quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Internet Livre: Plataforma do Partido Pirata na Campus Party


Partido Pirata apoiará internet livre na Campus Party
Os defensores da internet livre chegam ao evento em meio ao planejamento do segundo encontro nacional, que deve ocorrer entre março e abril deste ano
com: Gustavo Gusmão, de  

INFO
Filipe Ricardo, um dos coordenadores do Partido Pirata em São Paulo
Filipe Ricardo, um dos coordenadores do Partido Pirata em SP: à 1h da manhã de quinta para sexta, apresentação discutirá espionagem praticada pelos EUA e o Marco Civil


Um dos grupos a marcar presença na Campus Party 2014 é o do Partido Pirata, trazendo mais de uma dezena de representantes de todo o Brasil.

Os defensores da internet livre chegam ao evento em meio ao planejamento do segundo encontro nacional, que deve ocorrer entre março e abril deste ano, e para realizar duas palestras durante a madrugada da feira.

Durante a semana - à 1h da manhã de quinta para sexta -, a apresentação discutirá a espionagem praticada pelos EUA e o Marco Civil da Internet.



O grupo anunciou a retirada do apoio à lei em dezembro passado, mesmo tendo participado da primeira reunião de elaboração do projeto e até de mandar sugestões quando a legislação foi aberta à consulta pública.

Os motivos deverão ser explicados durante a apresentação, mas Leandro Chemalle, coordenador do Partido na região sudeste, adiantou a INFO que o projeto, de certa forma, "desandou" quando chegou ao Congresso. "Apoiamos o Marco Civil montado coletivamente", disse, mostrando a preferência do Partido pela versão original da lei, sem os "pitacos" dados pelos políticos e suas influências.

Já entre sexta e sábado, também à 1h, a palestra falará sobre a formação do Partido Pirata e a criação de um coletivo. O próprio grupo, aliás, surgiu como uma "reunião" de apoiadores do movimento pirata, durante a Campus Party de 2009.



Apenas em 2012, na CP de Recife, ele foi de fato fundado, com direito à realização da primeira Assembleia Nacional do Partido Pirata.

Formalização do grupo - Conforme afirmaram Ricardo Fukeu e Filipe Ricardo, coordenadores do Partido em São Paulo, a meta agora é tornar o movimento político de fato, ganhando o direito de participar de eleições. Falta apenas uma aprovação vinda do STE, que eles esperam para daqui "um ou dois meses", para começar a coleta de assinaturas. "Já teríamos iniciado isso há tempos, não fosse por esse detalhe", disse Fukeu.

Com a autorização, ainda será preciso captar e validar 500 mil assinaturas de eleitores, de todos os estados brasileiros. A ideia é evitar problemas como o que afetou a política Marina Silva e seu Rede e Sustentabilidade, que não foi criado mesmo com cerca de 800 mil nomes. A expectativa é consegui-las ainda neste ano, para que até 2016 o Partido Pirata consiga disputar eleições oficialmente.

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