segunda-feira, 29 de julho de 2013

Chips desenvolvidos por suíços imitam o cérebro e avisam sobre problemas no coração.


Suíços inventam chips que imitam funcionamento do cérebro e podem avisar o corpo da iminência de problemas cardíacos.


Uma equipe de pesquisadores suíços criou microprocessadores (chips) que imitam o funcionamento do cérebro através de circuitos eletrônicos, anunciou a Universidade de Zurique.

Os circuitos desenvolvidos pela Universidade de Zurique e pela Escola Politécnica Federal são comparáveis a um verdadeiro cérebro do ponto de vista do tamanho, da velocidade e do consumo de energia, segundo um comunicado.Como o cérebro, os "chips neuromórficos" são capazes de tratar informações em tempo real e os circuitos eletrônicos aos quais pertencem podem ser configurados para ações específicas.

"O desafio é fabricar um sistema que se aproxime o máximo possível do cérebro humano", declarou Giacomo Indiveri, professor da Universidade de Zurique.

Em médio prazo, os novos chips poderão ser utilizados na fabricação de robôs "para permitir que evoluam de forma autônoma em determinados universos, sem serem teleguiados", concluiu Indiveri. 
A pesquisa foi publicada na edição de segunda-feira (22) da revista da Academia Americana de Ciências, a PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences).


Outro grupo de pesquisadores suíços disseram que estão trabalhando em um pequeno implante capaz de analisar o sangue dentro do nosso corpo e enviar os resultados dos exames diretamente para um médico. O chip possui apenas 14mm e foi desenvolvido por uma equipe do Instituto Federal Suíço de Tecnologia (EPFL).

De acordo com o EurekAlert dispositivo deve ser implantado embaixo da pele e pode, basicamente, analisar a concentração de substâncias no sangue para ajudar a determinar o estado de saúde de um paciente. Ele funciona graças a cinco sensores, um rádio transmissor e um sistema que faz tudo isso funcionar. 

A informação coletada pelo chip é encaminhada através de uma série de fases, desde o corpo do paciente até a tela do computador do médico. O implante emite ondas de rádio em uma frequência segura. O patch da bateria (que fica fora do corpo) coleta os dados e os transmite via Bluetooth para um telefone celular, que os envia para o médico por meio da rede de telefonia.

Imagem: Reprodução / EPFL

Essa tecnologia pode ser utilizada pelos médicos para acompanhar e monitorar o paciente antes que os sintomas comecem a aparecer. "Isso permitirá o monitoramento direto e contínuo com base na tolerância individual do paciente, e não na idade, nos gráficos de peso ou nos exames de sangue trimestrais", explica o líder da equipe de pesquisa, Giovanni de Micheli.

Outro cientista da instituição, Sandro Carrara, disse ao The Verge que o implante pode detectar uma molécula ligada a um ataque cardíaco entre três e quatro horas antes que ele aconteça. O chip ainda é um protótipo e está em fase experimental, mas os pesquisadores esperam que ele esteja pronto para ser comercializado dentro de quatro anos.





Matéria completa: http://canaltech.com.br/noticia/ciencia/Chip-implantado-no-corpo-pode-detectar-ataques-cardiacos-antes-que-acontecam/#ixzz2aShwT5u0

Fonte:
Em Genebra

23/07/201311h24

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