sábado, 12 de janeiro de 2013

2013. Tempo de avanços.

Chegou 2013. Aproveito para enviar a todos o leitores deste blog um tempo de êxitos pessoais e de muitas alegrias com os seus.

O que podemos esperar deste ano cujas expectativas da sociedade, em termos de projetos de infraestrutura, telecomunicações e comunicação de massa mostram-se bem altas?


                                                                    (Google images)

A nossa percepção é a de que possamos chegar ao final deste período anual com a malha de distribuição de Banda Larga ampliada e oferecida a custos acessíveis  Some-se a isto as políticas de incentivos já adotadas pela Presidenta Dilma Rousseff aliadas aos investimentos no satélite nacional.  

O clima para os investimentos intensivos como os necessários para o setor de telecomunicações não é de todo favorável. 

As empresas detentoras da concessões de serviços de telefonia fixa comutada e as que oferecem os serviços de caráter privado de telefonia móvel tem em seus conselhos de acionistas grandes dificuldades de aprovar os investimentos necessários para atender a massificação da oferta de banda larga de alta velocidade. 

Ainda vivemos num cenário onde convivem diversas plataformas de distintas gerações que vão desde o 2G, passando pelo 3G, 3G+ e o esperado 4G, mesmo que na frequência de 2.5 GHz, banda utilizada em alguns países europeus, mas que impede que os produtos LTE tem o mesmo perfil dos dispositivos oferecidos no maior mercado mundial , o estadunidense que opera na faixa dos 700/800Mhz.

Aliás, esta em discussão através de consulta publica da ANATEL a questão do uso da banda alta de UHF, entre os canais 60 e 69,utilizada historicamente pela radiodifusão especialmente para a cobertura de eventos  jornalísticos e artísticos. Sãs as frequências onde se estabelecem os enlaces para estas transmissões. Esta autorizações são dadas por períodos não superiores a 90 dias.  

Entretanto uma portaria do Ministério das Comunicações publicada pelo então ministro Helio Costa ao final de 2009, estabelece que este espaço no espectro deverá ser destinado as emissoras públicas de televisão. 

Ora, se é o Ministério das Comunicações o encarregado de produzir e implementar as politicas para o setor como explicar a desatenção da Agencia Reguladora esta norma e lança para sociedade uma consulta pública sem considerar este diploma legal em vigor?

Esta situação esta se estendendo a ponto de esgarçar-se na medida em que radiodifusores e os setores de telecomunicação de digladiam pela posse desta banda espectral. 

Ao mesmo tempo, criar-se dentro das Comunicações um grupo para estudar, propor e realizar o apagão
digital da TV previsto inicialmente para 2016. E outro para instituir politicas os conteúdos chamados criativos ( o que presume a existência de conteúdos não criativos , não é? ) com a instituição de laboratórios de produção de aplicativos. 

Já escrevi sobre este tema anteriormente. Estamos falando de aplicativos para as Smart TVs, bem no compasso dos aplicativos para a WEB, etc... Estaríamos também falando de videos interativos, objeto dos testes de interatividade da TV Pública em João Pessoa na Paraíba? Esta é opção para trabalhar com linguagem televisiva. Mas, em verdade, se tem interesse em trabalhar com linguagem televisiva ou a questão é desenvolver aplicativos para os ambientes IP? Ou os dois?

É, o ano de 2013 promete.

Nenhum comentário:

Postar um comentário