As smart grids são redes inteligentes de transmissão e distribuição de energia
com base na comunicação interativa entre todas as partes da cadeia de conversão
de energia. As smart grids conectam unidades descentralizadas de geração grandes
e pequenas com os consumidores para formar uma estrutura ampla. Elas controlam a
geração de energia e evitam sobrecarga da rede, já que durante todo o tempo
apenas é gerada tanta energia quanto o necessário.
(Google Images) |
A realidade do Smart Grid deve transformar o sistema elétrico em uma moderna rede que permitirá às concessionárias de energia e aos consumidores mudar a forma como disponibilizam e consomem energia.
Para se alcançar um novo patamar de eficiência, as tecnologias que até então eram empregadas para dar suporte à infraestrutura elétrica passarão a ser essenciais, como as tecnologias de informação e comunicação (TICs), que suportarão a utilização em larga escala de medidores eletrônicos e sensores.
A parte mais visível dessa evolução, atualmente, está no uso, em larga escala, dos medidores eletrônicos de energia, que permitirão, em curto prazo, exercitar novas modalidades tarifárias e novos comportamentos de consumo. Telecomunicações, sensoriamento, sistemas de informação e computação, combinados com a infraestrutura já existente, passam a constituir cada vez mais um arsenal poderoso que pode fazer a diferença.
Essa nova infraestrutura tecnológica permitirá a melhor administração do sistema elétrico - ativos, energia e serviços ao consumidor - resultando em uma maior eficiência técnica, econômica, social e ambiental. Junto com a smart grid, a gestão eficiente da rede elétrica é um passo
importante para que o fornecimento de energia seja confiável.
A Siemens e a
CEPEL fornecerão novos sistemas de gestão de energia para o Operador Nacional do
Sistema Elétrico. A associação Siemens/CEPEL implementará uma monitoração e uma
plataforma de controle padronizadas em quatro locais diferentes.
Com essa
solução, será possível fornecer monitoramento flexível e em tempo real, além de
controlar a rede nacional brasileira de transmissão de eletricidade. Os sistemas
serão instalados no Centro Nacional de Operação do Sistema (CNOS) em Brasília e
em três centros operacionais regionais em Florianópolis, Recife e no Rio de
Janeiro.
Vamos nos preparar para o futuro. Onde consumo planejado, eliminação do desperdício e a operação de novas fontes limpas e renováveis serão parte de um auspicioso cenário de desenvolvimento sustentável.
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