quinta-feira, 9 de maio de 2013

Neurodiversidade: O setor de tecnologia so tem a agradecer

(Este texto foi escrito num comp[utador com teclado para ingles, nao era meu e, portanto, esta cheio de complementos a fazer. Desculpem-me por isto.



De volta aos EUA vejo na ultima edicao da WIRED um artigo superinteressante sobre um tema que absolutamante nao entendo mas que me e fascina e hipnotiza. Trata-se da Neurodiversidade.

Os aficionados e expertos do tema, com certeza, conhecem a sociologa Judy Singer, ela propria dentro do espectro do autismo, desenvolveu uma nova palavra para descrever condicoes como a dislexia, autismo e um novo tipo mais severo de Deficit de Atencao.



Numa visao mais radical,  ela esperava destacar o focus do discurso sobre os caminhos atipicos de pensar e aprender distintos da usual maneira preconceituosa e deformada  de considerar estes deficites, desordens e desequilibrios.

Ecoando termos positivos como Biodiversidade ou Diversidade Cultural seu neologismo chamou a atencao para que muitas formas atipica de ligacoes neurais podem abrigar inusitadas habilidades e atitudes.

As pessoas autistas, por exemplo, tem prodigiosas memorias para os fatos, apresentam comumente inteligencias privilegiadas que sao demonstradas de modo a nao serem percebidas pelos atuais testes de QI e sao capazes de focar sua atencao em tarefas que tomam vantagem  de seu natural dom de detetar desajustes em trabalhos visuais.

Judy Singer fez furor no mundo cientifico ao perguntar: Quem pode dizer que forma de conexao neural deve ser usada da melhor maneira em alguma situacao? Num congresso na Europa, medicos recusaram a reconhece-la como membro das associacoes corporativas por entender que por nao ser medica e sim sociologa, nao poderia ser levada a serio.

Mas era exatamente este era o ponto a ser considerado. Esta e a maneira certa de se estudar as questoes? Apenas por um ponto de vista?  Neurodiversidade pode ser em cada bit tao crucial para a raca humana quanto biodiversidade o e para a vida em geral, afirma Singer.

Um empresa sem fins lucrativos nos EUA conhecida como Autistic Self Advocacy Network  esta trabalhando  com o Departamento de Trabalho para desenvolver praticas de capacitacao para que estes cidadaos possam trabalhar com excelente performance em varios oficios nos quais sao naturalmente predispostos.

Entre estes esta o mundo cibernetico e a confecao de aplicativos que fazem parte do cast de capacidades dos autistas, por exemplo. Google, Yahoo, Microsoft e outras empresas do setor ja estao empregando estas pessoas e estamos esperando para breve que as pesquisas realizadas por Stanford ou mesmo Berkeley possam comprovar estes fatos.

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