda relatamos a complexidade de algumas pessoas em entender que esta arte visual expandida não se estabelece através de uma linguagem; a coletividade e o hibridismo de várias linguagens é quem fornece os parâmetros de sua existência artística. 


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