Se nos pensássemos numa politica de comunicação integrada onde tivéssemos pontuados a estratégica de implantação de back holes ( pontos de distribuição de trafego de banda larga ), de ultima milha através dos serviços de médios e pequenos provedores, somados aos esforços do programa das cidades digitais e politica de disseminação de pontos de WI-FI gratuitos em parques, prédios públicos e ao longo das estradas estaríamos nos ombreando as politicas que hoje se constroem e se aplicam nos países de primeiro mundo onde a remuneração dos investimentos de infraestrutura se dá pelos serviços.
Esta é a razão pela qual empresas de sistemas integrados de armazenamento, distribuição, desenvolvimento, manufatura e transporte estão levando de roldão as concorrentes ao oferecer esta gama de serviços integrados. Estou me referindo, obviamente, às gigantes Google, Apple e Microsoft que vem envidando esforços para que todos elementos desta cadeia estejam presentes na relação com os consumidores, agora elevados a condição de decisores no processo de oferta e demanda, num processo conhecido como comportamento disruptivo.
Hoje é possível medir a força avassaladora destes investimentos quando testes em regiões do meio oeste estadunidense comprovaram a eficiência da logística da Google ao prover as cidades de Kansas City e Oklahoma City de redes de fibras óticas e entregar seus serviços para recepção em seus próprios dispositivos como o Google TV.
Fica evidente a tendencia do maior e mais estruturado mercado de informação do mundo, os EUA, em concentrar nestas grandes corporações toda a instrumentação de oferta dos serviços de comunicação digital, especialmente com a transmissão de videos por demanda ou pela plataforma Over the Top.
A estratégia e os planos para um politica de comunicação que possa fazer frente as necessidade de universalização e massificação dos serviços de internet de alta velocidade baseada nos conceitos de integração de plataformas e na oferta de produtos digitais deve garantir que dados e audiovisuais possam chegar ao cidadão com maior oferta de banda e com preços mais acessíveis.
Isto só será possível com uma Telebrás que possa integrar serviços influenciando diretamente a politica de telecomunicações brasileira na aplicação de conceito de bits/hora mais competitivos entre as empresas, no desenvolvimento e produção de novas tecnologias que acompanhem as inovações globais e com a formação indispensável de técnicos que possam ter a chance de estudar em centros de tecnologia de ponta em países amigos.
E, claro, com as obrigações inscritas no PGMA e PGMU não há razão para os investimentos não acontecerem à altura das demandas da sociedade brasileira. Afinal, somos um mercado de respeito e que , em alguns casos, responde pela maior fatia do faturamento global das empresas internacionais de telecomunicações radicadas no Brasil
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