segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A morte do Ginga C?

Estou estarrecido! Novamente iremos a uma reuniao do GIRED sem que previamente, nós da TV Publica,  tivessemos participado de algumas decisoes deste Colegiado e que serao tomadas nesta proxima quarta feira, dia 20/01 . 
Por exemplo, na questao da interatividade: a informacao que nos chega e que das antigas 14 milhoes de caixinhas conversoras, apenas 5 milhoes carregarao o Ginga C. Outras 12 milhoes de caixinhas serao entregues aos inscritos no Cadastro Unico , porem sem GINGA, portanto sem interatividade. 
Conclusao: estes numeros sao concernentes a distribuicao de caixinhas em cidades de mais de 100 mil habitantes. As cidades menores ( onde a incidencia do Bolsa Familia é maior ) ficam de fora. Decidiram somente pela sintonia do sinal de audio e video, sem aplicativos, sem inclusao digital.
Meu espirito hoje esta ferido e triste.
Em nome da memoria do prof. Luis Fernando criador da linguagem NCL utilizada no Ginga, e que passou os ultimos meses de sua vida escrevendo as extensoes do Ginga Pleno, permitindo a interatividade para TV aberta e gratuita para publicos sem Internet,  faco aqui meu veemente protesto contra esta decisao .
 Este lindo sonho do acesso  a servicos digitais gratuitos e interativos pela TV aberta parece  estar no fim.
Isto sem que pudessemos apresentar alternativas de baixar custos da caixinha como gostariamos de propor a EAD e que trouxemos esta semana de nossa viagem ao CES em Las Vegas. Nao tivemos a oportunidade de apresenta-la e nem de propor os testes em Brasilia de um SeT TOP BOX mais em conta e com boa performance mantendo a presenca dos servicos interativos e que ja esta pronto.
Vamos ainda tentar mostrar esta possibilidade, porem, se nao conseguirmos, esta quarta feira parece ser o canto do cisne do Ginga C e da interatividade pela TV. Se for assim, é uma lastima!

2 comentários:

  1. Acordem!
    Não há espaço para boas intenções enquanto houver interesse econômico influenciando decisões de políticos interesseiros.

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  2. Acordem!
    Não há espaço para boas intenções enquanto houver interesse econômico influenciando decisões de políticos interesseiros.

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